quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Exploradores, travestidos de defensores, estão chegando à Amazônia

Rodolfo Juarez

Depois de analisar com cuidado e parcimônia, sendo cauteloso nas ações, não me permitindo exageros, mas apenas buscando o essencial e suficiente para suprir determinadas necessidades, entendo que estou em condições de apresentar os sérios riscos que os “benfeitores” trazem para a Amazônia.

Tenho observado um revanchismo de poucos, mas que distorcem completamente a realidade da região, envolve personagens que não falam a verdade e apresentam oportunistas vingativos como se fosse um informante confiável, na clara intenção de fazer valer a máxima de que “uma mentira dita muitas vezes passa a ser verdade”.

Tenho a convicção que uma mentira é mentira o tempo todo, não muda e não se transforma em verdade. Buscar a verdade, então, é a maior dificuldade do momento em que, todos, precisamos estar atendo ao que se divulga oficialmente em nome do mercado, da tecnologia ou da diplomacia.

Os oportunistas estão na espreita para continuar ações criminosas pelo interior da Amazônia que sofre ataques dos quais precisam ser defendidos Amazônia e seu povo.

Não adianta implantar qualquer projeto na Região se não levar em conta os costumes e as condições dos ribeirinhos que vêm mantendo o enigma amazônico protegido, quase intacto e capaz de responder pelo que se precisa para o equilíbrio do clima no Planeta.

A forma como países europeus, que já estão com empresas estatais instaladas na Amazônia Brasileira explorando, essa é a palavra certa, o subsolo regional, retirando riquezas de suas entranhas, transformando-as em commoditie a cada vez mais valorizada no mercado internacional.

O financiamento de organizações não governamentais com o objetivo de manter cientistas explorando mais e mais o subsolo não pode ser considerado um apoio para a preservação, mas sim a definição de pontos futuros que possam garantir a permanência das estatais internacionais na exploração da riqueza brasileira, com a falsa informação de que presta um serviço, oferece emprego e garante royalties para a unidade federativa onde a empresa está instalada.

O pano de fundo comum para justificar a permanência de uma empresa multinacional, ou possibilitar a instalação de uma delas, é o desmatamento da floresta, justificadas com a repetição de imagens gravadas ou fotos que, vistas de vários ângulos, parecem diferentes, mas só representam a parte da verdade.

Uma organização financiada por empresas estrangeiras ou por governos estrangeiros não se apoiam nos interesses da Nação brasileira. Buscam, isso sim, aparecer bem nos relatórios dos governos mantenedores das ONGs e acumular, no seu país de origem ou nos países financiadores, as riquezas que são, muitas vezes, clandestinamente retiradas do subsolo brasileiro ou da própria floresta.

Deixar que o governo central do Brasil ou os que se dizem “defensores da floresta” dar a última palavra é abrir espaço para que da floresta tudo se tire recebendo em troca, absolutamente nada, tanto para a própria floresta como para o povo ribeirinho, o maior prejudicado pelas propostas “inovadoras” que são colocadas pelos governos estrangeiros e o próprio governo brasileiro, através dos seus parciais representantes, travestidos de defensores.

 

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