Rodolfo Juarez
Entendo que chegou
o momento de encontrar um plano para o desenvolvimento estratégico do Estado do
Amapá.
Para alcançar uma
diretriz que represente o desenvolvimento estratégico amapaense é preciso
desenvolver forças de trabalho centrados em objetivos e metas que o governo
submeta ao debate e que não seja limitado ao tempo de um ano, ou de um mandato.
Por isso,
treinamento e desenvolvimento de colaboradores deixou de ser uma questão
opcional para o governo que deseja ganhar a confiança de uma população que se
aproximar do limite de sua capacidade de espera por melhoria na sua qualidade
de vida e confiança no futuro.
Nesse
momento os avós e os pais começam a se preocupar com o futuro que está sendo
preparado para que, nesse futuro, seus filhos e netos exerçam suas profissões,
suas habilidades e desenvolvam o seu talento.
O
governador Clécio Luis e a equipe que pensa o futuro do estado, já percebeu as
dificuldades que tem pela frente. Certamente não será fácil quebrar velhos
costumes pessoais, antigas regras gerenciais, criados e instaladas desde 1991,
quando do primeiro governo estadual.
Todas ou
a imensa maioria das regras postas naqueles tempos, passaram pelo processo de
desgastes e não contou com uma equipe de novos gestores para elaborar o rumo
dentro do ambiente da moderna
tecnologia, o que deixou a administração estadual e a própria gestão, sufocada
pela necessidade de retomar antigas práticas adotadas no recente governo
anterior, se valendo da inteligência das mesmas pessoas e o talento dos mesmos
gestores.
Alguns
erros, detetados na origem da ordem, foram retomas até onde foram cometidos,
sem qualquer mudança e, certamente, acreditando que se tratava de uma ação
importante, com necessária retomada, porque havia sido demonstrado, em
campanha, que era isso o que o eleitor queria.
O eleitor
quer o presente, o logo.
A gestão
não tem força, sem grandes prejuízos, para mudar essa vontade, e precisa de um
suporte técnico e muito convincente para apresentar e convencer que dá para
trabalhar nas duas frentes.
Comparando
o sistema adotado para a transparência do Estado do Amapá, com outros estados,
principalmente das regiões Sul, Centro Oeste e o Governo Central, nota-se a
disparidade no controle da informação, no armazenamento dos dados e na
velocidade em que se mostra o resultado para a população.
Acontece
isso não porque o Governo Federal dispõe de mais dinheiro ou mais recursos
próximos, acontece porque ele priorizou e, a partir dessa priorização chegou a
estágio em que está, atingindo, principalmente, aqueles que querem apenas
informações corretas e que são alcançadas com relativo ganho de tempo.
É hora de
adotar dois modos para gerir a situação: uma para atender às necessidades
atuais e de futuro próximo; e a outra para atender o exigente ambiente que está
sendo preparado para os filhos e netos, no futuro.
Tudo pode começar com um debate!
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