A NOVA SOCIEDADE
Rodolfo Juarez
O clima
de expectativa volta a animar os diversos setores da sociedade local na espera
da nova administração estadual.
Se
alguém nega isso, quem quer que seja, comete um erro primário e elementar
principalmente de avaliação ou de compreensão do pensamento coletivo da maioria
da população que espera tempo novo.
É claro
que, em se tratando de expectativa, ninguém assevera que dará certo e o máximo
que se arriscar a dizer é de que torce para que tudo dê certo.
Essa
pode ser a grande motivação dos amapaenses.
O
conjunto do estado, principalmente a sua população, não está satisfeita com
muita coisa que acontece no Amapá e, por isso, tenta novamente, aproveitando a
regra da mudança, mesmo trazendo de volta um governador que foi estigmatizado e
até, vitimizado por questões ligadas à sua recente participação na
administração estadual como governador.
Por
outro lado se observa que a população aposta, e muito, em uma nova postura do
governador eleito, na comparação com a postura dos sete anos dos mandatos
anteriores, tendo como base as experiências pessoais que acumulou.
Muitos
erros poderão ser evitados, desde que adote uma linha de acompanhamento com
respostas mais rápidas, obediente à realidade local, mas sustentada na
eficiência calculada para cada programa ou projeto.
Precisa
adotar uma administração profissional e com repartição de responsabilidades
para que os erros da gestão passada não se repitam e os auxiliares escolhidos,
além de serem de confiança política, tenham competência administrativa para
gerir o setor que lhe for entregue.
Comparar
o planejado com o executado deve ser o principal papel do governador,
principalmente nas áreas sociais que estão sentindo falta da autoridade pública
na realização dos serviços que precisam e esperam já há algum tempo.
A
assistência pura e simples chegou ao seu ponto de exaustão, como qualquer outro
programa. Precisa o governante, nessa área, de novos ares, motivações que
possam devolver, a todos, a confiança perdida ou esquecida ao longo desses
pouco mais de 10 anos.
Há
muito o que fazer...
Não há
tempo nem para ficar pensando. Tudo tem que ser renovado, remoçado, para que a
nova sociedade amapaense seja entendida e compreendida pelas autoridades
dirigentes, por muito tempo preocupado em garantir o nome político, sem
qualquer esforço extra, que não aqueles que possa levar a adicionar votos nas urnas.
É hora
de alguns se dedicarem exclusivamente ao trabalho, sem pensar no poder, que tem
sido a argola a ser alcançada sem as mãos para sustentar o próprio peso do
poder aumentado pelo egoísmo, pela vaidade e pela vontade de vitória em todas
as eleições.
Considerar
tudo importante e tudo precisando de nova arrumação, nova forma de execução,
onde a população será o principal alvo e não o resultado de uma eleição que
existe, exatamente, para alternar as pessoas no poder.
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