Rodolfo Juarez
Recentemente
tenho observado que as administrações dos municípios de Macapá e Santana
retomaram a prática da divulgação incompatível com a realidade que a população
sabe não retratar o que percebe no dia a dia.
O caso
de Santana, então, é o que mais agride o cidadão, quando o prefeito, utilizando
o tempo da sua nova sigla partidária, procura incutir na cabeça dos que são
obrigados a ver e ouvir o que diz na inserção que o partido tem direito,
informações absolutamente em desacordo com o que a realidade demonstra.
Os
últimos espelhos desse comportamento estão se quebrando a partir daqueles que
construíram a fantasia para o Brasil, quando da campanha para a reeleição da
presidente Dilma Rousseff que descrevia um Brasil sem problemas, absolutamente
em contraste com o que, realmente, acontecia.
O
resultado veio através de ações e operações policiais que identificaram os
responsáveis pela má informação, custeada por dinheiro de origem duvidosa,
muito embora, até agora, ainda não se tenha conhecimento da dimensão do estrago
que trouxe para o país.
A mesma
coisa é por aqui nas eleições de 2014.
A
população aqui reagiu muito à tentativa de mostrar um Estado virtual do que ao
resultado que era apresentado pelo governante, muito embora uma coisa estivesse
interliga à outra e se autosustentando.
Esta
propaganda enganosa e que prejudica a interpretação da realidade, acaba por
desorientar o eleitor que não avalia o mandato que está acabando e nem as
condições daqueles que estão pretendendo chegar ao Poder.
Neste
aspecto a propaganda eleitoral não tem cumprida a sua missão. Continua servindo
para desequilibrar a disputa e favorecer os endinheirados que contratam os sues
marqueteiros, que muito antes de divulgar a verdade, trabalham para escondê-la
e a reproduzir uma mentira, atendendo a máxima de que “uma mentira dita muitas
vezes pode encobrir a realidade”.
O que o
prefeito de Santana, candidato à reeleição, divulgou há poucas semanas pelo
rádio e pela televisão protegido pelo manto de um partido político, no horário
gratuito que dispõe esse partido, foi uma tentativa de enganar a população de
Santana, afirmando situações que não passam de ficção e que o prefeito sabe ou
deveria saber, mas de que qualquer outra pessoa, de que está procurando iludir
o eleitor porque é candidato à reeleição.
Menos
pior em Macapá, onde o prefeito não foi para um vexame desses, mas permitiu que
atores informassem sobre realidades virtuais e que não teriam quaisquer condições
de estar acontecendo pelas lamúrias devido a queda na arrecadação anunciadas
pelos principais assessores que o prefeito conta na Prefeitura.
Há
absoluta necessidade de todos entenderem que essas propagandas institucionais,
além de não serem verdadeiras, são exageradas e pagas com o dinheiro do
contribuinte.
Por
essa e por outras que a permissão para reeleição para cargos executivos precisa
ser descartada e os mandatários puderem ter toda a sua atenção para a
governança e não para a governabilidade.
Quem
continuar pensando que o leite das tetas da administração pública não acaba
está absolutamente enganado.
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