Rodolfo Juarez
O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sexta-feira,
passada a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua – PNAD Contínua –
onde destacou a taxa de desocupação no Brasil por estado em 2018.
O Amapá
apresentou a maior taxa de desocupação, atingindo o índice de 18,2% mantendo-se
como o estado brasileiro com a pior situação em 2018 e confirmando a indesejada
estabilidade em níveis muito preocupantes.
A taxa de desemprego no
Brasil se refere à desocupação oficial
no país e é determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Os valores são determinados a partir de estudos feitos a cada mês com a
população economicamente ativa (PEA).
São classificadas como desocupadas na semana de referência as
pessoas sem trabalho nessa semana, que tomaram alguma providência efetiva para
consegui-lo no período de referência de 30 dias e que estavam disponíveis para
assumi-lo na semana de referência.
Consideram-se, também, como desocupadas as pessoas sem
trabalho na semana de referência que não tomaram providência efetiva para
conseguir trabalho no período de 30 dias porque já haviam conseguido o trabalho
que iriam começar após a semana de referência. É o
percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho: (desocupados/força de trabalho) x 100.
Essa
informação precisa ser fundamento para a elaboração dos planos de
desenvolvimento, considerando que,a partir deles é que se ajusta a ocupação da
força de trabalho tomando providência que vão desde a qualificação da
mão-de-obra até a efetiva ocupação da força de trabalho disponível.
O caso do
Amapá é de emergência!
O Estado
precisa de diretrizes que possam ocupar essa mão de obra disponível com um
estudo sério para não haver desperdício de treinamentos, considerando que não
há tempo para perder ou para ficar esperando. O Amapá atingiu o maior índice de
desocupação de sua força de trabalho e assim está permanecendo, dando um recado
que não tem tempo para espera.
Todos têm
que buscar condições para conceber um plano de desenvolvimento real, que possa
absorver a força de trabalho que está pronta ou em condições de ser aprontada
para começar a produzir.
Não há mais
tempo para espera, como também não dá mais para sonhar. Os governantes parece
que estão satisfeitos com o que está acontecendo com os trabalhadores, deixados
de lado, sem qualquer oportunidade e sempre na espera de que as coisas
melhorem.
Que coisas?
Que melhoria?
O tempo
está passado, o salário médio local caindo, o desalento tomando conta de todos
os meios que possam levar à melhoria da qualidade social dos que aqui moram.
Nem mesmo a construção civil, que pode absorver boa parte da mão de obra menos
preparada, está ativada.
Os planos
não existem, as teorias vão pelos ralos, enquanto isso o povo vai se defendendo
para evitar que a vida se rompa de vez e deixem enterrados pelo caminho jovens
que queriam trabalhar e não tiveram onde.
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