Rodolfo Juarez
Cinco
candidatos pediram registro na Justiça Eleitoral do Amapá para disputar o
Governo do Estado: Cirilo Fernandes (PSL), Davi Alcolumbre (DEM), Gianfranco
Gusmão (PSTU), João Capiberibe (PSB) e Waldez Góes (PDT).
O
Estado do Amapá neste último quadrimestre de 2018 está precisando de muito mais
ação do que de outros últimos quadrimestres dos anos que já passaram
recentemente ou não. A situação da população, que cresce mais de 20 mil pessoas
por ano, está difícil em setores importantes da governança estadual, além da desilusão
natural por qual passa todos aqueles que têm endereço no Amapá.
O
sistema educacional do Estado do Amapá está em permanente crise, mesmo com o
alegado esforço que a atual gestão diz ter feito o resultado não aparece no
próprio ambiente escolar. São alunos reclamando das condições físicas das
escolas que precisam de reparos (importantes reparos), professores
insatisfeitos por não poder confirmar as informações que traz sobre a recuperação
dos ambientes escolares e pais de alunos que não se conformam com falta de
merenda escolar, de professos desta ou daquela matéria e de boa vontade para
que esses problemas sejam resolvidos.
O
Ministério Público tem sido complacente até onde dá, mas, em seguida, emite
recomendações e, depois, entre com Ação Civil Pública para que sejam supridas
as necessidades da escola para a prestação de serviço com um mínimo de
dignidade. Um caso assim teve como tema central a Escola Estadual Barão do Rio
Branco, há muito esquecida pela gestão e sendo consumida pelo tempo e o
abandono.
O
sistema estadual de saúde pública tem merecido avaliações que reprovam todo o
sistema, muito embora os funcionários que atuam nos hospitais e casas de saúde
do Estado mostrem-se esforçados e solicitantes de providências por parte
daqueles que definem a política para o setor.
A falta
de material se tornou um caso inexplicável, adiando cirurgias e deixando
cidadãos à mercê da própria sorte acamados pelos corredores dos hospitais,
principalmente do Hospital de Emergência.
O
sistema estadual de segurança pública tem vivido um drama a cada dia com as
estatísticas nacionais que colocam o Estado do Amapá na lista como sendo um dos
estados mais violentos do Brasil e a capital Macapá, como sendo uma das cidades
mais violentas do mundo e, naturalmente, do Brasil.
Ainda
tem a lista de obras civis e rodoviárias que estão espalhadas por todo o Estado
e completamente abandonadas pelo Governo que continua culpando a crise
brasileira pelos problemas do Estado, muito embora o Orçamento Anual já esteja
próximo dos 6 bilhões de reais e não indique problemas com as despesas uma vez
que as receitas continuam crescentes.
Os
outros setores, que não os da educação, da saúde, da segurança pública e das
obras paradas também atravessam momentos difíceis, com secretarias
extraordinárias sem orçamento, mas com lotação de pessoas e consumo de
material.
Nesse
cenário o eleitor tem que decidir qual dos candidatos é o que tem condições de
modificar, para melhor, a situação da governança do Estado, que gasta mais de
dois bilhões de reais, mais de um terço do orçamento, com a folha de pagamento
de pessoal.
A
eleição dá a oportunidade para o eleitor avaliar e tomar a decisão que
considera a mais adequada para aquele momento, a que vai devolver a confiança
para a população que tem se declarada decepcionada com o dia-a-dia que enfrenta
atualmente.
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