terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Hora de avaliar desempenhos

Rodolfo Juarez
Esta é a última semana do ano de 2017 e, assim, o momento para iniciar o processo de avaliação do que cada um fez ou deixou de fazer para influenciar na qualidade de vida presente e futura de todos os amapaenses.
Também é momento de fazer o cotejamento daquilo que, uma vez escolhidos pelo voto do eleitor, fizeram ou deixaram de fazer, conforme a atribuição, que cada um dos eleitos, assumiu de forma voluntária e se dizendo cidadão digno e merecedor da confiança e do respeito daqueles que aceitou representar.
Os outros gestores dos interesses e das economias públicas, mesmo aqueles não eleitos diretamente pelo eleitor, também precisam ter o seu desempenho avaliado no sentido de orientar a eles mesmos na melhora do nível de eficiência do seu desempenho.
Assim, o governador, os prefeitos, os senadores, os deputados federais, os deputados estaduais, os vereadores, seus auxiliares diretos e indiretos, os gestores e auxiliares do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e todos os órgãos do Estado mantidos pelos recursos oriundos dos tributos cobrados e arrecadados do contribuinte, precisam ter seu desempenho profissional e social medido para medir os resultados e constatar o nível de eficiência de cada um.
 A evolução social da população depende, em grande parte, dos resultados que precisam ser medidos e conferidos agora, no final do exercício. O desempenho dessas pessoas durante o ano implica no avanço, na estagnação ou no retrocesso da evolução da qualidade de vida de toda a população.
A visão precisa ser geral, olhado todos os setores, registrados todos os ganhos ou os prejuízos sociais que entram na contabilidade geral do resultado.
O contexto gerencial coloca luzes sobre os núcleos urbanos e suburbanos, nas comunidades rurais e nos meios de possibilitem a aproximação dos modos de desenvolvimento desenhados para cada comunidade ou cada setor identificado para o desenvolvimento do Estado.
É necessário cuidar para que os prejuízos dos anos anteriores não avancem, mantendo os problemas para o novo ano, ignorando o poder multiplicador que situações como a não recuperação de unidades de desenvolvimento. O porto fluvial, em Santana, e a Estrada de Ferro do Amapá são exemplos a serem evitados, bem como as mais de 150 obras públicas que foram iniciadas e que estão paradas.
Em 2018 haverá eleição regional e nacional. Mesmo com toda a importância da eleição nacional, a eleição regional é fundamental para o Amapá que vai escolher entre conservar a diretriz atual ou buscar um caminho novo para cuidar dos interesses do Estado.
A sabedoria do eleitor, mais amadurecido na moderna relação política, vai ter a incumbência de escolher o caminho e, para isso, fazer a reflexão sobre o passado recente e sobre o momento atual é preciso, necessário e decisivo.
Os setores públicos e privados precisam ser eficientes.
Estes dois setores nos dão oportunidade para comparação. Os dois precisam evoluir juntos, pois o que eventualmente ficar para trás, puxará o que avança, prejudicando o seu desempenho.
No momento o setor privado no Amapá avançou muito, desequilibrou a relação e está precisando da recuperação do setor público para manter o processo de desenvolvimento que influencia, de forma direta, na qualidade de vida da população.
Não dá para entender qualquer proposta sem avaliar o cenário atual e, a priori, o que se observa é a modernização do setor privado, melhorando a sua eficácia, e um trava no setor público, freando o desenvolvimento.

Por isso, avaliar antes de decidir, é preciso. 

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