sábado, 15 de setembro de 2012

A terceira via

Rodolfo Juarez
Muito do que aconteceu durante a semana tem a ver com o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e com a campanha eleitoral dos candidatos aos 16 cargos de prefeito, 16 cargos de vice-prefeito e dos 168 cargos de vereadores em todo o Estado do Amapá.
Foram anotados momentos de pura tensão. Às vezes por conta da irresponsabilidade dos marqueteiros e coordenadores de campanha dos candidatos aos cargos majoritários; outras vezes pela forma como os programas eram autorizados por essas mesmas pessoas para irem ao ar.
O nível que já não era bom pela qualidade dos programas, caiu ainda mais pelo conteúdo que foi inserido nesses.
A impressão que ficou é que a população reagiu às proposta assinadas pelos partidos antes da fiscalização do processo eleitoral deste ano.
Mas quando a fiscalização agiu aplicou multas e tirou emissoras do ar, mesmo com claro desrespeito às decisões que foram apresentadas a essas emissoras que, entretanto, enquanto não havia a ordem de “tirar da programação” vinda dos partidos os das coligações, a emissoras geradoras dos sinais de rádio ou de televisão, não o fizeram.
O mais importante registro, entretanto, fica por conta da resposta do eleitor, que dá a impressão que não está gostando do que lhes é posto para ouvir ou ver no rádio e na tv.
Mas não era para ser assim.
Os problemas dos municípios estão tão a vista e quantidade suficiente para que os candidatos passem, pelo menos,  um ano falando de cada um e mostrando como pretende resolvê-los.
No Município de Macapá esses problemas estão por toda a parte. Na cidade de Macapá e nas localidades do interior, bem como no sistema de rodovias que liga a cidade de Macapá a cada um dos núcleos urbanos do interior.
Tem problema dentro e fora da prefeitura.
Problemas grandes e pequenos; difícil e fácil de serem resolvidos; equacionados ou sem qualquer equação; tem problemas com as pessoas ou as coisas; problemas que vêm do pouco caso ou da total inapetência para serem resolvidos.
Então, porque não se concentrar nessas questões e chamar a população para ouvir a estratégia que tem para resolvê-los?
Ao invés disso o que se vê é a velha luta entre dois grupos que se revezam na busca para abocanhar o poder e, convenhamos, a Prefeitura de Macapá já é motivo de recepção em pódio especial.
Mas não é isso que interessa para o povo que vê os dois lados se debatendo em uma luta inglória, enquanto os eleitores incentivam terceiras vias que já começam a assustar aos dois lados.
O que não pode ficar de fora do foco é a população. Pois bem, em alguns momentos, podem perceber, a semana que passou deixou exatamente a população fora dos objetivos dos candidatos a prefeito, uns ocupados em atacar demais; outros ocupados em defender-se o suficiente.
Mas, ao final, se medida com responsabilidade o que foi feito durante a semana e o que foi conquistado, ter-se-á a certeza de que os representantes dos dois grupos, não avançaram, pois suas estratégias foram rechaçadas pelos eleitores, e abriram flancos importantes por onde as terceiras forças entraram e começaram a preocupar.
Se continuar assim, a vitória do amarelo ou do azul pode ficar limitada apenas a uma das vagas no segundo turno. A outra, claramente, pode ser da força emergente.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O desconhecimento da data mágna do Amapá

