domingo, 17 de setembro de 2017

Um nome novo para governar o Amapá

Rodolfo Juarez
Os políticos brasileiros e os dirigentes de partidos políticos vivem a expectativa do que vai ser reformado na legislação eleitoral para definir as suas estratégias para disputar o comando dos poderes nacionais nas eleições de outubro de 2018.
Há uma expectativa muito grande por parte do eleitor, para saber quais as alternativas que vai dispor para escolher o seu próximo presidente, o seu próximo governador de estado, os novos senadores, os novos deputados estaduais e os novos deputados federais.
Os próprios pré-candidatos esperam essa definição para poder interpretar o cenário e elaborar as linhas mestras das campanhas, outra grande e nova questão que deverá enfrentar e tentar resolver.
A eleição suplementar havida em agosto no Estado do Amazonas desanimou muita gente, muito embora há de se analisar as circunstâncias locais, mas o fato real é que ficaram para disputar o segundo turno das eleições as duas mais velhas “raposas” da política amazonense e, assim, um deles foi eleito para completar o mandato de governador daquele Estado.
Aqui, no Amapá, os nomes novos que estavam querendo aproveitar o vácuo de poder, alegando que nasceria outro Brasil depois da Lava Jato, mas já estão vendo que esse depois ainda não dá para saber quando vai acontecer. Por isso, até os que já estavam dispostos a começar a aproximação com o eleitor recuaram, voltaram para o posto de observação e começaram a avaliar tudo outra vez.
O eleitor amapaense estava esperando uma corrida com caras novas, inclusive para o cargo de Governador do Amapá, que vai completar 24 anos de governança por duas famílias – ou uma – Góes da Silva e Góes Capiberibe.
Mesmo sendo 24 um número cabalístico na política do Estado do Amapá, ou seja, período máximo para que um nome se mantenha na preferência do eleitor, os novos nomes continuam desconfiados, retraídos, querendo dar o “pulo certo” e não errar o ganho e cair e se esborrachar no chão ou na lama da política.
Nomes novos e novíssimos são listados todos os dias para os diversos cargos: deputado estadual (onde a lista esta maior) e governador (onde a lista está menor). Nessa lista de nomes para disputar o Cargo de Governador está o do empresário Jaime Nunes, duas vezes preterido pelos “caciques” e que agora, animado pelas circunstâncias e muitos dos seus eleitores de primeira hora, está propenso a disputar um cargo.
Quando perguntado não confirma, mas também não nega o interesse pela disputa que, por outro lado, quer fazê-la com um mínimo de possibilidade. Quando o assunto é tratado por um dos seus “escudeiros” nota-se que a definição já está tomada há muito tempo e que o anúncio de disputa por outros cargos, como senador da República ou vice-governador, é apenas uma questão de estratégia.
O partido político já estaria definido e já haveria um plano para que assumisse um cargo estratégico no meio empresarial que teria no momento da posse, a largada para a popularização do nome de Jaime Nunes como um agente político.
Os seus mais próximos aliados estão animados e há uma vontade da parte do Jaime Nunes em experimentar um cargo público eletivo no Poder Executivo amapaense.
As pesquisas ainda não são diretamente favoráveis e os motivos, na versão dos seus aliados, é a indefinição e que, vencida essa barreira, os eleitores entenderão a mensagem e estarão a vontade para adotá-lo como candidato.

Então, resta esperar o que vai acontecer de reforma política, para que se defina a estratégia que pode produzir um nome novo nas disputas pelo Governo do Estado.

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