domingo, 9 de novembro de 2014

Aconteceu na semana

PARCERIA
Enquanto Governo e Prefeitura de Macapá não tratarem o problema do sítio urbano da Capital como precisa ser tratado, através de um programa de estado, acatado pelo município, de nada adiantam as parceiras oportunistas. As parcerias além de serem impróprias e insuficientes, sempre vêm em momentos de apelo, seja por um evento, seja por uma eleição. Dessa forma os problemas continuarão.

SEM CONDIÇÕES
O município de Macapá não tem condições financeiras para bancar a conta dos serviços que precisam ser feitos nas vias da cidade. Está estimada em um pouco mais de 800 km de extensão a malha viária de Macapá, dos quais a metade não recebeu qualquer tipo de serviço, nem o tratamento primário. Para se ter uma ideia, apenas para recuperar as vias com algum tipo de asfalto o município precisaria de 600 milhões de reais, número impensável para qualquer mandato de prefeito.

DENÚNCIA
O período de estiagem está escancarando uma realidade que fora imagina por alguns moradores das margens do Rio Araguari, o maior rio genuinamente amapaense, mas que foram negados pelos técnicos que elaboraram o projete de aproveitamento da energia do rio, transformando-a em energia elétrica. A população da localidade temia o que está acontecendo, os técnicos e autoridades urbanas negaram essa possibilidade.

ESFORÇO
O governador eleito quer que o governador atual faça um esforço para que o trecho da BR-156, que se transformou em um extenso atoleiro entre Calçoene e Oiapoque, tenha as obras necessárias executadas nos meses de novembro e dezembro de 2014. O entendimento tem o respaldo da população de Oiapoque que ainda não esqueceu a falta de produtos, inclusive de alimentação, que enfrentou este ano.

PAGAMENTO
Depois de levantada uma dúvida sobre o pagamento do Estado para os seus funcionários sairia no dia 31 de outubro, os barnabés tiveram que esperar até pouco mais das 18 horas para notar que o salário estava na conta. Dai receber foi outra história que só se confirmou para os que recebem no Banco do Brasil. Nos outros bandos os funcionários esperaram até segunda-feira, dia 3 de novembro.

SEM NADA FALAR
Até agora as discussões sobre o futuro do governo e do próprio Estado do Amapá continuam centradas nos serviços. Saúde pública, educação e segurança são as necessidades mais comentadas. Está fazendo muita falta a discussão sobre o futuro econômico do Estado, nível de emprego e paz social. Para muitos estes três pontos também são fundamentais.

REGRA
Os deputados estaduais estão dispostos a manter a volta da regra anterior que não permitia que promotor de justiça assumisse o cargo de Procurador Geral de Justiça. O colégio de procuradores, a exemplo do colégio de desembargadores, é muito restrito e quando o tema foi analisado pelos deputados, houve a permissão legal. Agora a pretensão é acabar com a prerrogativa e, para os promotores, passou a ser revanche.

PRESIDÊNCIA DA AL
Já corre solta a informação de que o deputado Moisés Souza (PSC) será eleito, no dia 2 de fevereiro de 2015, novamente para a Presidência da Assembleia. O deputado - e atual presidente da AL -, já contaria com a confirmação de pelo menos 17 dos 24 deputados, que sufragariam seu nome no dia da eleição para os membros da Mesa. Até o vice-presidente já estaria definido: Kaká Barbosa.

TRANSIÇÃO
Como a lei que trata do assunto, apesar de votada e aprovada pelos deputados estaduais, ainda não foi sancionada pelo governador do estado, a transição de governo, mais uma vez será feita nas “coxas”. Os dados obtidos por quem entra não têm um caminho administrativo, mas sim um caminho tortuoso da informação não oficial. Se for assim, mais uma vez, os problemas para o inicio da gestão serão maiores do que era para ser.

MUITO COMPLICADO
A se confirmar que o material para as obras das passarelas nas baixadas de Macapá está sendo retirado mesmo depois de pagos, o assunto é sério. A população que mora nesses locais queria apenas a recuperação e não ser responsável pela eleição ou não de qualquer dos candidatos. Alegam que se trata de uma questão de acessibilidade e que a responsabilidade é do Estado.

TROCO
Os deputados, passada a eleição e conhecendo o resultado, se sentiram fortalecidos e demonstram estar dispostos a recuperar o prestígio e a importância da Assembleia Legislativa. As providências tomadas ainda pela atual legislatura apontam para uma nova postura, sem medo e dispostos a fazer valer a sua importância. A votação da lei da transição e a anulação da nova lei que influi na escolha do Procurador Geral de Justiça demonstram o novo tom.

