quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Algumas facetas das ONGs na Amazônia


Rodolfo Juarez
As organizações não governamentais, contadas às centenas na Região Amazônica, estão percebendo que o governo brasileiro está disposto a organizar a atuação dessas organizações de tal forma a ter ciência de que o que dizem fazer corresponde com o que realmente fazem.
As notícias desencontradas e os interesses de governos estrangeiros para com as questões da região mais preservada do Brasil, a região Amazônica, precisa de um mínimo de controle, se não vai parecer que estão inseridos em um país onde as questões de interesse nacional estão descontroladas.
A região amazônica tem riquezas que atraem aventureiros, verdadeiros depredadores do ambiente, justificando seu comportamento pela forma como chegam às riquezas entranhadas na região, tanto às da biodiversidade como aquelas classificadas como minerais nobres e raros no mundo.
Empresas instaladas e pertencentes a governos estrangeiros, como a gigante Hidro, no estado do Pará, que já encontraram o que queriam e se transformaram em gigante entre aquelas operando no mercado mundo, precisam encontrar uma forma de continuar as suas pesquisas, isso é obvio, e não podem deixar de manter no território da região, técnicos, os mais preparados, para continuar as pesquisas e garantir o domínio sobre áreas da Amazônia, não só detendo o conhecimento técnico como passar a impressão que estão atuando na preservação que propalam na imprensa europeia.
E qual a melhor foram de fazer isso e parecer que está contribuindo com o desenvolvimento sustentado da Amazônia?
Patrocinando ou criando ONGs, com os mais diversos objetivos, porque diversos são os seus interesses na região. Então se identifica incursões para relacionamento amistoso com os índios, sua principal fonte de informação, com o detalhe de que pode ser, essa informação, fornecida na língua do país interessado e, assim, ensinar o índio a falar inglês ou francês, ou qualquer outra língua, desde que seja mantido o segredo sobre o que estão fazendo na região.
Um exemplo é relevante quantidade de pesquisadores que estão no norte do Estado do Amazonas, na região onde se sabe estão grandes minas de Nióbio.
Descoberto em 1801 pelo inglês Charles Hatchett, o Nióbio, o mais leve dos metais refratários, é utilizado principalmente em ligas ferrosas. É tão poderoso que é utilizado na escala de 100 gramas para cada tonelada de ferro criando aços bastante resistentes que são utilizadas em tubos de gasodutos, motores de aeroplanos, propulsão de foguetes e em outros chamados supercondutores, além de soldagem, indústria nuclear, eletrônica, lentes ópticas, tomógrafos, entre outras aplicações.
Com 99% das reservas do mundo e mais de 90% da comercialização mundial, o Brasil explora muito pouco, quando comparado com a da capacidade disponível.
O nióbio é o ele­mento metálico de mais baixa con­cen­tração na crosta ter­restre, sendo encontrado na natureza a uma pro­porção de 24 partes por mil­hão. Cada vez mais essencial à tecnologia atual por ser altamente resistente às altas temperaturas e à corrosão, o Nióbio, número 41 na tabela periódica, é alvo de muitas polêmicas.
Em relatos vazados o governo americano caracteriza o Nióbio como um recurso estratégico e imprescindível para os planos americanos e outros países.
Com bilhões de toneladas já confirmadas do minério em solo brasileiro e centenas de anos de extração (somente em uma das minas), caso mantenha-se a extração atual, o país exporta cerca de 70 mil toneladas por ano.
Mas por que tão pouco? Para elevar o preço? Não, pois segundo alguns, estamos vendendo uma das maiores riquezas brasileiras à preço de banana, gerando variados apontamentos de fraude e uma forte atuação das ONGs patrocinadas por governos estrangeiros.
Preservar de verdade e centrar os interesses conforme as aspirações da população brasileira e, em especial da Amazônia, só com labor dos ribeirinhos e das comunidades regionais, sem qualquer influência estrangeira. Nota-se, entretanto, que apesar da abertura que os dirigentes brasileiros sempre deram para as ONGs, elas evoluíram para pedir a internacionalização da região mais rica e mais preservada do mundo.

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