Rodolfo Juarez
Mas,
afinal, o que pode ter acontecido com o PSB? O partido foi o grande derrotado
na eleição municipal de 2016?
Um
partido político que chegou a ter nos últimos anos, no Amapá, a maior densidade
eleitoral relativa da sigla, em todo o Brasil, elegendo prefeitos, governador,
deputado federal, senador, deputados estaduais e vereadores, além de ser tornar
uma referência para a direção nacional do PSB que via o eleitorado aprovar os
programas, o ideário e a forma de representar a população e administrar o
Governo do Estado e prefeituras municipais diversas.
Para se
ter uma ideia, e para não buscar tempos mais distantes, na eleição municipal de
2012, o PSB elegeu 27 vereadores e 3 prefeitos municipais, além de fazer parte
do sucesso de outros partidos. Pois bem, nas eleições municipais de 2016,
quatro anos depois, o PSB elegeu 2 vereadores (um no Mazagão e outro no
Oiapoque) e não elegeu prefeito ou vice-prefeito.
Ainda é
importante destacar que o PSB entrou para a disputa à vagas na Câmara Municipal
de Macapá com quatro vereadores, era uma das duas maiores bancadas de
vereadores da atual legislatura e formada por veteranos militantes do partido
como (Neuzinha, Alan Ramalho, Professor Madeira e Washington Picanço).
Para
completar, na disputa pelo cargo de prefeito de Macapá, entre os sete
candidatos ao cargo de prefeito, o candidato do PSB ficou em penúltimo lugar,
com uma votação medíocre de 7.922 votos, correspondendo a 3,71% dos votos
válidos, marcando o que pode ter sido a mais acachapante derrota eleitoral do
partido durante todo o seu tempo de existência.
Depois
de perder o Governo em 2014 e praticamente afundar nas eleições municipais de
2016, a luz de atenção acendeu fortemente na caminhada até o primeiro domingo
de outubro de 2018, quando, nas eleições regionais, colocará a prova as emendas
feitas nos cacos de 2016, com disputa dos cargos que ainda detém na Assembleia
legislativa, na Câmara Federal e no Senado da República.
Pouquíssimo
tempo para trabalhar o que pode ser uma nova estratégia que, aparentemente,
precisa reformular tudo, juntando os cacos e como Fênix, renascer do que
sobrou.
O
trabalho é pesado e ninguém sabe se as forças que restaram são suficientes para
vitaminar o que sobrou e mostrar que o sucesso do PSB não tinha nada a ver com
o PT, que sempre formou dupla vencedora com o PSB.
A
tarefa é dos socialistas brasileiros e os planos são dos dirigentes do partido
amarelo.
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