OBRAS INACABADAS
Já começam a pipocar os possíveis motivos de obras públicas que estão paradas e que com boa parte realizada e paga. Estruturas parcialmente danificadas, fundações comprometidas e licenciamento vencido foram alguns dos problemas levantados pelo método expedido e que tornam a obra comprometida e sujeita à recuperação antes de ter servido para a finalidade que levou à licitação e a ordem de serviço.

PRECISANDO DE RECUPERAÇÃO
Já quanto às obras mais antigas, que estão em uso e que precisam de recuperação urgente, também precisam de ação imediata. O problema é que o orçamento que está sendo desenhado para 2015 não contempla essas situação e os recursos dos empréstimos não podem ser utilizados para essa finalidade, pois, quando da contratação, já definia o que seria feito com esse recurso.

CANAL DA MENDONÇA JUNIOR
Os moradores da Avenida Mendonça Júnior na extensão de influência do canal estão esperançosos de que, a partir de 2015 a obra seja retomada e a cidade volte, pelo menos, a ser como era antes naquela região. Parada há mais de 5 anos, a obra de revitalização do Canal da Mendonça Júnior foi destruído e não foi reconstruído. Inclusive a arborização foi completamente arrancada.

SEM REPASSE
A área técnica de obras da Prefeitura Municipal de Macapá está em uma sinuca de bico. A população e parte da imprensa pegando no pé para que os serviços iniciados continuem e a área econômica está encontrando dificuldades para disponibilizar os recursos que estão no plano de aplicação do Convênio firmado entre o Estado e o Município de Macapá. Se continuar assim e a chuva chegar se pode esperar mais um ano complicado para a população e a administração municipal.

DILEMA
Mesmo depois de aprovada a PEC e transformada em Emenda Constitucional, até agora os servidores dos municípios e alguns do Estado, não sabem como fazer para passar para o quadro da União. Esses servidores temem que o assunto seja esquecido pelos deputados federais que perderam as eleições e vão ter o mandato encerrado em 31 de janeiro de 2015.

ASFALTO
Está cada vez mais difícil acreditar que a população não terá os mesmos problemas nas vias de Macapá. Acontece que se chega ao meio do mês de novembro com pouco serviço realizado, muito embora haja planos e planos para serem executados pelo Município. A parceria, segundo o Governo do Estado e a Prefeitura da Capital, continua com perspectiva de resultado antes do final do ano.

CORREDORES CHEIOS
Os corredores do Hospital de Emergência continuam cheios de gente precisando de atendimento que é feito nas macas e cadeiras e colchonetes estendidos pelo chão. Os médicos e médias, enfermeiros e enfermeiras, se dizem cansados de ver tantos problemas, todos os dias, e não poder resolver. As providências são tomadas, mas, a cada dia, aumenta a demanda.

SHOPPING POPULAR
Desde quando os pequenos empreendedores foram deslocados para o meio da rua Antônio Coelho de Carvalho, em 2009, que eles esperam a construção do Shopping Popular que, de onde estão, vêm cada vez mais distante a construção. As dificuldades apresentadas pelo Poder Público contrastam com as vantagens anunciadas para convencer os trabalhadores vir para o meio da rua.

MERCADO CENTRAL
Não fossem os “zeladores espontâneos” o Mercado Central, em Macapá, já estaria em fase de demolição. Nem a Prefeitura de Macapá, nem o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional e nem o Governo do Estado dão dicas de que estão interessados em preservar aquele monumento. Entregue à própria sorte, para aqueles entes públicos o Mercado Central mais parece um problema do que qualquer solução.

RODOVIA DUCA SERRA
A cada dia o problema do trânsito na Rodovia Estadual Duca Serra, que liga Santana (Distrito Industrial) e Macapá aumenta de intensidade. Como se não bastasse a via completamente cheia de veículos, as sucessivas batidas, inclusive engavetamento de veículos, transformam a utilização daquela via como uma atividade de extremo risco para a vida. Mudar é preciso!

VENTOS FORTES

Desde meados do mês de outubro que os ventos fortes, próprios desse período do ano, sopram sobre a cidade de Macapá. Bom para a ventilação da cidade, péssimo para os que precisam proteger as embarcações ancoradas nas diversas ribanceiras ou fundeadas às proximidades. A cada dia, pelo menos uma embarcação de pequeno e médio porte tem a sua estrutura prejudicada.

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