Rodolfo Juarez
Não sei
o que está acontecendo com alguns dos detentores de mandato, dados pelo povo,
que se esforçam para se agasalhar em grupos convenientes e se esquecem de
voltar-se para aqueles que os escolheram para representa-los ou administrar os
seus interesses e em nome de todos.
Dá a
impressão que há uma necessidade de mostrar para todos, a qual grupo ideológico
se alinha, mesmo agindo de forma diversa quando tem ou teve a oportunidade de
gerenciar ou representar a população do estado.
São
verdadeiros pregadores do caos.
E não
estou falando do Brasil, de políticos de grandes centros, estou falando do
Amapá, onde, mesmo muitos homens públicos, pagos com o dinheiro do povo,
preferem aderir ao comodismo do “não fazer nada” do que construir um meio que
possa ser importante para todos.
Neste
momento de extrema tensão da sociedade todos precisam atuar no sentido de
resolver os problemas, apresentando soluções que possam contribuir com a
melhoria da situação a que todos estão submetidos.
Dá a
impressão que ninguém confia nos comandos, exatamente no momento que é preciso
fortalecer o comandante.
Procurar
meios e formas de não criar mais problemas do que aqueles que já estão, há um
ano, postos e que, por aqui, ninguém apresentou uma solução por mais simplória
que seja, muito embora a usina de absurdos continue funcionando à carga máxima.
Criticar
por criticar, não fazer nada e ainda registrar nas redes sociais o que diz
pensar, desde que conveniente para a sua próxima campanha.
Se não
tem como contribuir com a realidade, então que nada faça principalmente, tentar
atrapalhar aqueles que estão buscando saídas para resolver os problemas graves
e urgentes que se apresentam.
Afinal
de contas são vidas que estão sendo perdidas para aquilo que precisa ser
vencido – a Covid-19. Não justifica a estupidez de alguns que, em prejuízo de
todos, nada fazem e demonstram nada querer fazer.
Tomara
que o eleitor amapaense esteja atento e registrando o comportamento dessas
pessoas que foram escolhidas para encontrar soluções e que se anulam por si
mesmo, não construindo o que precisa ser construído.
Esses
personagens, regiamente pagas pelo povo, precisam entender que estão em débito
com a sociedade, mesmo que escondidos o tempo todo e a quase um ano sem fazer
absolutamente nada.
A regra
do “quanto pior melhor” não cabe nessa hora porque o pior são as vidas perdidas
e que poderiam ser salvas.
Tem que
aflorar, nesse momento, o sentimento de agradecimento pela escolha que mereceu
do povo e assumir as responsabilidades e não esconder-se para ver a onda passar
e depois, chegar contando lorotas e querendo continuar.
O tempo
haverá de oportunizar o acerto de contas de quem falhou, ou preferiu o caos, à
contribuir com a sociedade.
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