sexta-feira, 15 de julho de 2016

Transporte: será que vai?

Rodolfo Juarez
Na sexta-feira, dia 8, participei de uma reunião com os engenheiros da Secretaria de Transportes do Governo do Estado do Amapá quando tive a oportunidade de observar a disposição dos profissionais em aproveitar o período sem chuva que se aproxima e que é considerado ideal para realização de obras rodoviárias.
Um Plano Rodoviário Estadual claro e adaptado ás condições do orçamento da secretaria e às disponibilidades financeiras do Estado ainda é virtual e a sustentação legal é feita em cima de uma proposta duvidosa e que contém alguns passos que são de difícil complementação.
A secretaria tem dificuldade de equipamento e perdeu o costume de mostrar às empresas privadas que tem condições de realizar os serviços na falta delas ou de preços adequados com a realidade.
Até mesmo para lidar com o alargamento da Rodovia Duca Serra as dificuldades são muito grandes e ainda se está preso em elementos iniciais, muito embora haja que fale na finalização do alargamento da ponte sobre a Lagoa dos Índios.
Aliás, o alargamento da ponte sobre o talvegue da Lagoa dos Índios é um assunto que mercê estudos e convencimento.
Não dá para ignorar a agressão feita na lagoa quando do lançamento do aterro que dividiu o bioma em duas partes, atrofiando a unidade com a desculpa de barateamento da ligação entre as duas margens da lagoa.
Bem, aquele era outro tempo!
Agora o meio ambiente é entendido como de todos e, nesse viés, desperta que o assunto deva ser tratado por todos e os impactos analisados tecnicamente e qualquer intervenção deve merecer detalhado estudo de impacto ambiental e de vizinhança.
Não dá mais para chegar e lançar aterro sobre a lagoa. É preciso estudar qual o impacto que esse aterro pode proporcionar no conjunto ambiental que envolve a fauna, a flora e o homem.
Desta feita, mesmo a Secretaria de Estado de Transporte do Governo do Estado não terá “vida mansa” para aprovar lançamentos de aterros no leito da lagoa, principalmente às proximidades do talvegue onde ainda se pode observar vidas animais remanescentes e de importância para o equilíbrio ambiental do local.
A Lagoa dos Índios é, seguramente, um dos maiores patrimônios que a população da cidade de Macapá conta para, no mínimo, equilibrar a temperatura, expor a beleza natural e servir de referência para todos.
Mas o que vi também foi uma equipe de engenheiros conscientes de suas responsabilidades e dispostos a oferecer para a população todo o seu conhecimento, através da produção de condições que vão, seguramente, melhorar a qualidade de vida de todos.
O entusiasmo, tanto dos mais experimentados como dos que entraram recentemente na lista de servidores da Secretaria de Transporte, não apresenta diferença e funciona uma espécie de respeito.
Há também, confiança no que pode fazer o secretario de estado Jorge Amanajás, um engenheiro civil que está disposto a assumir o setor com a mesma garra com a qual já dirigiu outros importantes organismos públicos e privados.
Então, o conjunto, com engenheiros dispostos ao trabalho, um secretário motivado para a gestão, com planos definidos, é possível que, em curto prazo, os resultados aparecem a aparecer e surpreendam aqueles que já se acostumar em ver resultados sofríveis ao longo dos anos recentemente passados.

Esse sentimento é bom e pode ser o começo de um bom projeto para que, independente do governador, a equipe da Secretaria de Transporte formada por engenheiros e pessoal de apoio, responda as interrogações da população que já não aguenta ter notícias de tantos problemas sem solução, ou com solução adiada.    

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