Rodolfo Juarez
A COP30, programada
para acontecer em Belém do Pará daqui a 100 dias, nos de 10 a 21 de novembro
deste ano, enfrenta desafios significativos relacionados a infraestrutura,
preços e a complexidade de organizar um evento de grande porte na região
amazônica.
Problemas como a
alta nos preços de hospedagem, a dificuldade em garantir acomodações para todos
os participantes e a necessidade de infraestrutura adequada são preocupações
levantadas por diversos grupos. Além disso, a COP30 também traz à tona a
discussão sobre a importância de tratar tanto das questões ambientais quanto
das sociais, incluindo a pobreza e a desigualdade na região.
Com relação aos
problemas específicos da COP30 em Belém como hospedagem, infraestrutura,
desigualdade social , desmatamento, questões ambientais e logística temos que
considerar vários aspectos, alguns conhecidos e outros parcial ou completamente desconhecidos.
Para avaliar,
coerentemente esses aspectos consideremos cada um de per si, indicando
os “problemas” que possuem características ou consequências inerente,
independentemente de outros fatores ou circunstâncias. Vamos a cada um:
Hospedagem:
A falta de uma plataforma oficial de hospedagem e a
alta demanda por hotéis e outros tipos de acomodação têm levado a preços
elevados e dificuldades na reserva;
Infraestrutura:
Belém
e a região metropolitana precisam se preparar para receber muitos pessoas, o
que envolve a expansão da infraestrutura de transporte, comunicação e outros
serviços. Por outro lado, trata-se de um público com exigências diferenciadas
daquele que vem para o Círio de Nazaré, este em número bem maior de pessoas,
mas que não exige atendimento especial, considerando quem promove o Cirio de
Nazaré e quem promove a COP30. Certamente não se trata de uma questão econômica
ou financeira, mais uma questão de vontade de participar dependendo apenas de
sua própria economia ou situação financeira. Esse é apenas um exemplo para
caracterizar o nível de comportamento.
Desigualdade
social:
A
COP30 acontece em uma região com desigualdades sociais marcantes, e é
importante que a conferência aborde essas questões e busque soluções que
beneficiem a população local. O conhecimento in loco pode tornar a
apuração dos índices sociais mais próximos da realidade e a proposta de solução
mais adequada a região e ao tempo para as soluções eventualmente propostas.
Desmatamento e
questões ambientais:
A
Amazônia é uma região de grande importância para o clima global, e a COP30 deve
abordar o desmatamento ilegal, a degradação florestal e outras questões
ambientais relevantes, mas precisa ter recompensada essa importância para todo
o planeta, senão de nada valeria todos os esforços voluntário e comprovadamente
despendidos pelos que moram na região e que mantêm as condições em que se
encontra até agora, não obstante as avaliações incorretas apresentadas pelos
que pretendem assustar os países ricos e desses países retirar proveitos
individuais agindo como oportunistas ambientais.
Organização e
logística:
A
experiência do G20 no Brasil, com problemas de organização, serve como um
alerta para a necessidade de uma boa logística na COP30.
Oportunidades:
Por outra face,
a COP30 é uma oportunidade para o Brasil reafirmar seu papel de liderança
nas questões climáticas e ambientais, com o evento impulsionando para processo de desenvolvimento de Belém, e de
toda sua região metropolitana, e de outros núcleos urbanos, melhorando a infraestrutura e a qualidade de
vida da população. A conferência é um ambiente próprio para promover o
debate sobre a importância da conservação da Amazônia e a necessidade de
soluções sustentáveis para a região, incluindo sua população
O que está sendo
feito para solucionar os problemas:
O governo do Pará
e o governo federal estão trabalhando para ampliar a oferta de hospedagem em
Belém e na região metropolitana com a construção de novos hotéis, e escolas
estão sendo adaptadas para receber visitantes; navios de passageiros sendo
preparados para aumentar a capacidade de hospedagem, além das providências que
toma o governo federal abrindo e mantendo diálogo com as Nações Unidas e outros
envolvidos sobre a logística da conferência para divulgar a realidade local e
as soluções encontradas.
Por fim, a COP30
em Belém apresenta desafios significativos, mas também oferece uma oportunidade
única para os organizadores, o Brasil e a Região Amazônica despertarem e terem
atenção aos problemas de infraestrutura, hospedagem e desigualdade social,
juntamente com a discussão sobre as questões ambientais, elementos considerados
cruciais para o sucesso do evento.

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