sexta-feira, 11 de outubro de 2019

O tempo é curto, mas... nem tanto.


Rodolfo Juarez
O comportamento político-administrativo do senador Davi Alcolumbre tem surpreendido aqueles que não conhecem o zelo que tem quando da elaboração do cronograma de ação e o cumprimento da agenda decorrente.
Não haveria logística que suportasse a diversidade de compromissos se não fosse com uma estratégia obediente a todos os pontos de uma programação para permitir que, mesmo num momento tão delicado em Brasília, onde todas as palavras têm que ser calculada, não trata diferenciado do que é importante para o Estado do Amapá, mesmo entendendo as dificuldades e a comodidade que os agentes públicos estaduais têm para acompanhar o empenho e o desempenho do senador.
Depois de uma semana em Brasília, que exigiu argumentações e justificativas que levaram à votação e aprovação, em primeiro turno da reforma da Previdência, restou encaminhar as providências para a votação, no Senado, em segundo turno daquela reforma, que acabou sendo adiada por não ver atendida uma de suas bandeiras mais tremulantes desde quando tomou posse na Presidência da Mesa do Senado, a da alteração no Pacto Federativo.
Todas as indicações apontavam para a permanência do presidente do Congresso em Brasília para que, no final de semana fosse fechado o compromisso da votação em segundo turno da reforma da Previdência.
Mas já havia agendado compromissos no Estado e um deles desafia, há muitos anos, a capacidade técnico-administrativa do Dnit para concluir 110 km de estrada na Rodovia BR-156 – Tramo Norte, no trecho entre Calçoene e Oiapoque, onde se constatou a frustração da execução dos serviços, mesmo com a assinatura e publicação da Ordem de Serviço para a empresa selecionada em processo licitatório conduzido pelo próprio Dnit.
Os usuários daquele trecho da BR-156 conhecem muito bem o que é enfrentar uma estrada intrafegável quando tem na carreta mercadoria perecível, no ônibus como passageiros, crianças e adultos que, perplexos, se propõe ajudar o condutor, em um esforço que sabe insuficiente para vencer os atoleiros.
Davi sabe desse drama diário durante todo o inverno para os que precisam chegar a sede do município de Oiapoque ou dela voltar.
Tendo a tiracolo o ministro da Infraestrutura e o diretor do Dnit, com o testemunho de colegas da bancada federal do Amapá em Brasília, o governador do Estado, a prefeita de Oiapoque, entre outras responsáveis em administrar os interesses dos que há anos reclamam das condições da rodovia.
Ficou a impressão que ninguém, nem o ministro, nem o diretor do Dnit, saiu de lá sabendo que serão pressionados em Brasília para que, finalmente se conclua a obra mais antiga rodovia do Brasil.
Dinheiro tem (já teve mais), mas foi apresentado o que está disponível e recebida a promessa de que não faltará dotação para a conclusão dessa rodovia de indução ao desenvolvimento de uma das regiões de fronteira do Brasil.
E essa foi apenas um dos pontos da agenda que ainda contou com regularização de área urbana na cidade de Oiapoque, aplicação do material do desmonte do antigo aeroposto de Macapá para melhorar as condições do aeroporto de Oiapoque e mais uma série de compromissos agendados e cumpridos no domingo e segunda-feira, pois tarefa igualmente importante, desta vez para o Brasil, espera do presidente do Congresso, em Brasília, na terça-feira.

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