Rodolfo Juarez
Neste ano de 2025 completei 79 anos de idade.
Em 1973, quando ainda não tinha 2 anos do
recebimento da outorga como engenheiro civil pela Universidade Federal do Pará,
o que havia acontecido em 17 de dezembro de 1971, trabalhava como responsável
técnico da Construtora Brasileira de Engenharia e Comércio Ltda e, além das
obras das quais era o responsável técnico, participava, junto com as pessoas
que trabalhavam comigo na construtora, pedreiros, ajudantes, mestre de obras,
encanadores, eletricista, desenhistas, vigilantes, entre outros, e fornecedores
de material e serviço, do time de futebol da empresa.
Em agosto daquele, 1973, o time da
Construtora Brasileira recebia, no campo dos bombeiros que ficava no local onde
está o prédio do comando do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá, em Macapá, o
time do “seu” Curinga, dono de uma serraria que ficava em frente a Macapá, em
uma das ilhas da foz do rio Amazonas.
Durante o jogo, em uma disputa de bola, “seu”
coringa, com seus mais de 120 quilos e eu, tivemos uma disputa (imaginem!) e
ele acabou caindo por cima de mim o que resultou em uma distensão que me deixou
sem poder participar dos jogos da Construtora até o final do ano.
Pois bem, na semana passada, na quarta-feira,
25 de junho, quando voltava para o escritório (hoje atuo também como advogado),
chovia um pouco e, às pressas, tentei passar, da rua para a calçada.
Escorreguei... Senti que havia sofrido um estiramento muscular de gravidade
significativa.
O estiramento muscular também conhecido como
distensão muscular, é uma lesão que ocorre quando as fibras
musculares são esticadas além do seu limite, causando dor, inchaço e
dificuldade de movimento na região afetada. Essa lesão pode ocorrer em
diversas situações, como durante a prática de esportes, exercícios físicos ou
até mesmo em atividades cotidianas. As de quais fui acometido foi daquelas
decorrentes de atividades cotidianas.
O músculo da
minha coxa esquerda foi submetido a uma
carga maior do que aquela ele suporta, seja pelo esforço ou mesmo pela idade. As
fibras romperam e, agora, estou no “estaleiro” novamente, com cores que já nem
tinha lembranças, não sei por se por ter esquecido ou por não querer lembrar.
E evidente que, com 79 anos de
idade, o meu condicionamento físico é inadequado para suportar um escorregão
como aquele que experimentei e a probabilidade de sofrer a distensão está mais
presente.
A dor é incrivelmente intensa!
Não dá para fazer qualquer movimentação sem ter um apoio e, assim, estou usando
um apoiador, não sei se para sofrer menos dor ou para tentar enganar as
avaliações que faço de mim mesmo.
As distensões (ou estiramentos)
são medidas em graus: de grau I, para distensões leves, assim consideradas as
lesões mínima, com alguns poucos
fibras musculares rompidas. A dor é leve e a movimentação é pouco afetada;
de grau II, para distensões moderadas, assim consideradas lesões mais
significativa, com mais fibras musculares rompidas. A dor é mais intensa e
a movimentação é limitada; e de grau III, as lesões mais severas, com ruptura
total das fibras musculares. A dor é muito intensa e a movimentação é praticamente
impossível.
Para o tratamento é importante
consultar um médico ou fisioterapeuta para obter um diagnóstico
preciso e um plano de tratamento adequado para a sua distensão muscular.
Consultei o médico e estou sendo acompanhado pela fisioterapeuta Nádia
Guimarães que efetiva os exercícios necessários e observa a evolução do
tratamento.
Doutra parte, como naturais consequências, o
repouso, a aplicação de gelo, a compressão por bandagem elástica, a
fisioterapia, a ingestão adequada de analgésicos e anti-inflamatórios,
aquecimento e alongamento sempre que possível, fuga de movimentos bruscos,
alimentar-se com uma dieta equilibrada contendo nutrientes necessários para a
saúde muscular.
Para manter os músculos hidratados, o ser humano
precisa beber bastante água. E agora? Sou paciente renal e não posso beber
muita água. Resta o bom senso!
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