Rodolfo Juarez
Estou deveras preocupado com o que me foi mostrado na quinta-feira passada, dia 13 de setembro, data magna do Amapá.
Fui testemunha de vários episódios que contrariam, de forma completa, o que poderia ser o mínimo do conhecimento sobre o Amapá. Afinal de contas o que pude ouvir e ver foram falados e ditos por pessoas que não podiam nem dizer e nem falar o que disseram e falaram.
Antes de tudo a constatação serve também para medir o grau de interesse que as pessoas, dirigentes ou não dirigentes sociais, vêm dando para as questões que são daqui, da intimidade do amapaense e do interesse do amapaense ou que por aqui mora.
E não venham me dizer que se trata de uma questão de só menos importância ou que tudo pode ser consertado daqui para frente apenas como erros cometidos sobre o que marca no calendário o dia 13 de setembro e o que significa o feriado estadual do dia 13 de setembro, pois foram tão grosseiros e imperdoáveis que o tema deveria assumir prioridade zero, na lista dos afazeres daqueles que têm a responsabilidade de fazer com que todos, sem qualquer exceção, saibam, na ponta da língua, tudo sobre o significado dessa data magna.
Dirigentes educacionais, professores, jornalistas, comunicadores, autoridades funcionais, escrevedores nas redes sociais e pessoas do povo, foram voluntária e involuntariamente submetidos a testes e a imensa maioria demonstrou que não sabe nada, mas nada mesmo, sobre o que significava o dia 13 de setembro e porque a data é feriado estadual.
Eu estava consciente, pelos testes que havia feito com pessoas do povo, que o conhecimento sobre o assunto era muito restrito, mas jamais imaginava que uma secretária adjunta da Secretaria de Educação, uma professora da rede municipal de ensino da Capital, a apresentadora de um programa de notícias da televisão local, um radialista de uma emissora importante do estado, repórteres entre outras autoridades, não conhecessem, por completo o assunto.
Pois bem, não conhecem! Lamentavelmente não conhecem...
E são esses profissionais que têm, em tese, a responsabilidade inicial de transmitir a correta informação para o público, principalmente o infantil, que está ávido pelo conhecimento e pelas histórias que lhes faça sentido.
Como todos foram reprovados, o mínimo que se espera deles é que entrem em uma fase de recuperação intensiva para que, no dia 13 de setembro de 2013, saibam prestar as informações corretos, inclusive sobre a naturalidade deles mesmos.
Afinal, porque uns são amapaenses e outros não?
É claro que são amapaenses os que nasceram no Amapá, não importa se quando era território federal ou quando já era estado.
Então, tudo começa ai.
Tudo começa no dia 13 de setembro, no dia em que apareceu para o mundo jurídico, administrativo, público, social, afinal para todos os mundos que queira repartir a sociedade, o Amapá. Só a partir dessa data é que aparecem os amapaenses.
Isso quer dizer que não tem nenhuma amapaense que tenha nascido antes do dia 13 de setembro. E é por isso que a data é importante. O restante foi a forma que os legisladores, representados pelos constituintes estaduais de 1991, encontraram para consagrar a data.
Mesmo os que não tenham nascido dentro dos limites geográficos do Amapá, mas que pertençam a sociedade local têm a responsabilidade de saber explicar o significado do dia 13 de setembro e porque é feriado em todo o território do Estado, conforme expresso está no artigo 355 da Constituição do Estado do Amapá.
A nova prova já tem data para ser aplicada: dia 13 de setembro de 2013. Por enquanto a reprovação foi em massa.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Lugar Bonito

