Rodolfo Juarez
Estamos
a menos de 100 (cem) dias das eleições de 2018. A movimentação dos partidos,
mostrando os seus pré-candidatos aos seus convencionais, de forma direta, e aos
eleitores de forma indireta, informa que nem tudo está parado esperando a Copa
do Mundo passar.
O
eleitor está recebendo a informação, pela imprensa, de que tudo, ou pelo menos
alguma coisa, precisa de mudanças radicais no modo de representar a população ou
dirigir os interesses desse povo que é “bombardeado” todos os dias, com
reclamações de serviços mal prestados ou direcionamento de favorecimentos.
As
oportunidades do eleitor são amplas. A eleição vai oferecer ao eleitor
oportunidade para mudar os deputados da Assembleia Legislativa, da Câmara
Federal, dois dos senadores, o governador do Estado e o presidente da
República.
Desta
feita a eleição não se resume ao simples ato de votar, uma vez que os eleitores
precisam estar bem informados para exercer a obrigação de bem escolher,
conforme as informações que dispõe e que estão disponíveis na Internet, nos
órgãos de controle e principalmente nas anotações que precisa começar a fazer
se ainda não está fazendo.
Os
deputados estaduais são representantes do povo na Assembleia Legislativa,
eleitos pelo sistema proporcional aberto, através do voto direto e secreto para
uma legislatura de quatro anos. Então, a responsabilidade do eleitor é total
pelo resultado. De pouco adianta querer um resultado se não fez nada para
alcança-lo.
Por
isso é importante procurar saber o que fez, como fez e para que fez, aquele
deputado que elegeu em 2014. Se, por qualquer razão, ainda não votava no Amapá
naquele ano, então que procure se informar sobre o histórico de todos os que se
apresentarão como candidato. O mesmo raciocínio vale para os oito deputados
federais que serão escolhidos e eleitos pelo eleitor amapaense.
Para o
senado serão escolhidos dois nomes. É um dos cargos mais desejados pelos
políticos e pelos partidos. Até agora, aqui no Estado, já foram apresentados
aos eleitores, pelos seus respectivos partidos, pelo menos 14 (quatorze)
pré-candidatos que só esperam a confirmação nas convenções para pedirem o
registro das candidaturas.
O
eleitor do Estado do Amapá, como dos outros estados brasileiros, elegem três
senadores que têm o seu mandato encerrado a cada oito anos. Como a renovação no
Senado é parcial, a cada quatro anos e alternativamente, se elege um ou dois
senadores. Neste ano de 2018 serão eleitos dois senadores.
O cargo
de governador é exercido por aquele que o eleitor escolhe a cada quatro anos.
Apenas o primeiro mandato depois da Constituição de 88 não permitia uma
reeleição. Desde o segundo mandato, depois da CF88, que a reeleição é
permitida. A justificativa que prevaleceu foi referente ao tempo curto para um
governador realizar o plano de governo aprovado nas urnas.
O
governador atual está completando o seu terceiro mandato, portanto superada
está a expectativa de cumprimento de um plano de governo, mesmo assim dá indicações
de que está disposto a disputar o quarto mandato, mesmo não tendo cumprido o
plano que prometeu durante a última campanha.
São
pontos que o eleitor precisa estar ciente para poder fazer a sua escolha livre
e responsável.
Desta
vez não basta o voto ser apenas uno, secreto e livre, precisa ser também
responsável para justificar à população pela demora ou incapacidade de resolver
os problemas comuns que desafiam a paciência de todos.
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