terça-feira, 12 de julho de 2016

O eleitor e o candidato

Rodolfo Juarez
Está chegando a hora dos partidos políticos tomarem as decisões que lhes cabe escolhendo com quem coligar e os filiados que pretende apresentar como candidato depois das convenções.
É um momento de expectativa para se entender a engenharia que pode ser feita para viabilizar ou “enterrar” uma candidatura a um dos três cargos em disputa: prefeito, vice-prefeito e vereador.
Ninguém nega que está se preparando para encontrar o eleitor diferente daqueles que, em outras campanhas encontrou, seja no asfalto, nas ruas de terra batida ou nas passarelas que cortam as ressacas em diversos pontos da zona urbana de Macapá.
A prefeitura, principalmente a da capital, é uma dos objetivos dos considerados grandes partidos e daqueles partidos que querem manter a tradição de apresentar candidato. Junto com o candidato a prefeito é preciso escolher uma candidato a vice-prefeito, exatamente aquele que “substitui o titular nas suas faltas e impedimentos”.
Está na memória de todos a importância da escolha do vice. Basta prestar atenção dos acontecimentos recentes registrados no Governo Federal quando, pelo impedimento da presidente Dilma Rousseff assumiu o vice-presidente Michel Temer e, pelas circunstâncias do momento, o presidente interino resolver mudar, completamente, o Governo, não deixando qualquer resquício da presidente titular na Administração do vice.
Então, apenas isso bastaria para deixar claro que a escolha do vice é importante: tanto para o eleitor como para o eleito na cabeça da chapa.
A Câmara Municipal de Macapá vai eleger 23 vereadores. Alguns das 23 vagas serão ocupadas, a partir de 2017, por nomes que já ocupam cadeira de vereador na Câmara Municipal de Macapá, mas, certamente, haverá novatos ou retornos para legislar visando os interesses da população do município de Macapá.
Além dos 23 que serão eleitos, ainda serão definidos aqueles que ficarão como suplentes, na espera de uma vacância para ocupar o cargo. A Câmara de Macapá é pródiga em eleger vereadores para o cargo de deputado estadual, abrindo vaga para os suplentes trabalharem durante a metade do mandato de quatro anos.
Os outros municípios, guardadas as proporções, vivem a mesma expectativa e, em especial o município de Santana, que já apresenta fortes candidatos que, mais tarde, poderão ocupar os cargos de deputado estadual e deputado federal, abrindo vagas para suplentes.
Claro que algumas decepções serão registradas, algumas ilusões desfeitas, mas o exercício pleno da cidadania, buscando uma oportunidade de disputar o voto do eleitor, vale por uma lição de vida para cada um daqueles mostrar-se disposto, primeiro no partido ao qual está filiado e, uma vez, candidato, mostra-se para o eleitor que, em tempo de crise, desenvolve um espírito de mudança absolutamente radical, mas previsível.

O eleitor está mais preocupado com o seu voto, ou melhor, para quem vai dar o seu voto que, além de ser de confiança, precisa ser um voto útil para a modernidade da sociedade brasileira que carece definir novos rumos e desenvolver novas teorias para poder responder as indagações do povo e das organizações.

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