Rodolfo Juarez
É impressionante o
esforço que muitos brasileiros fazem para que tudo dê errado no Brasil.
São aqueles que
torcem pelo caos, que querem o caos, pouco se importando com o preço que a população
paga por essa vontade desmedida e que provoca dificuldades para todos.
Agora mesmo
aconteceu no prefácio da definição da vacina pediátrica para as crianças
menores de 11 anos e maiores que 5 anos. A
vacina para crianças tem dosagem e composição diferentes daquela utilizada para
os maiores de 12 anos. A formulação da vacina para crianças
será aplicada em duas doses de 0,2 mL (equivalente a 10
microgramas), com pelo menos 21 dias de intervalo entre as doses.
A tampa do frasco da
vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes
de vacinação e também pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças
para serem vacinadas. Como exemplo pode ser citado que, para os
maiores de 12 anos, a vacina, aplicada em doses de 0,3 mL, terá tampa
na cor roxa.
A vacina também tem esquema de
conservação diferente, já que pode ficar por 10 semanas em temperatura de 2ºC a
8ºC.
Quem fabrica as vacinas são os
laboratórios, quem aprova as vacinas é a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária), que compra e paga as vacinas é o governo federal que, também,
distribui para os Estados, o governo do estado é quem distribuiu as mesmas vacinas para os
municípios que ficam responsáveis pela aplicação e abastecimento do sistema de
controle do Ministério da Saúde.
No meio disso tudo transita os
interesses, alguns (ou muitos) terrivelmente obscuros que se movimentos por
diversos canis desde o político, passando pelo ideológico e chegando ao
econômico.
Cada um daqueles que deveriam
cuidar para que o pagador pagasse o justo e o material pago não fosse
desperdiçado, acabam criando chicanas para alongar o caminho da vacina antes de
chegar à população.
Ainda, no meio disso tudo, tem
parte da imprensa que se alinha politicamente e perde completamente o senso de
equilíbrio e começa a debater questões isoladas, retiradas de contextos e que
distorcem completamente, o que poderia ser uma informação importante para o
vacinando ou aquele que espera pela vacina.
Essa loucura de torcer contra o
resultado de um ou de outro, ou de torcer para que tudo dê errado, leva a
extremos que, ainda bem, estão sendo repudiados pela população que não vem
dando ouvidos para as “tais” autoridades que emperram o Brasil ou se alegram
com o aumento da gasolina, do óleo diesel, do feijão, da carne e de tantas
outras itens essenciais para a sobrevivência das pessoas.
O momento que o brasileiro
experimenta é muito complicado, deixa todos com um pé atras no momento em que
todos precisam caminhar, descobrir as oportunidades e declarar a sua
independência.
Tem noticiarista, comentarista,
repórter, sistema de comunicação, que está noticiando a força da pandemia nos
Estados Unidos, na Europa e na Ásia, sem destacar que o Brasil não está
sufocado. Dá a impressão que prefeririam que assim fosse e os brasileiros
estivessem em perigo.
Depois das “caras e bocas” de
alguns governadores, anunciando que já iam começar a vacinação pediátrica,
caíram na realidade, não tinham o essencial: a vacina.
Tomara que os brasileiros, com sua garra, mostrem para esses que querem ver o País em dificuldades, sejam competentes para gerenciar esses problemas e começar a resolver os outros, que são tantos.
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