Rodolfo Juarez
O estado em que se encontram alguns setores do Parque Beira Rio que serve de contorno ao Forte de Macapá e completa a paisagem do Lugar Bonito, está deixando a todos os usuários e contempladores do local preocupados com a falta de zelo que toma conta do local.
Como se já não bastasse o pouco interesse dos executivos públicos de agora em concluir o projeto iniciado na gestão do então governador João Alberto Capiberibe, a parte que ficou pronta e foi inaugurada há 6 anos, já mostrar pontos que precisam não só de manutenção, mas também de restauração.
E se alongarmos mais o espaço, chegando até à orla do Araxá e à orla do Perpétuo Socorro, ai então as preocupações aumentam, pois nesses dois extremos já estão expostas as precárias condições estruturais do próprio muro de arrimo, base do projeto, como também dos equipamentos que fazem (ou faziam) parte do cenário.
Um abandono que não tem explicação e que não condiz com o sentimento de responsabilidade que os gestores dizem ter nos programas eleitorais gratuitos dessa campanha eleitoral, asseverando que “amam Macapá acima de tudo”.
Se amar a cidade é não cuidar dela, a certeza que fica é de que os verbetes que unem cuidar e amar estão fora de sintonia para esses que, agora, estão com a incumbência de zelar por esse espetacular patrimônio.
Não há um visitante, mesmo os que moram por perto, que não fique chateado com o que vê e com o que acaba sentindo. Vem logo a vontade de sair falando para todo mundo que tudo está mal cuidado. Mas isso está provado, que não adianta. Os gestores se acostumaram a fazer “ouvido de mercador” e vão “empurrando com a barriga” torcendo para que todos esqueçam.
Até mesmo os que são mais ligados, por oficio ou mesmo por razões sociais, com o governador e com o prefeito, chegam a falar no assunto, mas, mesmo assim, de nada adianta.
Qualquer pessoa que passe pelo parque, no espaço que fica entre a primeira rampa do Bairro Santa Inês e o Forte, andando pelo calçamento da orla, fica chocado quando vê a situação em que está o muro desde março, quando a força da água deslocou parte da base do calçamento deixando a superestrutura apoiada e sustentada pelos tubos que servem de parapeito da orla.
Compreender é o grande desafio para todos!
Principalmente a cabeça daqueles que têm a responsabilidade de tomar conta do Parque do Forte, que mais parece uma parte enjeitada da cidade para esses governantes, pois, para o restante da população, é indiscutivelmente, o cartão postal que serve, inclusive de pano de parede para programas de televisão em Macapá.
Dá pena ver o que está acontecendo com relação ao nível de responsabilidade pelo patrimônio público, mas tenho certeza que ainda haverei de comentar os serviços que precisam ser feitos, depois de serem feitos.
O lugar é tão emblemático que, até agora, não está claro quem é o responsável pela manutenção do local e, provavelmente por isso, que nesse momento, a situação esteja como está dando a impressão de abandono e definindo o que é desleixo.
Tomara que os problemas, que já são muitos, sejam logo resolvidos para que os que aprovam o local, não tenham sentir os erros cometidos e apenas deixar-se empolgar para maravilha que está um pouco adiante.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Descuido ou desleixo

 

Os responsáveis pela manutenção do Parque do Forte precisam agir rápido e evitar com que o problema que está registrado na foto aumente e comece a comprometer toda a estrutura da Orla de Macapá.

As elições de 2012 em Santana, Amapá

Onde estão os votos de Santana o Segundo Colégio Eleitoral do Estado
Estão aptos a votar no dia 7 de outubro na 6ª Zona Eleitoral (Santana) 66.311 eleitores.
Santana é o Município do Estado do Amapá com mais de 100 mil habitantes e onde está a maior densidade demográfica do Estado e que no dia 7 de outubro vai eleger um novo prefeito, bem como o vice-prefeito e mais 13 vereadores.
Em Santana não tem segundo turno (o município tem menos de 200 mil habitantes) e os eleitores da 6ª Zona Eleitoral, vão eleger um novo prefeito, um novo vice-prefeito e mais 13 vereadores para a Câmara Municipal para a legislatura 2013/2016.
São 5 os candidatos a prefeito: 1) Joel Gilberto Cilião (PRP), que concorre pelo PRP (partido não coligado); 2) Marcivânia do Socorro Rocha Flexa (PT), que concorre pela coligação “Santana com Novo Gás”; 3) Mario da Silva Brandão (PT do B), que concorre pela coligação “Respeito por Nossa Gente”; 4) Raimundo Charles da Silva Marques (PSDC), que concorre pela coligação “Alternativa do Povo”; e 5) Robson Santana Rocha Freires (PTB), que concorre pela coligação “De Mãos dadas por Santana”.
São 170 candidatos a vereador em disputa às 13 vagas oferecidas para a Câmara Municipal de Santana, dando uma média de 13 candidatos por vaga. Até a legislatura que acaba no começo do ano que vem, o número total de vereadores ficava em 10.
As projeções feitas tanto para a eleição majoritária (prefeito) como para a eleição proporcional (vereadores) indicam que o prefeito de Santana vai deve ser eleito por um total de votos em torno de 22.291; enquanto que para eleição de vereadores, o quociente eleitoral é de 4.401 votos.
ONDE ESTÃO OS VOTOS DE SANTANA?
Os 66.311 eleitores estão distribuídos em 193 seções eleitorais, colocadas em 20 locais de votação.
Apesar de a maior concentração do eleitorado estar no Centro, na sede do Município, com 29.404 eleitores aptos a votar, é no Bairro da Hospitalidade que está o local com maior número de eleitores. São 4.289 eleitores, em 11 seções, todas com mais de 380 eleitores cada. A seção com o maior número de eleitores é a de número 05, com 396 inscritos, no EE Elizabeth Esteves.
Fora da sede, a maior concentração de eleitores está no Distrito do Igarapé da Fortaleza com 3.816 votos, distribuídos em 12 seções, sendo 5 na Escola Piauí e 7 na Escola Estadual Igarapé da Fortaleza.
A Seção Eleitoral com menor número de leitores aptos a votar, apenas 37 (trinta e sete), é a de número 168, na localidade de Maçaranduba, na BR-156, ramal do Maçaranduba II, Km 18.
A distribuição completa dos votos está no quadro a seguir e a disposição geral na Rosa dos Votos que apresentamos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A Paz

