Rodolfo Juarez
O
comportamento político-administrativo do senador Davi Alcolumbre tem
surpreendido aqueles que não conhecem o zelo que tem quando da elaboração do
cronograma de ação e o cumprimento da agenda decorrente.
Não
haveria logística que suportasse a diversidade de compromissos se não fosse com
uma estratégia obediente a todos os pontos de uma programação para permitir
que, mesmo num momento tão delicado em Brasília, onde todas as palavras têm que
ser calculada, não trata diferenciado do que é importante para o Estado do
Amapá, mesmo entendendo as dificuldades e a comodidade que os agentes públicos
estaduais têm para acompanhar o empenho e o desempenho do senador.
Depois
de uma semana em Brasília, que exigiu argumentações e justificativas que
levaram à votação e aprovação, em primeiro turno da reforma da Previdência,
restou encaminhar as providências para a votação, no Senado, em segundo turno
daquela reforma, que acabou sendo adiada por não ver atendida uma de suas
bandeiras mais tremulantes desde quando tomou posse na Presidência da Mesa do
Senado, a da alteração no Pacto Federativo.
Todas
as indicações apontavam para a permanência do presidente do Congresso em
Brasília para que, no final de semana fosse fechado o compromisso da votação em
segundo turno da reforma da Previdência.
Mas já
havia agendado compromissos no Estado e um deles desafia, há muitos anos, a
capacidade técnico-administrativa do Dnit para concluir 110 km de estrada na
Rodovia BR-156 – Tramo Norte, no trecho entre Calçoene e Oiapoque, onde se
constatou a frustração da execução dos serviços, mesmo com a assinatura e
publicação da Ordem de Serviço para a empresa selecionada em processo
licitatório conduzido pelo próprio Dnit.
Os usuários
daquele trecho da BR-156 conhecem muito bem o que é enfrentar uma estrada
intrafegável quando tem na carreta mercadoria perecível, no ônibus como
passageiros, crianças e adultos que, perplexos, se propõe ajudar o condutor, em
um esforço que sabe insuficiente para vencer os atoleiros.
Davi
sabe desse drama diário durante todo o inverno para os que precisam chegar a
sede do município de Oiapoque ou dela voltar.
Tendo a
tiracolo o ministro da Infraestrutura e o diretor do Dnit, com o testemunho de
colegas da bancada federal do Amapá em Brasília, o governador do Estado, a
prefeita de Oiapoque, entre outras responsáveis em administrar os interesses
dos que há anos reclamam das condições da rodovia.
Ficou a
impressão que ninguém, nem o ministro, nem o diretor do Dnit, saiu de lá
sabendo que serão pressionados em Brasília para que, finalmente se conclua a
obra mais antiga rodovia do Brasil.
Dinheiro
tem (já teve mais), mas foi apresentado o que está disponível e recebida a
promessa de que não faltará dotação para a conclusão dessa rodovia de indução
ao desenvolvimento de uma das regiões de fronteira do Brasil.
E essa
foi apenas um dos pontos da agenda que ainda contou com regularização de área
urbana na cidade de Oiapoque, aplicação do material do desmonte do antigo
aeroposto de Macapá para melhorar as condições do aeroporto de Oiapoque e mais
uma série de compromissos agendados e cumpridos no domingo e segunda-feira,
pois tarefa igualmente importante, desta vez para o Brasil, espera do
presidente do Congresso, em Brasília, na terça-feira.
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