quarta-feira, 9 de novembro de 2011

AS ZONAS DE MACAPÁ

Rodolfo Juarez
O Município de Macapá e, em especial, a Cidade de Macapá, começa a passar por profundas alterações principalmente no que se refere às exigências e necessidades da população.
Depois de vencer a barreira dos 400 mil habitantes, alcançando, segundo o IBGE, no primeiro dia do mês de julho deste ano, 407.023 habitantes, o Município de Macapá começa a identificar zonas bem características e com necessidades de contar com o fornecimento de mercadorias e serviços, nas próprias áreas, constituídas de um conjunto de bairros e residenciais.
Ninguém nega a separação entre a Zona Norte e a Zona Sul da cidade, muito embora as questões de limite ainda não estejam claramente definidas o que ainda causa inquietação para alguns.
Agora, os que moram afastados das linhas que podem ser o limite geográfico das duas zonas, não têm qualquer duvida quanto ao reconhecimento e quando cita o endereço já destaca, juntamente com o bairro e a rua, a zona onde mora.
Ao mesmo tempo em que nasce uma nova regra para o atendimento das necessidades básicas, também são estabelecidas outras relações com as áreas mais distantes que passam a se constituir, na mesma cidade, uma zona de visita esporádica ou de uso para atendimento de necessidades específicas.
As comparações são inevitáveis, principalmente no que se refere às ofertas comuns de serviço e, mais claramente ainda, quando esses serviços são de responsabilidade do setor público.
As prioridades são reorganizadas e surgem com a comparação. Por exemplo, se o atendimento de água é bom na Zona Sul da cidade, precisa ser bom também, na Zona Norte. Nenhum morador vai mais aceitar ser atendido com serviço que carregue qualidade inferior, seja no próprio produto, seja na maneira de ser oferecido à população.
Assim vai ser com relação à energia elétrica, ao atendimento no supermercado, nas lojas de material de construção, na limpeza pública, na sinalização de trafego, na oferta de serviços urbanos.
Essa situação já está sendo vivenciada pelos gestores da Caesa, da Cea, da Prefeitura e do Governo. Não é mais possível deixar de ser feita a comparação.
Então que todos fiquem em alerta para essa nova situação.
Segundo os dados mais recentes com relação à população do Município de Macapá, o percentual de distribuição das populações urbanas das zonas norte e sul da cidade, bem como a população dos distritos do Município, vêm mantendo uma tendência com poucas variações e apontando para a Zona Sul da Cidade como a maior, tendo o endereço de 53,54% da população do Município; a Zona Norte, tem 38,78% dos endereços, enquanto que moram nas sedes dos Distritos Municipais, 7,68% dos habitantes do Município de Macapá.
Então, os 407.023 habitantes estão distribuídos da seguinte forma: 217.929 na Zona Sul; 157.844 na Zona Norte e 31.259 nos distritos.
Natal, Réveillon, Carnaval, São João e as opções de lazer de férias precisam ser duplicadas e com ações simultâneas nas duas zonas urbanas. Essa experiência já vem sendo feita com alguns movimentos e os resultados têm sido os esperados.
O setor privado entendeu essa exigência com razoável consistência e, não fosse a impertinência das casas bancárias, certamente os moradores da zona norte estariam mais satisfeitos.

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