Rodolfo Juarez
Esta é
a última semana do ano de 2017 e, assim, o momento para iniciar o processo de
avaliação do que cada um fez ou deixou de fazer para influenciar na qualidade
de vida presente e futura de todos os amapaenses.
Também
é momento de fazer o cotejamento daquilo que, uma vez escolhidos pelo voto do
eleitor, fizeram ou deixaram de fazer, conforme a atribuição, que cada um dos
eleitos, assumiu de forma voluntária e se dizendo cidadão digno e merecedor da
confiança e do respeito daqueles que aceitou representar.
Os
outros gestores dos interesses e das economias públicas, mesmo aqueles não
eleitos diretamente pelo eleitor, também precisam ter o seu desempenho avaliado
no sentido de orientar a eles mesmos na melhora do nível de eficiência do seu
desempenho.
Assim,
o governador, os prefeitos, os senadores, os deputados federais, os deputados
estaduais, os vereadores, seus auxiliares diretos e indiretos, os gestores e
auxiliares do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e
todos os órgãos do Estado mantidos pelos recursos oriundos dos tributos
cobrados e arrecadados do contribuinte, precisam ter seu desempenho
profissional e social medido para medir os resultados e constatar o nível de
eficiência de cada um.
A evolução social da população depende, em
grande parte, dos resultados que precisam ser medidos e conferidos agora, no
final do exercício. O desempenho dessas pessoas durante o ano implica no
avanço, na estagnação ou no retrocesso da evolução da qualidade de vida de toda
a população.
A visão
precisa ser geral, olhado todos os setores, registrados todos os ganhos ou os
prejuízos sociais que entram na contabilidade geral do resultado.
O
contexto gerencial coloca luzes sobre os núcleos urbanos e suburbanos, nas
comunidades rurais e nos meios de possibilitem a aproximação dos modos de
desenvolvimento desenhados para cada comunidade ou cada setor identificado para
o desenvolvimento do Estado.
É
necessário cuidar para que os prejuízos dos anos anteriores não avancem,
mantendo os problemas para o novo ano, ignorando o poder multiplicador que
situações como a não recuperação de unidades de desenvolvimento. O porto
fluvial, em Santana, e a Estrada de Ferro do Amapá são exemplos a serem evitados,
bem como as mais de 150 obras públicas que foram iniciadas e que estão paradas.
Em 2018
haverá eleição regional e nacional. Mesmo com toda a importância da eleição
nacional, a eleição regional é fundamental para o Amapá que vai escolher entre
conservar a diretriz atual ou buscar um caminho novo para cuidar dos interesses
do Estado.
A
sabedoria do eleitor, mais amadurecido na moderna relação política, vai ter a
incumbência de escolher o caminho e, para isso, fazer a reflexão sobre o
passado recente e sobre o momento atual é preciso, necessário e decisivo.
Os
setores públicos e privados precisam ser eficientes.
Estes
dois setores nos dão oportunidade para comparação. Os dois precisam evoluir
juntos, pois o que eventualmente ficar para trás, puxará o que avança,
prejudicando o seu desempenho.
No
momento o setor privado no Amapá avançou muito, desequilibrou a relação e está
precisando da recuperação do setor público para manter o processo de
desenvolvimento que influencia, de forma direta, na qualidade de vida da
população.
Não dá
para entender qualquer proposta sem avaliar o cenário atual e, a priori, o que
se observa é a modernização do setor privado, melhorando a sua eficácia, e um
trava no setor público, freando o desenvolvimento.
Por
isso, avaliar antes de decidir, é preciso.
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