Rodolfo Juarez
Depois de analisar
com cuidado e parcimônia, sendo cauteloso nas ações, não me permitindo exageros, mas apenas buscando
o essencial e suficiente para suprir determinadas necessidades, entendo que
estou em condições de apresentar os sérios riscos que os “benfeitores” trazem
para a Amazônia.
Tenho
observado um revanchismo de poucos, mas que distorcem completamente a realidade
da região, envolve personagens que não falam a verdade e apresentam
oportunistas vingativos como se fosse um informante confiável, na clara
intenção de fazer valer a máxima de que “uma mentira dita muitas vezes passa a
ser verdade”.
Tenho a
convicção que uma mentira é mentira o tempo todo, não muda e não se transforma
em verdade. Buscar a verdade, então, é a maior dificuldade do momento em que,
todos, precisamos estar atendo ao que se divulga oficialmente em nome do
mercado, da tecnologia ou da diplomacia.
Os
oportunistas estão na espreita para continuar ações criminosas pelo interior da
Amazônia que sofre ataques dos quais precisam ser defendidos Amazônia e seu
povo.
Não
adianta implantar qualquer projeto na Região se não levar em conta os costumes
e as condições dos ribeirinhos que vêm mantendo o enigma amazônico protegido,
quase intacto e capaz de responder pelo que se precisa para o equilíbrio do
clima no Planeta.
A forma
como países europeus, que já estão com empresas estatais instaladas na Amazônia
Brasileira explorando, essa é a palavra certa, o subsolo regional, retirando
riquezas de suas entranhas, transformando-as em commoditie a cada vez mais
valorizada no mercado internacional.
O
financiamento de organizações não governamentais com o objetivo de manter
cientistas explorando mais e mais o subsolo não pode ser considerado um apoio
para a preservação, mas sim a definição de pontos futuros que possam garantir a
permanência das estatais internacionais na exploração da riqueza brasileira,
com a falsa informação de que presta um serviço, oferece emprego e garante
royalties para a unidade federativa onde a empresa está instalada.
O pano de
fundo comum para justificar a permanência de uma empresa multinacional, ou
possibilitar a instalação de uma delas, é o desmatamento da floresta,
justificadas com a repetição de imagens gravadas ou fotos que, vistas de vários
ângulos, parecem diferentes, mas só representam a parte da verdade.
Uma
organização financiada por empresas estrangeiras ou por governos estrangeiros
não se apoiam nos interesses da Nação brasileira. Buscam, isso sim, aparecer
bem nos relatórios dos governos mantenedores das ONGs e acumular, no seu país
de origem ou nos países financiadores, as riquezas que são, muitas vezes,
clandestinamente retiradas do subsolo brasileiro ou da própria floresta.
Deixar
que o governo central do Brasil ou os que se dizem “defensores da floresta” dar
a última palavra é abrir espaço para que da floresta tudo se tire recebendo em
troca, absolutamente nada, tanto para a própria floresta como para o povo
ribeirinho, o maior prejudicado pelas propostas “inovadoras” que são colocadas
pelos governos estrangeiros e o próprio governo brasileiro, através dos seus
parciais representantes, travestidos de defensores.
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