Rodolfo Juarez
Depois
dos três jogos da primeira fase da Copa do Mundo, Grupo E, onde o Brasil se
classificou em primeiro lugar, com um empate e duas vitórias, diversos
comentaristas esportivos, inclusive os independentes, tiveram que engolir as
opiniões que deram, principalmente sobre os dois primeiros jogos e o conjunto
da seleção.
As
opiniões pareciam ser de torcedores apaixonados e não de profissionais que são
bem pagos exatamente para evitar os exageros emocionais dos torcedores
brasileiros.
O
desempenho individual de alguns jogadores escalados para os jogos da seleção
foram “medidos”, “pesados” e “listados” em diversas ordens, inclusive de
salários que recebem em seus clubes, escancarando o comportamento passional
daqueles que teriam, por obrigação de ofício, de evitar os exageros, mesmo que
se sentissem bem dando uma opinião “final” que mudavam logo em seguida.
O jogo
da classificação foi suficiente para que houvesse uma troca de polo e o que era
destacado como negativo passou a ser visto como fator positivo e mesmo tendo
que considerar “gênios” aqueles que, um jogo antes, não passava de um “jogador
comum” como tantos que são vistos nos campos de pelada aos finais de semana.
A
classificação foi considerada não como uma conquista, mas como o cumprimento de
uma obrigação, mesmo tendo que informar e “analisar” o retorno, ainda na
primeira fase da Copa, “para casa” de consideradas potências futebolística
como, por exemplo, a Alemanha.
A
segunda fase, as oitavas de final, reuniria as 16 seleções que continuariam com
o sonho, agora em jogos de “mata-mata”, de um tiro só, onde tudo precisa ser
decidido em um jogo, seja no tempo normal de 90 minutos e seus acréscimos, ou
na sequência de regular prorrogação e cobrança de pênalti.
Logo de
cara e para abrir a fase, dois clássicos entre sulamericanos e europeus:
Uruguai x Portugal e França x Argentina. Os dois melhores jogadores do mundo
durante a última década estariam em campo e teriam a chance de fazer a
diferença. Os dois falharam e tanto o português Cristiano Ronaldo como o argentino
Leonel Messi viram suas respectivas seleções serem eliminadas. Os holofotes
foram acesos para Mbappe, da França, e Cavani, do Uruguai.
Do
outro lado da tabela organizada pela FIFA Rússia x Espanha e Dinamarca x
Croácia se enfrentaram e contrariam os apostadores que havia cravado Espanha e
Dinamarca. A primeira por ser detentora das maiores expectativas frente a uma
Rússia que só estava na festa porque era a organizadora. Erraram! E a Croácia,
enfrentou e venceu a Dinamarca, independentemente do favoritismo dos
dinamarqueses.
De
volta ao lado da tabela onde está o Brasil que, devidos os resultados da fase
de grupos, enfrentaria o México. Mas uma vez os santos viram as suas caixas de
pedidos feitos, por comentaristas que estão na Rússia, completamente lotadas, e
que passaram a ver a seleção mexicana como “bicho-papão” e não mais como velhos
fregueses da seleção brasileira. O Brasil ganhou o jogo, e ganhou muito bem,
sem risco e sem maiores problemas...
No
outro jogo a Bélgica teve dificuldades para confirmar o seu favoritismo ao
enfrentar o disciplinado Japão, a primeira seleção a se classificar no mundial
no item disciplina. O jogo foi difícil, mas prevaleceu a melhor técnica.
Agora é
aguardar a sexta-feira, dia 6 de julho, quando o Brasil e a Bélgica medirão
forças para saber que passa para jogar s semifinal contra o vencedor de Uruguai
e França.
Os
comentaristas e os torcedores terão dois dias livres, quarta e quinta feira,
dias 4 e 5, para ouvir as hipóteses dos comentaristas, que precisam ser sempre
colocadas em dúvida, e fazer as suas projeções. A seleção brasileira tem
condições de seguir em frente, vencendo sempre, mas, não precisa exagerar nos
planos, levando em considerando que é um jogo.
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