Rodolfo Juarez
Já se passaram onze anos e o mundo todo ainda lembra, em detalhes, o que aconteceu no dia 11 de setembro de 2001 quando se executou um dos planos mais ousados do terrorismos internacional.
O alvo foi o povo, o governo e o território americano do norte derrubando as torres gêmeas, símbolo do triunfo econômico dos Estados Unidos, atingindo gravemente o Pentágono, modelo de segurança tecnológica global e por pouco, não chegou à Casa Branca, que hospeda o homem mais guardado do planeta.
As cinzas que ficaram depois do fogo e da fumaça, no centro de Nova York, uma das cidades mais plurais de todas, ainda assustam as autoridades americanas ao ponto de que qualquer outro movimento que possa sugerir ataque terrorista, essas autoridades fazem questão de destacar que “não foi”.
Mas as cicatrizes ainda estão abertas e as alterações acertadas para a praça onde estavam as duas torres gêmeas, cenários de tantos filmes, não foram suficientes para tranqüilizar o povo americano que permanece inquieto pela fragilidade demonstrada no dia 11 de setembro de 2001.
Nem mesmo a execução daquele que assumiu a responsabilidade pela elaboração e execução do plano, Bin Laden, não tranqüilizou os americanos que, cada vez mais, mostram que têm necessidades, como todos os outros povos, de dividir os seus problemas e as suas conquistas.
O terrorismo é uma ação que precisa ser mais bem estudada para ser, também, melhor conhecida.
O conhecimento atual não tem se mostrado suficiente para entender o que realmente representa, além do perigo para as pessoas e as nações, o terrorismo internacional e mesmo aqueles interregionais ou nacionais.
O poder, de um modo geral, tem se mostrado como o ingrediente indispensável para as ações silenciosas e sempre covardes, contra pessoas, algumas delas sem qualquer importância para as decisões econômicas e políticas em um país ou em uma região.
Pessoas que, algumas vezes, não passaram do primeiro ano de vida, ou estão abaixo dos 10 anos, e que são executadas como se, mesmo naquela idade, se constituíssem em um obstáculo para a manutenção do poder ou a conquista desse poder.
As guerras, como antes do dia 11 de setembro de 2001 e depois do dia 11 de setembro de 2012, continuam com as mesmas probabilidades do que ocorreu durante todo esse período de 11 anos, quando nações inteiras passaram mergulhadas em guerras civis, ou sujeitos ao domínio das nações poderosas que se consorciam para tornarem-se mais forte e intimidar os adversários.
Mas os homens, dispostos a atitudes tresloucadas, continuam sendo contados aos milhares, habitando diversas cidades do mundo, independente de sua importância ou da qualidade de vida que oferece aos seus habitantes.
Para os brasileiros, que em regra, não se empolgam com conflitos, o dia 11 de setembro marcou muito e ainda continua servindo de referência para muitas tomadas de decisão de pessoas, famílias e governos.
Mesmo assim, não é preciso procurar muito, para encontrar pessoas que estão querendo construir o mundo que entende ser o bom e adequado para que os habitantes fiquem felizes, imaginando que o seu querer é o quere de todos.
Discutir os vários interesses, apresentar vários planos de desenvolvimento e de ação, pode ser o que diferencie o brasileiro dos outros povos, que continua acreditando que a paz é o melhor ambiente para a ordem e o progresso.

domingo, 9 de setembro de 2012

Vale tudo na campanha?

