segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A Paz

Rodolfo Juarez
Já se passaram onze anos e o mundo todo ainda lembra, em detalhes, o que aconteceu no dia 11 de setembro de 2001 quando se executou um dos planos mais ousados do terrorismos internacional.
O alvo foi o povo, o governo e o território americano do norte derrubando as torres gêmeas, símbolo do triunfo econômico dos Estados Unidos, atingindo gravemente o Pentágono, modelo de segurança tecnológica global e por pouco, não chegou à Casa Branca, que hospeda o homem mais guardado do planeta.
As cinzas que ficaram depois do fogo e da fumaça, no centro de Nova York, uma das cidades mais plurais de todas, ainda assustam as autoridades americanas ao ponto de que qualquer outro movimento que possa sugerir ataque terrorista, essas autoridades fazem questão de destacar que “não foi”.
Mas as cicatrizes ainda estão abertas e as alterações acertadas para a praça onde estavam as duas torres gêmeas, cenários de tantos filmes, não foram suficientes para tranqüilizar o povo americano que permanece inquieto pela fragilidade demonstrada no dia 11 de setembro de 2001.
Nem mesmo a execução daquele que assumiu a responsabilidade pela elaboração e execução do plano, Bin Laden, não tranqüilizou os americanos que, cada vez mais, mostram que têm necessidades, como todos os outros povos, de dividir os seus problemas e as suas conquistas.
O terrorismo é uma ação que precisa ser mais bem estudada para ser, também, melhor conhecida.
O conhecimento atual não tem se mostrado suficiente para entender o que realmente representa, além do perigo para as pessoas e as nações, o terrorismo internacional e mesmo aqueles interregionais ou nacionais.
O poder, de um modo geral, tem se mostrado como o ingrediente indispensável para as ações silenciosas e sempre covardes, contra pessoas, algumas delas sem qualquer importância para as decisões econômicas e políticas em um país ou em uma região.
Pessoas que, algumas vezes, não passaram do primeiro ano de vida, ou estão abaixo dos 10 anos, e que são executadas como se, mesmo naquela idade, se constituíssem em um obstáculo para a manutenção do poder ou a conquista desse poder.
As guerras, como antes do dia 11 de setembro de 2001 e depois do dia 11 de setembro de 2012, continuam com as mesmas probabilidades do que ocorreu durante todo esse período de 11 anos, quando nações inteiras passaram mergulhadas em guerras civis, ou sujeitos ao domínio das nações poderosas que se consorciam para tornarem-se mais forte e intimidar os adversários.
Mas os homens, dispostos a atitudes tresloucadas, continuam sendo contados aos milhares, habitando diversas cidades do mundo, independente de sua importância ou da qualidade de vida que oferece aos seus habitantes.
Para os brasileiros, que em regra, não se empolgam com conflitos, o dia 11 de setembro marcou muito e ainda continua servindo de referência para muitas tomadas de decisão de pessoas, famílias e governos.
Mesmo assim, não é preciso procurar muito, para encontrar pessoas que estão querendo construir o mundo que entende ser o bom e adequado para que os habitantes fiquem felizes, imaginando que o seu querer é o quere de todos.
Discutir os vários interesses, apresentar vários planos de desenvolvimento e de ação, pode ser o que diferencie o brasileiro dos outros povos, que continua acreditando que a paz é o melhor ambiente para a ordem e o progresso.

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