Rodolfo Juarez
O
Parque do Forte, inaugurado no dia 10 de junho de 2006, é um dos lugares do
Amapá mais conhecido no Brasil e no Mundo, já disputando com Oiapoque os
primeiros lugares na lista de palavras mais escritas e de lugar mais falado.
Mesmo
sendo recentes as expressões “parque do forte” e “lugar bonito”, elas ganham a
preferência pela exploração das imagens capturadas logo depois da inauguração
do local e que estão disponíveis, inclusive, na internet.
Então,
disputar com expressões como “fortaleza”, “Macapá” e “Amapá”, entre outras não
foi tão complicado devido à disponibilidade das novas ferramentas nas redes
sociais e da importância plástica que encerra na comparação, despertando a atenção
pelos meandros físicos que mostrando, em desenho, a realidade.
Por
isso o Parque do Forte entrou no roteiro cultural de qualquer um daqueles que
passeia pelo Amapá na forma real ou na forma virtual. O lugar virou
identificador do Amapá, como a linha imaginária do Equador e o Equinócio.
Cresce,
dessa forma, a responsabilidade do setor público e privado pela manutenção do
local, hoje especial sobre qualquer aspecto de análise, passando a ter um
acompanhamento não só dos amapaenses que moram aqui, mas também, de todos
aqueles amapaenses ou não, que moram fora daqui.
Atualmente
o Parque do Forte está precisando de um “dono”, isto é, de alguém que tome
conta dele, o trate de acordo com as suas necessidades e, principalmente,
entenda a importância que o parque tem para todos os que gostam dele bonito,
bem tratado e em condições de ser visitado.
Se
tiver o tal “dono”, seja ele o Estado, o Município, ou qualquer outra
organização que tenha a atribuição de cuidar, zelar, manter e melhorar o lugar,
então as providências para que seja feita a restauração das partes destruídas
ou consumidas, serão efetivamente tomadas.
As
últimas notícias estão informando que um conjunto de órgãos está debatendo o
que fazer para recuperara a majestade do “lugar bonito” e o orgulho daqueles
que aprenderam a admirá-lo pelo bem que faz a todos.
Com as
calçadas destruídas, os meios fios perdido, os chafarizes desativados, as
lixeiras quebradas, a iluminação precária e com desvio do uso projetado
originalmente, o parque precisa reencontrar a sua proposta de projeto para
continuar conquistando os daqui e os de fora, reforçando a valor de sua escolha
como preferido.
A
recuperação física do local é uma necessidade, não há como concordar com a
situação atual que não engrandece nada e ninguém, é preciso que os responsáveis
entendam o valor daquele patrimônio que é uma espécie de adorno para o rio
Amazonas que, exuberante como sempre, atrai todos os olhares para ele, mas
precisa de uma plataforma que possa integrar o conjunto.
Mesmo
com a exposição diária dos problemas do local, as condições em que se encontram
os equipamentos, sem funcionar até os bebedouros públicos e com o aspecto de
abandono podendo ser atestado a cada momento, os responsáveis não são
identificados e, por isso, a população acaba não tendo de quem cobrar e,
também, para quem oferecer colaboração.
As
recentes notícias, portanto, soam como uma esperança àqueles que estão
inquietos com a situação e com a falta de compromisso com o local.
Devia
ser muito feliz aquele que tem a responsabilidade de tomar conta do Parque,
pois, certamente, esse seria reconhecido pela manutenção do ambiente que é de
todos e cenário para qualquer um que queira uma lembrança para sempre.
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