Estou deveras
preocupado com o que me foi mostrado na quinta-feira passada, dia 13 de
setembro, data magna do Amapá.
Fui testemunha
de vários episódios que contrariam, de forma completa, o que poderia ser o
mínimo do conhecimento sobre o Amapá. Afinal de contas o que pude ouvir e ver
foram falados e ditos por pessoas que não podiam nem dizer e nem falar o que
disseram e falaram.
Antes de tudo a
constatação serve também para medir o grau de interesse que as pessoas,
dirigentes ou não dirigentes sociais, vêm dando para as questões que são daqui,
da intimidade do amapaense e do interesse do amapaense ou que por aqui mora.
E não venham me
dizer que se trata de uma questão de só menos importância ou que tudo pode ser
consertado daqui para frente apenas como erros cometidos sobre o que marca no
calendário o dia 13 de setembro e o que significa o feriado estadual do dia 13
de setembro, pois foram tão grosseiros e imperdoáveis que o tema deveria
assumir prioridade zero, na lista dos afazeres daqueles que têm a
responsabilidade de fazer com que todos, sem qualquer exceção, saibam, na ponta
da língua, tudo sobre o significado dessa data magna.
Dirigentes
educacionais, professores, jornalistas, comunicadores, autoridades funcionais,
escrevedores nas redes sociais e pessoas do povo, foram voluntária e
involuntariamente submetidos a testes e a imensa maioria demonstrou que não
sabe nada, mas nada mesmo, sobre o que significava o dia 13 de setembro e
porque a data é feriado estadual.
Eu estava
consciente, pelos testes que havia feito com pessoas do povo, que o
conhecimento sobre o assunto era muito restrito, mas jamais imaginava que uma
secretária adjunta da Secretaria de Educação, uma professora da rede municipal
de ensino da Capital, a apresentadora de um programa de notícias da televisão
local, um radialista de uma emissora importante do estado, repórteres entre
outras autoridades, não conhecessem, por completo o assunto.
Pois bem, não
conhecem! Lamentavelmente não conhecem...
E são esses
profissionais que têm, em tese, a responsabilidade inicial de transmitir a
correta informação para o público, principalmente o infantil, que está ávido
pelo conhecimento e pelas histórias que lhes faça sentido.
Como todos foram
reprovados, o mínimo que se espera deles é que entrem em uma fase de
recuperação intensiva para que, no dia 13 de setembro de 2013, saibam prestar
as informações corretos, inclusive sobre a naturalidade deles mesmos.
Afinal, porque
uns são amapaenses e outros não?
É claro que são
amapaenses os que nasceram no Amapá, não importa se quando era território
federal ou quando já era estado.
Então, tudo
começa ai.
Tudo começa no
dia 13 de setembro, no dia em que apareceu para o mundo jurídico,
administrativo, público, social, afinal para todos os mundos que queira
repartir a sociedade, o Amapá. Só a partir dessa data é que aparecem os
amapaenses.
Isso quer dizer
que não tem nenhuma amapaense que tenha nascido antes do dia 13 de setembro. E
é por isso que a data é importante. O restante foi a forma que os legisladores,
representados pelos constituintes estaduais de 1991, encontraram para consagrar
a data.
Mesmo os que não
tenham nascido dentro dos limites geográficos do Amapá, mas que pertençam a
sociedade local têm a responsabilidade de saber explicar o significado do dia
13 de setembro e porque é feriado em todo o território do Estado, conforme
expresso está no artigo 355 da Constituição do Estado do Amapá.
A nova prova já
tem data para ser aplicada: dia 13 de setembro de 2013. Por enquanto a
reprovação foi em massa.
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