Rodolfo Juarez
O
Estado do Amapá está como um novo governador. Renovam-se as esperanças dos mais
de 700 mil habitantes que povoam os limites amapaenses, considerando não a
novidade, porque Waldez já governou o Amapá por 7 anos, em dois mandatos, mas
palas circunstância sob as quais o governador assume o governo.
Mais
experiente, mais experimentado, mais vivido e conhecedor das dificuldades da
população, Waldez Góes pode fazer muito pelo esse povo que lhe deu grande
margem de apoio e que agora quer, simplesmente, que esse apoio seja
transformado em realizações que possibilitem a melhoria da qualidade de vida
dos que aqui moram.
De fora
não dá para ver tudo, primeiro porque sempre é colocada uma cortina entre a
realidade e o que se mostra, entretanto nada é novidade para o governador que
não pode falhar.
Acredito
mesmo que, se falhar, dificilmente terá outra oportunidade, nem mesmo na
representação da população no parlamento nacional, como já indicou que pretende
caminhar na política.
Já
percebeu que muitas coisas mudaram de 5 anos atrás para cá, independentemente
do que foi feito ou não foi feito por Pedro Paulo e Camilo Capiberibe nesse
intervalo de tempo.
Já deve
ter percebido que a população está inquieta, querendo respostas rápidas e é
preciso haver maturação em alguns projetos para que não haja prejuízo para o
resultado e muito menos pressa para dar a resposta errada, disfarçando a
realidade.
O
governo do estado entrou em uma espiral comum, levando na ventania outros
órgãos da administração estadual, alguns com os quais tenta agora se posicionar
para evitar o roldão que sempre prejudica as administrações, pois são ativados
por maçaricos que facilmente perdem o controle da chama e ao invés de acender
as atividades, toca fogo em todo o projeto.
Não há
administração vitoriosa se não houver repartição de funções. A moderna
administração pública já não suporta o autoritarismo, o “de cima para baixo”,
como se houvesse sobra de esforço dos de cima em comparação com os de baixo.
O
governador vai precisar definir as prioridades para poder dar uma cara para o
Governo. Não adianta imaginar que essa cara vai aparecer tão logo as questões
entre nos trilhos.
E sabem
por quê? Porque os trilhos não estão alinhados e será preciso uma correção
nesses elementos da administração.
A
equipe de governo, por mais encontros que possa ter havido, por mais promissora
que possa parecer, algumas peças não se encaixarão, não darão certo e, muitas
vezes, não pela preparação delas, mas pela falta de rumo que precisa conhecer e
que não lhe foi apresentada.
O rumo
de uma gestão não está nas obrigações dos gestores. As obrigações são
obrigações e não precisam de azeitamento. É por isso que honestidade,
competência, dedicação, compreensão e tantos outros qualificativos são
inerentes ao agente público. O que precisa é de compromisso.
Então,
saber o agente público que deve estar comprometido com a administração é o
grande exercício.
Não
pode pensar ele que o cargo de confiança é por causa da filiação partidária, da
amizade pessoal, ou porque gritou mais alto na campanha.
Campanha
é campanha! Governar é governar!
Boa
sorte para o povo.
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