Rodolfo
Juarez
O
Brasil experimenta um dos seus piores momentos quando a referência é economia,
a gestão, a inflação, a atividade econômica, a política, a administração, entre
outros indicadores que, na década passada apontavam um país pujante e em
condições de formar entre as cinco maiores nações do mundo.
Além
das informações incorretas que passaram a constituir o núcleo da estratégia
para justificação de ações do governo federal, o cenário era favorável àqueles
que, maldosamente faziam acontecer o pior e escondiam a realidade, deixando o
povo apoiado em falsos argumentos e confiando em alguns bandidos de colarinho
vermelho.
A
eleição de 2014 foi a virada da consciência do povo brasileiro depois de ser desnudada
a verdadeira intenção daqueles que construíram um plano de poder e que tinha no
roteiro a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Para
não faltar dinheiro foram, sem limites, ao principal poço onde estavam os
reais, os dólares e os euros, tudo dinheiro público, mas usado como se
pertencesse a uma facção nacional disposta a vencer a eleição a qualquer custo.
A
candidata prometeu o que sabia ser impossível cumprir e o ano de 2014 nem
terminou para que aparecessem os malfeitos submersos na campanha eleitoral. A
mentira foi descoberta, mas de pouco adiantou: o mal estava feito e as
consequência teriam que ser suportadas pelo povo brasileiro.
Acontece
que o golpe foi profundo. A dor insuportável. Nasceu ai o desejo de mudar o
rumo, alterar o quadro e, desde então se instalou no Palácio da Alvorada o
Brasil virtual, “cheio” de coisas que não tem e não vai ter em curto prazo.
Os
responsáveis procuravam escapar de todas as formas e maneira. Nessa época já
estava em curso a operação Lava Jato que, depois das primeiras negações, acabou
por descobrir o fio da meada que estava com Nestor Cerveró e Paulo Roberto. Daí em diante veio o
“carretel” trazendo empreiteiros, lobistas e laranjas e, agora, aproxima-se do
“pai” que diz que não sabia de nada e que nada tem.
O modo
de agir já tinha fiéis copistas no legislativo – nas duas casas em Brasília -,
e por mais um monte de diversos lugares por esse país.
No
Amapá apenas este ano já foram pelo menos duas operações policias: a dos
“créditos podres” e a do “caminho do ferro”, e ainda estamos no terceiro mês do
ano...
A força
tarefa da Lava Jato e os promotores de São Paulo miram no mesmo alvo, pois
consideram que não é possível que tenha havido tantos desvios de recursos pelos
indicados e amigos do “pai” e, exatamente o “pai” de nada soubesse e de nada
participava.
Recentemente
houve um apelo à militância partidária, do seu partido logicamente, para ir às
ruas, com o objetivo principal de intimidar aqueles que estão, cada vez mais
próximos da realidade que ele conhece e encobre de todas as maneiras.
Em
tempos de reinado do aedes aegypti que traz na “carroceria” a dengue a
chikungunya e a zica, quase não dá tempo para ficar na defensiva e contra o
mosquito, pois outros “mosquitos”, estes de coloridos colarinhos, obrigam os brasileiros
voltar a sua atenção para o futuro.
A queda
na atividade econômica implica em muitas coisas, entretanto, a parte mais
importante é a queda nas transferências constitucionais que tem como carro
chefe o Fundo de Participação dos Estados. Minguado, míngua também o orçamento
do governo estadual do Amapá que, nesse momento, parece estar sem alternativa e
“no porco”.
Resta a
TV querer salvar as olimpíadas do Rio de Janeiro apresentando-a como se fosse
uma olimpíada do Brasil. E isso não é verdade!
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