Rodolfo Juarez
Começa
o oitavo mês do ano com a população cheia de expectativa e preocupação.
A
expectativa deve-se pela situação política que o Brasil experimenta e que
alcança os cargos da alta direção do país como, por exemplo, o de Presidente da
República; e a preocupação pelo que causa isso tudo, ocupando os dirigentes
nacionais e não nacionais em litígios que podem significar, inclusive, a
cessação de mandatos ou designações.
Quando
existe esse tipo confronto de forças políticas, por mais larga que seja a
diferença entre o poder de um dos grupos litigantes comparado com o outro,
sempre há espaço para os exagerados, os oportunistas e os que têm pouco
interesse que a questão seja resolvida para que administração tenha ambiente
para administrar.
Nesse
momento conceito de “minha chance de aparecer” ganha nome, sobrenome e sigla.
Alguns aproveitam a situação como oportunidade para demonstrar seus recalques
ou mesmo as sua aspirações, outros querem apenas agitar para justificar erros
ou tentar esconder o que não fez.
Há um aproveitamento
geral do momento, por quase todos!
São, na
imensa maioria, pessoas que tiveram habilidade para convencer o eleitor que
tinha condições de representá-lo no Parlamento, e convenceram, tanto que estão
por lá fazendo quase nada ou vociferando na defesa de suas conquistas.
O
alinhamento ideológico deixa de ser um limitante. O que se defende é posição de
contra ou a favor, seja lá do que for.
Enquanto
isso os espaços abertos pelas controvérsias viram objetivo de outros agentes,
especialmente públicos, para justificar as suas ações ou mesmo agir sem regras
no espaço novo.
O mês
de agosto de 2017, antes do dia 13, dia dos pais, ainda vai proporcionar
momentos, na primeira semana, que são importantes para o Brasil quando, além da
questão política-partidária, de situação e oposição, a população vai ver o
funcionamento de regras da República e que se referem ao que é considerado o
mais alto posto da Administração Nacional, a Presidência da República.
Sem
entrar o mérito da disputa, haverá espaço para que todos vejam a Constituição
Federal funcionando, as regras da democracia sendo exercidas por aqueles que,
estranhamente, pregam o mesmo objetivo – conquistar o Poder – utilizando lados
diferentes do mesmo tema.
Tomara
que o resultado seja o melhor para o Brasil, para a sua Administração e para o
povo brasileiro.
Os
políticos, por suas próprias culpas, deram elementos para as suas próprias
dificuldades e, agora, para reagir, os que lá estão precisam provar que têm
condições de modificar o comportamento para melhor, além de recomeçar a
conquista da confiança da população e demonstrar que o eleitor ainda tem
motivos para renovar os seus mandatos.
Aliás,
os mandatos dos atuais parlamentares são considerados, por eles e seus aliados,
os maiores bens que possuem, pois sabem, que de outra forma, verão suas chances
de obter novos diplomas desaparecerem.
Por
incrível que possa parecer, mesmo tendo a chance de dizer sim ou não para a
permanência do presidente do Brasil no cargo, os atuais mandatários é que
estarão sendo avaliados pelo eleitor para a grande decisão no dia 7 de outubro
de 2018.
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