segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Moleza gerencial

Rodolfo Juarez
São muitas as dificuldades que os diversos setores do governo que assumiu no primeiro de janeiro deste ano estão enfrentando, mas tenho percebido que o maior desafio tem sido seguir a orientação geral – não olhar para o retrovisor, isto é, ninguém deve colocar a culpa em ninguém até que reste comprovada a falta de responsabilidade dos que geriram anteriormente cada setor do Governo do Estado.
Então, resta aos auxiliares diretos do governador perseguir a solução dos problemas contando com as condições atuais.
É certo que existem algumas pessoas interessadas em “tocar fogo no circo” e estão encontrando dificuldades para assimilar a orientação geral e até mesmo, para começar o trabalho que lhe cabe. Não acha a ponta do fio no carretel e começa a se enrolar dando desculpas, adiando metas e dificultando a resposta geral.
Nem todos estão preparados para assumir qualquer cargo. Mesmo se achando habilitado para tal e até capacitado para receber incumbências públicas, acabam descobrindo que não têm o que pensavam ter, depois de ter dito o “sim” para o governador e está com vergonha de ter que discutir o “divórcio”.
Imaginem alguém “casado” com uma obrigação com a qual não se alinha e com a qual não tem qualquer afinidade, muito embora possa ter sido até seu principal sonho depois da campanha do seu candidato nas eleições de 2014.
Acontece que a campanha acabou e os palanques precisam ser desarmados e o que se nota é que, de alguns deles, nem as bandeirinhas e os balões foram retirados, muito menos a estrutura.
É preciso que haja a regra geral, cada qual que ocupe o máximo de seu tempo com questões de interesse da administração pública, não se apegando a qualquer situação especial, muito menos querer que o “padrinho” que o indicou para esse ou aquele cargo continue decidindo por ele, continue protegendo, pois, vai chegar um momento que até o “padrinho” vai perder a paciência e quem se lasca todo é o auxiliar que não entendeu o memento administrativo.
A regra geral imposta a cada um e a todos é de cuidar das pessoas e das cidades. Então, quem não se alinhar a esse conceito vai ter que desembarcar da nau da vitória, vai ter que ficar em terra, pois, dentro do navio, não cai bem “marejar”.

A observação de que alguns auxiliares diretos ainda não entenderam a mensagem principal da gestão pode representar o desligamento do auxiliar sem outras explicações, mas, tenha certeza, que o motivo é uma doença dos tempos modernos – moleza gerencial. 

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