Rodolfo Juarez
Está
chegando a hora dos partidos políticos tomarem as decisões que lhes cabe
escolhendo com quem coligar e os filiados que pretende apresentar como
candidato depois das convenções.
É um
momento de expectativa para se entender a engenharia que pode ser feita para
viabilizar ou “enterrar” uma candidatura a um dos três cargos em disputa:
prefeito, vice-prefeito e vereador.
Ninguém
nega que está se preparando para encontrar o eleitor diferente daqueles que, em
outras campanhas encontrou, seja no asfalto, nas ruas de terra batida ou nas
passarelas que cortam as ressacas em diversos pontos da zona urbana de Macapá.
A
prefeitura, principalmente a da capital, é uma dos objetivos dos considerados
grandes partidos e daqueles partidos que querem manter a tradição de apresentar
candidato. Junto com o candidato a prefeito é preciso escolher uma candidato a
vice-prefeito, exatamente aquele que “substitui o titular nas suas faltas e
impedimentos”.
Está na
memória de todos a importância da escolha do vice. Basta prestar atenção dos
acontecimentos recentes registrados no Governo Federal quando, pelo impedimento
da presidente Dilma Rousseff assumiu o vice-presidente Michel Temer e, pelas
circunstâncias do momento, o presidente interino resolver mudar, completamente,
o Governo, não deixando qualquer resquício da presidente titular na
Administração do vice.
Então,
apenas isso bastaria para deixar claro que a escolha do vice é importante:
tanto para o eleitor como para o eleito na cabeça da chapa.
A
Câmara Municipal de Macapá vai eleger 23 vereadores. Alguns das 23 vagas serão
ocupadas, a partir de 2017, por nomes que já ocupam cadeira de vereador na
Câmara Municipal de Macapá, mas, certamente, haverá novatos ou retornos para
legislar visando os interesses da população do município de Macapá.
Além
dos 23 que serão eleitos, ainda serão definidos aqueles que ficarão como
suplentes, na espera de uma vacância para ocupar o cargo. A Câmara de Macapá é
pródiga em eleger vereadores para o cargo de deputado estadual, abrindo vaga
para os suplentes trabalharem durante a metade do mandato de quatro anos.
Os
outros municípios, guardadas as proporções, vivem a mesma expectativa e, em
especial o município de Santana, que já apresenta fortes candidatos que, mais
tarde, poderão ocupar os cargos de deputado estadual e deputado federal,
abrindo vagas para suplentes.
Claro
que algumas decepções serão registradas, algumas ilusões desfeitas, mas o
exercício pleno da cidadania, buscando uma oportunidade de disputar o voto do
eleitor, vale por uma lição de vida para cada um daqueles mostrar-se disposto,
primeiro no partido ao qual está filiado e, uma vez, candidato, mostra-se para
o eleitor que, em tempo de crise, desenvolve um espírito de mudança absolutamente
radical, mas previsível.
O
eleitor está mais preocupado com o seu voto, ou melhor, para quem vai dar o seu
voto que, além de ser de confiança, precisa ser um voto útil para a modernidade
da sociedade brasileira que carece definir novos rumos e desenvolver novas
teorias para poder responder as indagações do povo e das organizações.
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