Rodolfo Juarez
Há mais de dois mil anos, as pessoas buscam inspiração no antigo
clássico chinês, o Tao Te Ching. Escrito pelo venerável sábio Lao-tse,
quando ele atravessou as fronteiras da civilização para adentrar ao que chamou
de Paraiso Ocidental. Esse pequeno livro contendo 81 poemas, já foi mais
traduzido que qualquer outro livro, com exceção da Bíblia.
Estas e outras reflexões estão no livro ‘O Tao da Liderança Pessoal’, a
combinação da sabedoria do Tao Te Ching com lições de líderes bem-sucedidos e
tem a autoria de Diana Dreher, com tradução de Roberto Raposo, do original The
Tao of Personal Leadership, publicado inicialmente nos Estados Unidos. A
publicação no Brasil é da Ediouro Publicações S.A., no Rio de Janeiro.
Os 81 poemas contidos no Tao The Ching tem servido de inspiração
a líderes em campos diversos como filosofia, política, artes marciais,
psicologia humanistas, entre outros campos igualmente importantes e atuais.
Hoje, teóricos e práticos, têm a certeza de que a liderança é uma
necessidade em qualquer projeto, desde os mais simples aos mais complexos,
tornando-a tão importante que, muitas vezes, torna-se indispensável.
As características de um bom líder, entretanto, são comuns a todas às
necessidades na liderança e demostram que o líder precisa de competências e
habilidades daqueles que ocupam - ou pretendem ocupar -, cargos de liderança,
como coragem, entusiasmos, equilíbrio, flexibilidade, gratidão, habilidade para
se comunicar, humildade, inteligência emocional, legitimidade, proatividade,
sabedoria, união, visão e simplicidade, tudo juntado na personalidade firme e
com propósito de boa-fé.
Tudo isso implica em sonhar e acreditar, sem deixar de contaminar os colaboradores
em torno disso.
Um bom líder se impõe mediante exemplos e trabalho duro, com atitudes
que o tornam um bom líder como: assumir responsabilidades, melhorar o ambiente
organizacional, liderar pelo exemplo, reconhecer erros e méritos, oferecer
feedbacks, respeitar limites, acreditar no trabalho coletivo, tomar decisões e
agir com transparência gerando confiança.
Quaisquer desses predicados são indispensáveis e precisam ser
exercitados a cada tomada de decisão, a cada definição de metas, a cada
responsabilização para colaboradores de um mesmo projeto, seja com relação à
uma orientação ou o comando de uma País, de um Estado da Federação, de um
Município de um Estado, de uma grande ou de uma pequena empresa.
Um projeto, por exemplo, que se sustenta em gerir interesses de
terceiros, como é o caso de, no Brasil, do presidente da República, de um
governador de Estado ou de um prefeito de um município com milhões de
habitantes ou com poucos residentes, precisa de um lider.
Nessa seara, a do governança pública, quando o gestor escolhido pelo
povo não gere, satisfatoriamente, os interesses do contribuinte, o líder
precisa de outros predicados, como o da boa escolha dos colaboradores e ser
lider dos líderes convidados.
Atualmente, devido às necessidades alegadas de composição, a escolha,
que não é feita direta pelo gestor pode, em pouco tempo, se revelar
problemática e desalinho com a expectativa do lider. Nesse ambiente, as falhas
na escolha têm se mostrado como empecilho decisivo para o fortalecimento da
liderança.
Rever os pontos de vista, reavaliar procedimentos, refazer a escolha tem
se tornando uma constante necessidade, decepcionando o lider ou mostrando,
claramente, os erros.
Mas o lider também pode mudar de comportamento principalmente quando os
projetos atuais estão prejudicando os projetos futuros. Se não pensar assim,
está perdido e sua carreira de lider, interrompida precocemente.
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