quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

O que deixou o ano de 2017

Rodolfo Juarez
Está terminando o ano de 2017 deixando uma imagem desfocada, principalmente para os brasileiros que projetavam resultados satisfatórios para um ano sem eleição e com perspectivas renovadas, especialmente pela troca do gerente dos interesses nacionais.
Acabou sendo um ano onde foram confirmadas loucas tramoias contra os interesses nacionais, que revelaram heróis e vilões, alguns heróis de araque e outros vilões forçados, para garantir o interesse da mídia e a audiência dos noticiosos nacionais, cheios de desculpas que tornaram o erro e os equívocos vocábulos presentes naqueles noticiosos.
Tempo em que os escândalos incubados no tempo romperam a teia social e se revelaram trazendo a sujeira que se constrói na cochias dos tetros e nas salas dos galãs e diretores de filmes, novelas ou programas de televisão.
Foi o ano da revelação, para fora dos Estados Unidos, da personalidade do presidente daquele País e escolhido adversários pelo mundo, no sentido de retomar os meios que os governantes americanos sempre usaram para mostra-se como país a ser temido por todo o mundo e não um país que possa orientar os interesses do mundo.
No Amapá, aqui no Norte do Brasil, tivemos um ano confuso, quando as preliminares políticas foram realizadas e os agentes, de acordo com a sua proposta, se esforçaram para se mostrarem ao eleitor como capazes de dar outra feição ao Estado do Amapá que precisa mudar o seu modo de entender os interesses da população local.
Foi um ano de muitos testes, inclusive o de paciência que, desta vez, não foi aplicado apenas no ambiente externo, mas também no ambiente interno, quando decidiu, como estratégia gerencial, parcelar o pagamento dos salários dos servidores, a maior conta que tem o Governo do Estado.
Manter o pagamento parcelado era decisivo para a estratégia gerencial que adotaria, pois, assim, manteria distante credores de obras ou serviços com a desculpa padrão da falta de liquidez, colocando luz sobre o procedimento planejado de empurrar com a barriga os pagamentos das empresas e fazer dos restos a pagar uma forma contábil para evitar o déficit das contas.
As obras paradas não foram objeto de qualquer plano do Governo. Foram simplesmente deixadas para lá e as mais de 150 obras públicas interrompidas e distribuídas em todos os municípios do Estado, que precisam de 1 bilhão de reais, em quatro anos, para serem concluídas.
A opção foi não cuidar desse passivo que custa caro para a população que fica sem o serviço, mas que não funcionam como uma exigência gerencial para o Governo que consegue atrapalhar-se como programa de asfaltamento, o mais simples de todos.
Muitos problemas continuarão para 2018, principalmente nos setores da Educação e da Saúde. Não educação os índices desafiam a todos, governantes, professores, alunos e pais de alunos; na saúde continua o mesmo caos. Nem mesmo as tentativas feitas de mudança do modo de gerência melhoram a eficácia desse gerenciamento e os espaços continuam faltando com pacientes deixados pelos corredores das casas de saúde.
A propaganda oficial foi retomada e massificada em 2017, utilizando as mesmas estratégias, mantendo as informações pela metade e algumas fantasiosas, como o objetivo de alcançar os resultados dos outros anos, quando a fantasia venceu a realidade.

O que melhorou muito em 2017 foi a percepção da população amapaense que compara a administração do Amapá, não com as piores do Brasil, mas com as melhores e que estão dando certo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário