domingo, 30 de julho de 2017

Se correr o bicho pega, se ficar...

Rodolfo Juarez
Começa o oitavo mês do ano com a população cheia de expectativa e preocupação.
A expectativa deve-se pela situação política que o Brasil experimenta e que alcança os cargos da alta direção do país como, por exemplo, o de Presidente da República; e a preocupação pelo que causa isso tudo, ocupando os dirigentes nacionais e não nacionais em litígios que podem significar, inclusive, a cessação de mandatos ou designações.
Quando existe esse tipo confronto de forças políticas, por mais larga que seja a diferença entre o poder de um dos grupos litigantes comparado com o outro, sempre há espaço para os exagerados, os oportunistas e os que têm pouco interesse que a questão seja resolvida para que administração tenha ambiente para administrar.
Nesse momento conceito de “minha chance de aparecer” ganha nome, sobrenome e sigla. Alguns aproveitam a situação como oportunidade para demonstrar seus recalques ou mesmo as sua aspirações, outros querem apenas agitar para justificar erros ou tentar esconder o que não fez.
Há um aproveitamento geral do momento, por quase todos!
São, na imensa maioria, pessoas que tiveram habilidade para convencer o eleitor que tinha condições de representá-lo no Parlamento, e convenceram, tanto que estão por lá fazendo quase nada ou vociferando na defesa de suas conquistas.
O alinhamento ideológico deixa de ser um limitante. O que se defende é posição de contra ou a favor, seja lá do que for.
Enquanto isso os espaços abertos pelas controvérsias viram objetivo de outros agentes, especialmente públicos, para justificar as suas ações ou mesmo agir sem regras no espaço novo.
O mês de agosto de 2017, antes do dia 13, dia dos pais, ainda vai proporcionar momentos, na primeira semana, que são importantes para o Brasil quando, além da questão política-partidária, de situação e oposição, a população vai ver o funcionamento de regras da República e que se referem ao que é considerado o mais alto posto da Administração Nacional, a Presidência da República.
Sem entrar o mérito da disputa, haverá espaço para que todos vejam a Constituição Federal funcionando, as regras da democracia sendo exercidas por aqueles que, estranhamente, pregam o mesmo objetivo – conquistar o Poder – utilizando lados diferentes do mesmo tema.
Tomara que o resultado seja o melhor para o Brasil, para a sua Administração e para o povo brasileiro.
Os políticos, por suas próprias culpas, deram elementos para as suas próprias dificuldades e, agora, para reagir, os que lá estão precisam provar que têm condições de modificar o comportamento para melhor, além de recomeçar a conquista da confiança da população e demonstrar que o eleitor ainda tem motivos para renovar os seus mandatos.
Aliás, os mandatos dos atuais parlamentares são considerados, por eles e seus aliados, os maiores bens que possuem, pois sabem, que de outra forma, verão suas chances de obter novos diplomas desaparecerem.
Por incrível que possa parecer, mesmo tendo a chance de dizer sim ou não para a permanência do presidente do Brasil no cargo, os atuais mandatários é que estarão sendo avaliados pelo eleitor para a grande decisão no dia 7 de outubro de 2018.

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