Rodolfo Juarez
Na
sexta-feira, dia 8, participei de uma reunião com os engenheiros da Secretaria
de Transportes do Governo do Estado do Amapá quando tive a oportunidade de
observar a disposição dos profissionais em aproveitar o período sem chuva que
se aproxima e que é considerado ideal para realização de obras rodoviárias.
Um
Plano Rodoviário Estadual claro e adaptado ás condições do orçamento da
secretaria e às disponibilidades financeiras do Estado ainda é virtual e a
sustentação legal é feita em cima de uma proposta duvidosa e que contém alguns
passos que são de difícil complementação.
A
secretaria tem dificuldade de equipamento e perdeu o costume de mostrar às
empresas privadas que tem condições de realizar os serviços na falta delas ou
de preços adequados com a realidade.
Até
mesmo para lidar com o alargamento da Rodovia Duca Serra as dificuldades são
muito grandes e ainda se está preso em elementos iniciais, muito embora haja
que fale na finalização do alargamento da ponte sobre a Lagoa dos Índios.
Aliás,
o alargamento da ponte sobre o talvegue da Lagoa dos Índios é um assunto que
mercê estudos e convencimento.
Não dá
para ignorar a agressão feita na lagoa quando do lançamento do aterro que
dividiu o bioma em duas partes, atrofiando a unidade com a desculpa de
barateamento da ligação entre as duas margens da lagoa.
Bem,
aquele era outro tempo!
Agora o
meio ambiente é entendido como de todos e, nesse viés, desperta que o assunto
deva ser tratado por todos e os impactos analisados tecnicamente e qualquer
intervenção deve merecer detalhado estudo de impacto ambiental e de vizinhança.
Não dá
mais para chegar e lançar aterro sobre a lagoa. É preciso estudar qual o
impacto que esse aterro pode proporcionar no conjunto ambiental que envolve a
fauna, a flora e o homem.
Desta
feita, mesmo a Secretaria de Estado de Transporte do Governo do Estado não terá
“vida mansa” para aprovar lançamentos de aterros no leito da lagoa,
principalmente às proximidades do talvegue onde ainda se pode observar vidas
animais remanescentes e de importância para o equilíbrio ambiental do local.
A Lagoa
dos Índios é, seguramente, um dos maiores patrimônios que a população da cidade
de Macapá conta para, no mínimo, equilibrar a temperatura, expor a beleza
natural e servir de referência para todos.
Mas o
que vi também foi uma equipe de engenheiros conscientes de suas
responsabilidades e dispostos a oferecer para a população todo o seu
conhecimento, através da produção de condições que vão, seguramente, melhorar a
qualidade de vida de todos.
O
entusiasmo, tanto dos mais experimentados como dos que entraram recentemente na
lista de servidores da Secretaria de Transporte, não apresenta diferença e
funciona uma espécie de respeito.
Há
também, confiança no que pode fazer o secretario de estado Jorge Amanajás, um
engenheiro civil que está disposto a assumir o setor com a mesma garra com a
qual já dirigiu outros importantes organismos públicos e privados.
Então,
o conjunto, com engenheiros dispostos ao trabalho, um secretário motivado para
a gestão, com planos definidos, é possível que, em curto prazo, os resultados
aparecem a aparecer e surpreendam aqueles que já se acostumar em ver resultados
sofríveis ao longo dos anos recentemente passados.
Esse
sentimento é bom e pode ser o começo de um bom projeto para que, independente
do governador, a equipe da Secretaria de Transporte formada por engenheiros e
pessoal de apoio, responda as interrogações da população que já não aguenta ter
notícias de tantos problemas sem solução, ou com solução adiada.
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