quinta-feira, 6 de outubro de 2016

O que aconteceu com o PSB?

Rodolfo Juarez
Mas, afinal, o que pode ter acontecido com o PSB? O partido foi o grande derrotado na eleição municipal de 2016?
Um partido político que chegou a ter nos últimos anos, no Amapá, a maior densidade eleitoral relativa da sigla, em todo o Brasil, elegendo prefeitos, governador, deputado federal, senador, deputados estaduais e vereadores, além de ser tornar uma referência para a direção nacional do PSB que via o eleitorado aprovar os programas, o ideário e a forma de representar a população e administrar o Governo do Estado e prefeituras municipais diversas.
Para se ter uma ideia, e para não buscar tempos mais distantes, na eleição municipal de 2012, o PSB elegeu 27 vereadores e 3 prefeitos municipais, além de fazer parte do sucesso de outros partidos. Pois bem, nas eleições municipais de 2016, quatro anos depois, o PSB elegeu 2 vereadores (um no Mazagão e outro no Oiapoque) e não elegeu prefeito ou vice-prefeito.
Ainda é importante destacar que o PSB entrou para a disputa à vagas na Câmara Municipal de Macapá com quatro vereadores, era uma das duas maiores bancadas de vereadores da atual legislatura e formada por veteranos militantes do partido como (Neuzinha, Alan Ramalho, Professor Madeira e Washington Picanço).
Para completar, na disputa pelo cargo de prefeito de Macapá, entre os sete candidatos ao cargo de prefeito, o candidato do PSB ficou em penúltimo lugar, com uma votação medíocre de 7.922 votos, correspondendo a 3,71% dos votos válidos, marcando o que pode ter sido a mais acachapante derrota eleitoral do partido durante todo o seu tempo de existência.
Depois de perder o Governo em 2014 e praticamente afundar nas eleições municipais de 2016, a luz de atenção acendeu fortemente na caminhada até o primeiro domingo de outubro de 2018, quando, nas eleições regionais, colocará a prova as emendas feitas nos cacos de 2016, com disputa dos cargos que ainda detém na Assembleia legislativa, na Câmara Federal e no Senado da República.
Pouquíssimo tempo para trabalhar o que pode ser uma nova estratégia que, aparentemente, precisa reformular tudo, juntando os cacos e como Fênix, renascer do que sobrou.
O trabalho é pesado e ninguém sabe se as forças que restaram são suficientes para vitaminar o que sobrou e mostrar que o sucesso do PSB não tinha nada a ver com o PT, que sempre formou dupla vencedora com o PSB.

A tarefa é dos socialistas brasileiros e os planos são dos dirigentes do partido amarelo.

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