Rodolfo Juarez
No
momento o assunto que mais chama a atenção da sociedade brasileira e da
sociedade amapaense são as eleições de 2018 quando serão eleitos presidente,
governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais, além de
distritais, em todo o Brasil.
As
eleições também despertam interesses em pessoas de outros países,
principalmente naqueles especularam e ganharam nas costas dos brasileiros e
aqueles que têm o mesmo objetivo.
O mundo
econômico fala em expectativa e o mundo financeiro fala nas questões de curto
prazo e olham, seriamente, o perfil deste ou daquele candidato, através dos
seus olheiros no Brasil e, ai, o Dólar sobe às alturas.
Entre
nós é necessário compreender o que está acontecendo. Não é recomendável ignorar
e se interessar pelo assunto apenas depois dos resultados proclamados.
Temos
de tudo para essas eleições: desde radicais que não sabem o que dizem, até
candidatos que, até agora, não sabem por que o são, mesmo assim continuam
falando, mesmo sabendo que ninguém ouve, ou se ouve, não presta atenção no que
diz o candidato, tão inexpressivo ou irrelevante é a posição.
Há
também aqueles que insistem em dizer que as decisões do Judiciário Brasileiro
de nada valem, tanto que pretendem desconsiderar as decisões tomadas pelo
Judiciário em sentenças transitadas em julgado e negando a condição de ficha
suja para aquele que foi escolhido para afrontar a sociedade e a própria
Democracia.
Nesse
estreito corredor aparecem os mais diferentes ataques e, também, como
respostas, as mais diferentes defesas, elevando o tom e deixando o brasileiro
que só quer o bem do Brasil e de seu povo, na expectativa de confrontos que são
travados desde os tribunais regionais até àquele que tem o compromisso de dar a
palavra final e exemplar: o Supremo Tribunal Federal.
Com o
pano de fundo construído, principalmente pelo PT, que apresenta um candidato ao
cargo de Presidente da República que está encarcerado, cumprindo pena, todos os
demais candidatos aos cargos de governador, senador, deputado federal ou
deputado estadual, entendem também que podem enfrentar os seus impedimentos,
como faz o candidato apresentado pelo PT, para a disputa de um dos cargos.
O
relevante é que os órgãos de controle e fiscalização das eleições também
exageram nas suas análises e também se candidatam não a um cargo eletivo, mas
para ser um dos que não passou em branco e propõe ações sabendo que estão muito
mais próximas do fracasso do que do sucesso.
O
Ministério Público Eleitoral avança no sentido de propor investigações sobre
nomes que lhes pareçam impedidas de disputar o pleito e agem à frente de outros
entes, também diretamente interessados, como os partidos políticos e os
próprios candidatos.
A
reação daqueles que são acusados de inelegibilidades precisam dispor de
defensores para apresentar o contraditório e, não raro, mostrar que a
iniciativa oficial fora precipitada. O principal resultado dessa situação é a
perda de tempo e a insegurança que o candidato passa para o eleitor, além de
munir os adversários de informações que possam prejudicar uma candidatura.
O
eleitor é um dos mais importantes agentes de uma eleição no Brasil, mesmo assim
é deixado desamparado de informações oficiais que deveriam ser repassadas pelos
organizadores do pleito que, mais uma vez, perdem a grande oportunidade de
suprir esse eleitor de informações importantes.
Percebe-se,
entretanto, que a vontade de orientar prevalece sobre os outros pontos,
entretanto são poucos os que conseguem transformar essa vontade em orientação.
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