O estado em que
se encontram alguns setores do Parque Beira Rio que serve de contorno ao Forte
de Macapá e completa a paisagem do Lugar Bonito, está deixando a todos os
usuários e contempladores do local preocupados com a falta de zelo que toma
conta do local.
Como se já não
bastasse o pouco interesse dos executivos públicos de agora em concluir o
projeto iniciado na gestão do então governador João Alberto Capiberibe, a parte
que ficou pronta e foi inaugurada há 6 anos, já mostrar pontos que precisam não
só de manutenção, mas também de restauração.
E se alongarmos
mais o espaço, chegando até à orla do Araxá e à orla do Perpétuo Socorro, ai
então as preocupações aumentam, pois nesses dois extremos já estão expostas as
precárias condições estruturais do próprio muro de arrimo, base do projeto,
como também dos equipamentos que fazem (ou faziam) parte do cenário.
Um abandono que
não tem explicação e que não condiz com o sentimento de responsabilidade que os
gestores dizem ter nos programas eleitorais gratuitos dessa campanha eleitoral,
asseverando que “amam Macapá acima de tudo”.
Se amar a cidade
é não cuidar dela, a certeza que fica é de que os verbetes que unem cuidar e
amar estão fora de sintonia para esses que, agora, estão com a incumbência de
zelar por esse espetacular patrimônio.
Não há um
visitante, mesmo os que moram por perto, que não fique chateado com o que vê e
com o que acaba sentindo. Vem logo a vontade de sair falando para todo mundo
que tudo está mal cuidado. Mas isso está provado, que não adianta. Os gestores
se acostumaram a fazer “ouvido de mercador” e vão “empurrando com a barriga”
torcendo para que todos esqueçam.
Até mesmo os que
são mais ligados, por oficio ou mesmo por razões sociais, com o governador e
com o prefeito, chegam a falar no assunto, mas, mesmo assim, de nada adianta.
Qualquer pessoa
que passe pelo parque, no espaço que fica entre a primeira rampa do Bairro
Santa Inês e o Forte, andando pelo calçamento da orla, fica chocado quando vê a
situação em que está o muro desde março, quando a força da água deslocou parte
da base do calçamento deixando a superestrutura apoiada e sustentada pelos
tubos que servem de parapeito da orla.
Compreender é o
grande desafio para todos!
Principalmente a
cabeça daqueles que têm a responsabilidade de tomar conta do Parque do Forte,
que mais parece uma parte enjeitada da cidade para esses governantes, pois,
para o restante da população, é indiscutivelmente, o cartão postal que serve,
inclusive de pano de parede para programas de televisão em Macapá.
Dá pena ver o
que está acontecendo com relação ao nível de responsabilidade pelo patrimônio
público, mas tenho certeza que ainda haverei de comentar os serviços que
precisam ser feitos, depois de serem feitos.
O lugar é tão
emblemático que, até agora, não está claro quem é o responsável pela manutenção
do local e, provavelmente por isso, que nesse momento, a situação esteja como
está dando a impressão de abandono e definindo o que é desleixo.
Tomara que os
problemas, que já são muitos, sejam logo resolvidos para que os que aprovam o
local, não tenham sentir os erros cometidos e apenas deixar-se empolgar para
maravilha que está um pouco adiante.
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