sexta-feira, 11 de abril de 2025

No Amapá, o momento político é decisivo para definição dos pré-candidatos de 2026

Rodolfo Juarez

Há 540 dias das eleições regionais de 2026, já se percebe movimentação especial, principalmente entre os pré-candidatos, dirigentes políticos e, até eleitores que se apressam em apresentar-se às suas lideranças para serem vistos e, quem sabe, serem lembrados durante o desenvolvimento de eventual mandato.

Em 2026 serão eleitos, aqui no Amapá, 1 governador, 1 vice-governador, 2 senadores e 4 suplentes de senador, 8 deputados federais, 24 deputados estaduais. São 40 cargos em oferta no pleito que será dirigido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Amapá e que tem data para ser realizado: o primeiro turno em 04 de outubro de 2026 e, caso seja necessário, o segundo turno para os cargos de governador e vice-governador no dia 25 de outubro daquele ano.

Estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral 29 (vinte e nove) partidos políticos e, no momento, aptos às disputas de outubro de 2026. No Amapá são 20 (vinte) os partidos, até esta data, regularizados no Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Amapá.

Até a eleição de 2022 estavam regularizados e aptos a disputar as eleições regionais 24 partidos. Quatro deles não estão mais, são eles: o DEMOCRATAS (extinto por fusão com o PSL, originando o União Brasil); o PARTIDO SOCIAL CRISTÃO (extinto por incorporação ao PODEMOS), o PARTIDO SOCIAL LIBERAL (extinto por fusão com o DEM, originando o União Brasil) e PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO (extinto por fusão com o PATRIOTA, originando o PRD).

As duas vagas para o Senado da República são consideradas de grande cobiça no momento, rivalizando com o cargo de governador que sempre chamou mais atenção, não se sabe se pelo “fetiche” do segundo turno ou se pela seleção que os partidos políticos fazem para chegar à honra de governar um estado.

Na disputa pelo Governo do Estado do Amapá, entre todos os que estavam no cargo e disputaram as reeleições para governador, não há histórico de virada na apuração do 2.º turno, senão vejamos: em 1998, Capiberibe, disputando a reeleição, venceu Waldez Góes no primeiro turno e no segundo turno; em 2006, Waldez venceu Capiberibe no primeiro turno (53,69% dos votos válidos); em 2014, Waldez Góes venceu Camilo no primeiro turno fazendo mais de 50% dos votos válidos, sendo Camilo Capiberibe, o primeiro governador, no cargo, que perdeu uma eleição; em 2022, Waldez não disputou a eleição e trabalhou para eleger  o seu substituto, Clécio Luis.

Na disputa pelas duas vagas no Senado, Randolfe Rodrigues e Lucas Barreto que estão no exercício do cargo, devem tentar a reeleição. Randolfe, em 2018 foi eleito com 264.798 votos (46,20% dos votos válidos), recorde de votos em uma votação individual em todo o Estado do Amapá, e Lucas Barreto foi eleito com 128.186 votos (22,39% dos votos válidos). Randolfe está em seu segundo mandato (vai completar 16 anos no cargo) e Lucas Barreto no primeiro mandato (vai completar 8 anos no cargo).

Se observa, atualmente, um forte movimento de partidos que observam os seus pré-candidatos, entre estes pré-candidatos estão prefeitos em exercício, deputados federais que querem mudar de Casa e disputar uma das vagas oferecidas pelo Senado, entre outros.

A expectativa é grande e os eleitores estão observando desde agora, cada um daqueles que espera que sejam candidatos e saiam para pedir o seu voto.

O tempo mostrará. 

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