sábado, 9 de abril de 2011

ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO

Rodolfo Juarez Empreender é uma condição indispensável para quem assume a posição de gerências de negócios. Sejam negócios públicos ou negócios privados. O que está em jogo é o resultado.

Na área privada o resultado precisa vir com eficiência e lucro. Aliás, não dá para saber que é mais importante ou menos importante nessa equação fatoral em que nenhum dos dois fatores pode ser nulo ou menor que zero. Quando isso acontece, no caso do fator nulo, o resultado é zero, ou seja, também nulo; no caso do fator negativo o resultado é prejuízo ou perda.

Na área pública, não há a perspectiva do lucro, mas se juntam ao conceito de eficiência os conceitos de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, formando o que está disposto como princípios da Administração Pública e que, define os espaços onde deve andar o gestor público e a administração e como deve fazer uso dos resultados.

Os governos de estados em consolidação, como o Estado do Amapá, colocam esses modos no colo do governador, fazendo dele um empreendedor público, trabalhando com recursos públicos, onde o grande resultado é a satisfação social, o equilíbrio das contas e a transparência de todos os acontecimentos que se desenvolvem em torno da administração pública.

Não faz nem 100 anos que a iniciativa privada atuava no processo de desenvolvimento do povo como um parasita, precisando está grudada nas passagens vitais do “sangue” do Estado, procurando sobreviver e sendo, sempre, rebocado pelo Estado.

O tempo passou e já nos meados do século passado, as empresas brasileiras começaram a mostrar que poderiam ter uma vida independente e, também, funcionar como motor auxiliar do Governo, contribuindo para aumentar a velocidade do desenvolvimento e a evolução das ciências e das empresas.

Depois do Novo País, com a Constituição Federal de 88, as empresas começaram a aplicar tudo o que havia aprendido nos últimos 50 anos e a se transformar, não em uma exceção, mas na regra do desenvolvimento, mudando os seus conceitos e passando a ter incumbências antes só designadas para o setor público.

Desta feita e já com o aprendizado de empresas multinacionais modernizadas, se entendeu que a globalização poderia fortalecer as empresas nacionais. E foi o que aconteceu. Mas a capacidade gerencial da empresa nacional, juntada com o espírito empreendedor do brasileiro, muitas empresas nacionais ganharam dimensão e importância e se espalharam pelo mundo participando de uma globalização que nesse momento passa por ajustes.

Cresceram as empresas nacionais, cresceram as exigências públicas, para possibilitar a recompensa social que precisa ser dado diretamente ao povo pelas empresas que obtiveram sucesso.

Para acompanhar isso tudo, começaram o setor privado e o setor público a terem fórum comum para discussão de planos de desenvolvimento, principalmente os de longo prazo que, com o passara do tempo, viu mudar o conceito de plano de longo prazo, saindo dos 25 anos, para 10 anos.

Nesse momento os gestores públicos e os gestores privados precisam um do outro. O trabalho que dá é ajustar a velocidade de um (o setor privado) com a segurança do outro (o setor público). Quando isso acontece dificilmente os planos dão errados e os resultados são surpreendem pela sua eficiência e qualidade.

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