domingo, 16 de novembro de 2014

A nova sociedade

A NOVA SOCIEDADE
Rodolfo Juarez
O clima de expectativa volta a animar os diversos setores da sociedade local na espera da nova administração estadual.
Se alguém nega isso, quem quer que seja, comete um erro primário e elementar principalmente de avaliação ou de compreensão do pensamento coletivo da maioria da população que espera tempo novo.
É claro que, em se tratando de expectativa, ninguém assevera que dará certo e o máximo que se arriscar a dizer é de que torce para que tudo dê certo.
Essa pode ser a grande motivação dos amapaenses.
O conjunto do estado, principalmente a sua população, não está satisfeita com muita coisa que acontece no Amapá e, por isso, tenta novamente, aproveitando a regra da mudança, mesmo trazendo de volta um governador que foi estigmatizado e até, vitimizado por questões ligadas à sua recente participação na administração estadual como governador.
Por outro lado se observa que a população aposta, e muito, em uma nova postura do governador eleito, na comparação com a postura dos sete anos dos mandatos anteriores, tendo como base as experiências pessoais que acumulou.
Muitos erros poderão ser evitados, desde que adote uma linha de acompanhamento com respostas mais rápidas, obediente à realidade local, mas sustentada na eficiência calculada para cada programa ou projeto.
Precisa adotar uma administração profissional e com repartição de responsabilidades para que os erros da gestão passada não se repitam e os auxiliares escolhidos, além de serem de confiança política, tenham competência administrativa para gerir o setor que lhe for entregue.
Comparar o planejado com o executado deve ser o principal papel do governador, principalmente nas áreas sociais que estão sentindo falta da autoridade pública na realização dos serviços que precisam e esperam já há algum tempo.
A assistência pura e simples chegou ao seu ponto de exaustão, como qualquer outro programa. Precisa o governante, nessa área, de novos ares, motivações que possam devolver, a todos, a confiança perdida ou esquecida ao longo desses pouco mais de 10 anos.
Há muito o que fazer...
Não há tempo nem para ficar pensando. Tudo tem que ser renovado, remoçado, para que a nova sociedade amapaense seja entendida e compreendida pelas autoridades dirigentes, por muito tempo preocupado em garantir o nome político, sem qualquer esforço extra, que não aqueles que possa levar a adicionar votos nas urnas.
É hora de alguns se dedicarem exclusivamente ao trabalho, sem pensar no poder, que tem sido a argola a ser alcançada sem as mãos para sustentar o próprio peso do poder aumentado pelo egoísmo, pela vaidade e pela vontade de vitória em todas as eleições.

Considerar tudo importante e tudo precisando de nova arrumação, nova forma de execução, onde a população será o principal alvo e não o resultado de uma eleição que existe, exatamente, para alternar as pessoas no poder.

Nenhum comentário:

Postar um comentário