Rodolfo Juarez
Há 540 dias
das eleições regionais de 2026, já se percebe movimentação especial,
principalmente entre os pré-candidatos, dirigentes políticos e, até eleitores
que se apressam em apresentar-se às suas lideranças para serem vistos e, quem
sabe, serem lembrados durante o desenvolvimento de eventual mandato.
Em 2026
serão eleitos, aqui no Amapá, 1 governador, 1 vice-governador, 2 senadores e 4
suplentes de senador, 8 deputados federais, 24 deputados estaduais. São 40
cargos em oferta no pleito que será dirigido pelo Tribunal Regional Eleitoral
do Estado do Amapá e que tem data para ser realizado: o primeiro turno em 04 de
outubro de 2026 e, caso seja necessário, o segundo turno para os cargos de
governador e vice-governador no dia 25 de outubro daquele ano.
Estão
registrados no Tribunal Superior Eleitoral 29 (vinte e nove) partidos políticos
e, no momento, aptos às disputas de outubro de 2026. No Amapá são 20 (vinte) os
partidos, até esta data, regularizados no Tribunal Regional Eleitoral do Estado
do Amapá.
Até a
eleição de 2022 estavam regularizados e aptos a disputar as eleições regionais
24 partidos. Quatro deles não estão mais, são eles: o DEMOCRATAS (extinto por
fusão com o PSL, originando o União Brasil); o PARTIDO SOCIAL CRISTÃO (extinto
por incorporação ao PODEMOS), o PARTIDO SOCIAL LIBERAL (extinto por fusão com o
DEM, originando o União Brasil) e PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO (extinto por
fusão com o PATRIOTA, originando o PRD).
As duas
vagas para o Senado da República são consideradas de grande cobiça no momento,
rivalizando com o cargo de governador que sempre chamou mais atenção, não se
sabe se pelo “fetiche” do segundo turno ou se pela seleção que os partidos
políticos fazem para chegar à honra de governar um estado.
Na disputa
pelo Governo do Estado do Amapá, entre todos os que estavam no cargo e
disputaram as reeleições para governador, não há histórico de virada na
apuração do 2.º turno, senão vejamos: em 1998, Capiberibe, disputando a
reeleição, venceu Waldez Góes no primeiro turno e no segundo turno; em 2006,
Waldez venceu Capiberibe no primeiro turno (53,69% dos votos válidos); em 2014,
Waldez Góes venceu Camilo no primeiro turno fazendo mais de 50% dos votos
válidos, sendo Camilo Capiberibe, o primeiro governador, no cargo, que perdeu
uma eleição; em 2022, Waldez não disputou a eleição e trabalhou para
eleger o seu substituto, Clécio Luis.
Na disputa
pelas duas vagas no Senado, Randolfe Rodrigues e Lucas Barreto que estão no
exercício do cargo, devem tentar a reeleição. Randolfe, em 2018 foi eleito com
264.798 votos (46,20% dos votos válidos), recorde de votos em uma votação
individual em todo o Estado do Amapá, e Lucas Barreto foi eleito com 128.186
votos (22,39% dos votos válidos). Randolfe está em seu segundo mandato (vai
completar 16 anos no cargo) e Lucas Barreto no primeiro mandato (vai completar
8 anos no cargo).
Se observa,
atualmente, um forte movimento de partidos que observam os seus pré-candidatos,
entre estes pré-candidatos estão prefeitos em exercício, deputados federais que
querem mudar de Casa e disputar uma das vagas oferecidas pelo Senado, entre
outros.
A
expectativa é grande e os eleitores estão observando desde agora, cada um
daqueles que espera que sejam candidatos e saiam para pedir o seu voto.
O tempo mostrará.
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