quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Os "bandeirantes" da próxima campanha.

Rodolfo Juarez

Por todo o Brasil os dirigentes estaduais e municipais estão procurando alternativas para enfrenar o preço da energia elétrica que, em média, supera os 30% de aumento em plena pandemia, com a economia patinando, o a qualidade do serviço ficando cada vez mais precário, especialmente em Macapá.

Não há política pública para impulsionar pesquisas locais que possam garantir condições técnicas e informações sociais capazes de incentivar o aproveitamento da energia solar, como já vem sendo feito em médios centros do nordeste brasileiro e, de resto, naqueles estados que buscam enfrentar, com tecnologia e inovação, o problema do preço da energia elétrica.

Estamos próximos do Equador, marcando o limite dos hemisférios norte e sul e indicando incidência de raios solares, por bom período, de forma ortogonal que permite, na prática a eliminação do desperdício.

Profissionais em engenharia o Governo do Estado do Amapá tem em seus quadros. E são profissionais muito bons, mas que permanecem “encostados”, sem um laboratório para desenvolver experimentos e a engenharia local. Bastaria prepara-los para o desenvolvimento de propostas para fontes alternativas de energia, que colocaria o Amapá em outro patamar.

Aqui no Amapá já existem experiências exitosas, uma delas buscadas pelo Tribunal Regional Eleitoral e aplicada no prédio da 10.ª Zona Eleitoral, na Zona Norte de Macapá. Como já tem um tempo razoável de geração de energia, certamente é um polo de observação técnica que serviria para aqueles que viessem a cuidar dessa tecnologia no Amapá.

Outro viés é o da energia eólica que é obtida através do aproveitamento do vento, que é o movimento das massas de ar. Para transformar a energia dos ventos em energia elétrica são usados, atualmente, aerogeradores, que possuem imensas hélices que se movimentam de acordo com a quantidade de vento no local.

Estando, por exemplo, Macapá do lado esquerdo do Rio Amazonas, recebendo o vento de frente, naturalmente essa fonte precisa ser estudada a partir da aplicação em Macapá.

O empoderamento dos profissionais da engenharia que estão lotados nas secretarias do Governo do Estado e da Prefeitura de Macapá, não se escusariam a preparar-se nos centros que já funcionam no Brasil, como em São José dos Campos, em São Paulo e em outros estados, e iniciar uma cruzada para aproveitar tanto a energia solar como a energia eólica.

Claro que uma iniciativa desse porte poderia acabar com os programas eleitoreiros, como aquele que paga energia elétrica para que consome até um total de Kilowatts, assim como outros programas que pretende deixar os jovens submisso e se acostumando a ganhar pouco, sem reclamar e sem se posicionar, desde que sejam “os bandeirantes” da próxima campanha.

Esse procedimento, certamente, é levado em consideração na hora de buscar evidências como um estudo que possibilite o uso da energia solar e da energia eólica e está arraigado no Governo do Estado e na Prefeitura de Macapá, faz tempo, e que recebe investimentos públicos catados lá dos tributos pagos por todos, isso sem explicar nada para os eleitores que elegem os deputados e vereadores a cada eleição.

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