segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Boa sorte para o povo.

Rodolfo Juarez
O Estado do Amapá está como um novo governador. Renovam-se as esperanças dos mais de 700 mil habitantes que povoam os limites amapaenses, considerando não a novidade, porque Waldez já governou o Amapá por 7 anos, em dois mandatos, mas palas circunstância sob as quais o governador assume o governo.
Mais experiente, mais experimentado, mais vivido e conhecedor das dificuldades da população, Waldez Góes pode fazer muito pelo esse povo que lhe deu grande margem de apoio e que agora quer, simplesmente, que esse apoio seja transformado em realizações que possibilitem a melhoria da qualidade de vida dos que aqui moram.
De fora não dá para ver tudo, primeiro porque sempre é colocada uma cortina entre a realidade e o que se mostra, entretanto nada é novidade para o governador que não pode falhar.
Acredito mesmo que, se falhar, dificilmente terá outra oportunidade, nem mesmo na representação da população no parlamento nacional, como já indicou que pretende caminhar na política.
Já percebeu que muitas coisas mudaram de 5 anos atrás para cá, independentemente do que foi feito ou não foi feito por Pedro Paulo e Camilo Capiberibe nesse intervalo de tempo.
Já deve ter percebido que a população está inquieta, querendo respostas rápidas e é preciso haver maturação em alguns projetos para que não haja prejuízo para o resultado e muito menos pressa para dar a resposta errada, disfarçando a realidade.
O governo do estado entrou em uma espiral comum, levando na ventania outros órgãos da administração estadual, alguns com os quais tenta agora se posicionar para evitar o roldão que sempre prejudica as administrações, pois são ativados por maçaricos que facilmente perdem o controle da chama e ao invés de acender as atividades, toca fogo em todo o projeto.
Não há administração vitoriosa se não houver repartição de funções. A moderna administração pública já não suporta o autoritarismo, o “de cima para baixo”, como se houvesse sobra de esforço dos de cima em comparação com os de baixo.
O governador vai precisar definir as prioridades para poder dar uma cara para o Governo. Não adianta imaginar que essa cara vai aparecer tão logo as questões entre nos trilhos.
E sabem por quê? Porque os trilhos não estão alinhados e será preciso uma correção nesses elementos da administração.
A equipe de governo, por mais encontros que possa ter havido, por mais promissora que possa parecer, algumas peças não se encaixarão, não darão certo e, muitas vezes, não pela preparação delas, mas pela falta de rumo que precisa conhecer e que não lhe foi apresentada.
O rumo de uma gestão não está nas obrigações dos gestores. As obrigações são obrigações e não precisam de azeitamento. É por isso que honestidade, competência, dedicação, compreensão e tantos outros qualificativos são inerentes ao agente público. O que precisa é de compromisso.
Então, saber o agente público que deve estar comprometido com a administração é o grande exercício.
Não pode pensar ele que o cargo de confiança é por causa da filiação partidária, da amizade pessoal, ou porque gritou mais alto na campanha.
Campanha é campanha! Governar é governar!

Boa sorte para o povo. 

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