domingo, 25 de agosto de 2013

Um "dono" para o Parque do Forte

Rodolfo Juarez
O Parque do Forte, inaugurado no dia 10 de junho de 2006, é um dos lugares do Amapá mais conhecido no Brasil e no Mundo, já disputando com Oiapoque os primeiros lugares na lista de palavras mais escritas e de lugar mais falado.
Mesmo sendo recentes as expressões “parque do forte” e “lugar bonito”, elas ganham a preferência pela exploração das imagens capturadas logo depois da inauguração do local e que estão disponíveis, inclusive, na internet.
Então, disputar com expressões como “fortaleza”, “Macapá” e “Amapá”, entre outras não foi tão complicado devido à disponibilidade das novas ferramentas nas redes sociais e da importância plástica que encerra na comparação, despertando a atenção pelos meandros físicos que mostrando, em desenho, a realidade.
Por isso o Parque do Forte entrou no roteiro cultural de qualquer um daqueles que passeia pelo Amapá na forma real ou na forma virtual. O lugar virou identificador do Amapá, como a linha imaginária do Equador e o Equinócio.
Cresce, dessa forma, a responsabilidade do setor público e privado pela manutenção do local, hoje especial sobre qualquer aspecto de análise, passando a ter um acompanhamento não só dos amapaenses que moram aqui, mas também, de todos aqueles amapaenses ou não, que moram fora daqui.
Atualmente o Parque do Forte está precisando de um “dono”, isto é, de alguém que tome conta dele, o trate de acordo com as suas necessidades e, principalmente, entenda a importância que o parque tem para todos os que gostam dele bonito, bem tratado e em condições de ser visitado.
Se tiver o tal “dono”, seja ele o Estado, o Município, ou qualquer outra organização que tenha a atribuição de cuidar, zelar, manter e melhorar o lugar, então as providências para que seja feita a restauração das partes destruídas ou consumidas, serão efetivamente tomadas.
As últimas notícias estão informando que um conjunto de órgãos está debatendo o que fazer para recuperara a majestade do “lugar bonito” e o orgulho daqueles que aprenderam a admirá-lo pelo bem que faz a todos.
Com as calçadas destruídas, os meios fios perdido, os chafarizes desativados, as lixeiras quebradas, a iluminação precária e com desvio do uso projetado originalmente, o parque precisa reencontrar a sua proposta de projeto para continuar conquistando os daqui e os de fora, reforçando a valor de sua escolha como preferido.
A recuperação física do local é uma necessidade, não há como concordar com a situação atual que não engrandece nada e ninguém, é preciso que os responsáveis entendam o valor daquele patrimônio que é uma espécie de adorno para o rio Amazonas que, exuberante como sempre, atrai todos os olhares para ele, mas precisa de uma plataforma que possa integrar o conjunto.
Mesmo com a exposição diária dos problemas do local, as condições em que se encontram os equipamentos, sem funcionar até os bebedouros públicos e com o aspecto de abandono podendo ser atestado a cada momento, os responsáveis não são identificados e, por isso, a população acaba não tendo de quem cobrar e, também, para quem oferecer colaboração.
As recentes notícias, portanto, soam como uma esperança àqueles que estão inquietos com a situação e com a falta de compromisso com o local.

Devia ser muito feliz aquele que tem a responsabilidade de tomar conta do Parque, pois, certamente, esse seria reconhecido pela manutenção do ambiente que é de todos e cenário para qualquer um que queira uma lembrança para sempre.

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