Rodolfo Juarez
São
muitas as dificuldades que os diversos setores do governo que assumiu no
primeiro de janeiro deste ano estão enfrentando, mas tenho percebido que o
maior desafio tem sido seguir a orientação geral – não olhar para o retrovisor,
isto é, ninguém deve colocar a culpa em ninguém até que reste comprovada a
falta de responsabilidade dos que geriram anteriormente cada setor do Governo
do Estado.
Então,
resta aos auxiliares diretos do governador perseguir a solução dos problemas
contando com as condições atuais.
É certo
que existem algumas pessoas interessadas em “tocar fogo no circo” e estão
encontrando dificuldades para assimilar a orientação geral e até mesmo, para
começar o trabalho que lhe cabe. Não acha a ponta do fio no carretel e começa a
se enrolar dando desculpas, adiando metas e dificultando a resposta geral.
Nem
todos estão preparados para assumir qualquer cargo. Mesmo se achando habilitado
para tal e até capacitado para receber incumbências públicas, acabam
descobrindo que não têm o que pensavam ter, depois de ter dito o “sim” para o
governador e está com vergonha de ter que discutir o “divórcio”.
Imaginem
alguém “casado” com uma obrigação com a qual não se alinha e com a qual não tem
qualquer afinidade, muito embora possa ter sido até seu principal sonho depois
da campanha do seu candidato nas eleições de 2014.
Acontece
que a campanha acabou e os palanques precisam ser desarmados e o que se nota é
que, de alguns deles, nem as bandeirinhas e os balões foram retirados, muito
menos a estrutura.
É
preciso que haja a regra geral, cada qual que ocupe o máximo de seu tempo com
questões de interesse da administração pública, não se apegando a qualquer
situação especial, muito menos querer que o “padrinho” que o indicou para esse
ou aquele cargo continue decidindo por ele, continue protegendo, pois, vai
chegar um momento que até o “padrinho” vai perder a paciência e quem se lasca
todo é o auxiliar que não entendeu o memento administrativo.
A regra
geral imposta a cada um e a todos é de cuidar das pessoas e das cidades. Então,
quem não se alinhar a esse conceito vai ter que desembarcar da nau da vitória,
vai ter que ficar em terra, pois, dentro do navio, não cai bem “marejar”.
A
observação de que alguns auxiliares diretos ainda não entenderam a mensagem
principal da gestão pode representar o desligamento do auxiliar sem outras
explicações, mas, tenha certeza, que o motivo é uma doença dos tempos modernos
– moleza gerencial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário