sexta-feira, 18 de novembro de 2011

COLETA DE LIXO DOMICILIAR

Rodolfo Juarez
Esta semana ficaram claras as dificuldades que poderá ter a Prefeitura Municipal de Macapá, dentro de pouco tempo, e a empresa contratada para fazer a coleta e o transporte do lixo urbano de Macapá, no quesito eficiência no resultado.
Acontece que os trabalhadores da empresa, tomando como base as ocorrências deste mês, quando, alegando um atraso de 11 dias no pagamento do salário, não fizeram por menos e apoiaram o sindicato na decretação de uma greve enquanto o pagamento não fosse efetivado.
Desta feita foram suficientes 24 horas para que a empresa acionasse o seu departamento de pessoal e quitasse a folha de pagamento do mês.
Mas até quando isso vai ser possível?
O secretário municipal que é responsável, do lado do Município, pela coleta e transporte do lixo doméstico, também está desconfiado, tomando por base as providências que tomou, solicitando ao prefeito da Capital, medidas urgentes para que o contrato fosse rescindido.
Se forem combinadas as alegações complementares e que serviam de justificativa para a solicitação do secretário, sugerindo que a empresa está, no momento, com dificuldades financeiras devido a operações realizadas fora do Estado do Amapá, então se pode concluir que a relação entre os fiscais da PMM e a empresa estão sendo praticadas com reservas, devido a quebra de confiança que foi manifestada de forma clara e indiscutível.
A cidade de Macapá não vem sendo bem cuidada pela empresa contratada da mesma forma que se observava no começo do contrato, isso ainda quando o prefeito era o engenheiro João Henrique.
Os últimos 2 anos, principalmente, têm sido de altos e baixos, e os últimos meses, de muito mais baixos do que altos.
As reclamações são muitas e as explicações da empresa bem poucas. Os meios não foram melhorados e os fins estão sofrendo as consequências com o lixo doméstico permanecendo, em algumas oportunidades, por mais de uma semana em locais impróprios e que leva a população à reiteradas reclamações.
A prefeitura, através da secretaria afim, promete reagir a altura e impedir qualquer problema que possa levar a um sacrifício maior da população com o abalo às condições ambientais urbanas, consideradas prejudicadas pelo excesso de lixo que está deixando de ser coletada.
São grandes as dificuldades atuais, mas também são anunciadas medidas robustas para evitar com que seja prejudicada, ainda mais, a população.
Nos bairros mais distantes, onde a coleta é feita um dia sim outro dia não, as reclamações são mais constantes devido ao acúmulo que se nota quando não há a coleta no dia programado.
Da parte da população, têm-se a impressão que a paciência está se esgotando e, com isso, a tolerância com os responsáveis pela coleta do lixo doméstico também está próxima de zero e tudo que a empresa contratada trouxe de novidades e anunciando outras, já não bastam para aclamar os que estão prejudicados pela coleta irregular que passou a ser uma constante.
Os empregados da empresa - garis, motoristas, auxiliares, entre outros – estão muito preocupados com o caminho que as coisas estão tomando e já temem pelo vínculo empregatício atual e consideram que se trata, também, de um momento especial aonde os comandos vêm do que se tem vontade de fazer no final do ano.
A prefeitura e a empresa precisam reconquistar a confiança na relação que o Município mantém com a contratada e eliminar, de vez, a dúvida que está instalada e crescendo no subconsciente da população.
A esperança da população e dos garis está em uma ação corretiva rápida, por parte de Prefeitura de Macapá, para evitar que haja surpresas ainda este ano ou no começo do ano que vem.

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