Rodolfo Juarez
Não há como concordar com o baixo nível de qualquer campanha eleitoral.
Acho que até mesmo os candidatos devem ter uma equipe que possa censurar os programas feitos para o horário gratuito no rádio e na televisão.
Afinal de contas são os candidatos os primeiros interessados no que vai para o ar. Deve saber, mais do que qualquer um, se os objetivos planejados ficarão mais próximos com esse ou aquele programa.
Os programas de baixa ou nenhuma qualidade servem para quem?
Provavelmente apenas para a experiência de quem pouco ou nada sabe sobre as relações entre o político e o eleitor que, apesar de, às vezes, não serem boas, é consciente que elas sempre existirão, tanto para a adesão como para o afastamento.
Não pode o candidato ou a candidata, a direção do seu partido e os dirigentes da coligação ou os coordenadores de campanha, ficarem satisfeitos com provocações ativas ou passivas, comissivas ou omissivas, direcionadas a adversários, principalmente quando podem contar, em seguida, com esses mesmos concorrentes como aliados em disputas futuras.
Tem também o outro lado da moeda, que nem sempre está muito à vista e que pode apresentar um brilho nada favorável para aqueles que estão observando tudo – os eleitores.
Foi infeliz quem idealizou o ponto mais fraco da campanha deste ano – o vídeo e o áudio “Maria da Penha”. Alias, além de ser uma decisão errada, acabou abalando as estruturas da campanha eleitoral deste ano, criando um clima que não dá mais espaço para o “gênio” que idealizou a peça e aqueles que foram os diretamente prejudicados pela aventura.
O eleitor, senhor do voto, está atento a tudo e foi o primeiro a reagir contra as provocações que chamavam os candidatos para a disputa sem ordem e sem respeito.
Apesar de que, para alguns, em eleição “só não vale perder”, essa máxima já está fora de moda, pois supões que os eleitores são incapazes de separar quem quer disputar de qualquer maneira e em qualquer lugar, e em quem quer manter uma linha coerente, explicativa e que deixa tudo na mão do eleitor quando for escolher o seu preferido no dia sete de outubro.
E bom conhecer todos os pontos fracos de cada adversário e os pontos fortes desses adversários, explorar à exaustão, cada um deles, sem que, nessa exploração os respingos se voltem contra si, em uma espécie de releitura de registros que estão na memória, que insistem em permanecer “martelando” na consciência.
Tomara que a lição tenha sido aprendida.
Os partidos políticos ainda têm um mês de campanha no rádio e televisão e tempo para consertar ou aliviar esse golpe, tido como fogo-amigo, mas que está fazendo um estrago muito grande na evolução da campanha.
Mas é importante que os adversários tenham sabedoria para usar o erro cometido de forma inteligente, sem precisar chegar ao nível onde foi perpetrada a agressão, de tal forma que, deixe claro para o eleitor que o comportamento de prefeito ou de uma prefeita, não pode iniciar com cenas de teatro do absurdo.
Entre perder a vaga no segundo turno e perder o marqueteiro ou o selecionador de programas, vale muito a pena perder o selecionador de programas. E se ele for também o marqueteiro, não há motivo para deixá-lo, encostada ou não, pois sempre haverá a desconfiança sobre os objetivos não ditos pelos autores da baixaria.
O eleitor está cada vez mais atento a todos os detalhes e como o corrido esta semana foi muito mais que um detalhe, então o eleitor já reservou, entre os assuntos importantes, esse “tiro no pé” de um marqueteiro da campanha que não se alinhas entre as melhores já realizadas por aqui.