Rodolfo Juarez
O
governador eleito, Waldez Góes (PDT), já começou o quebra cabeça para definir a
sua equipe de governo.
O trabalho
começa com a transição de um governo para o outro, desta feita com as regras
definidas antecipadamente e que deve facilitar o trabalho da equipe,
provavelmente muito mais técnica do que política, ficando para esta nuance as
definições com relação aos auxiliares de confiança.
Mesmo
durante os sessenta dias da transição de governo serão necessários os
exercícios de uma administração compartilhada para que os problemas,
notadamente os que se manifestam no inverno, não tomem conta das ocupações de
todo o Governo.
O caso
da BR-156 é um exemplo.
Durante
o período chuvoso as dificuldades para a execução dos serviços se multiplicam,
encarecem os serviços e causa muitos transtornos à população usuária. Ainda
estão presentes na lembrança recente dos usuários daquela estrada, os
sacrifícios que tiveram que enfrentar durante o último período chuvoso, para
vencer parte do trecho entre Calçoene e Amapá.
Por
mais de uma vez a BR-156 tanto no sentido norte como no sentido sul teve o
fluxo de veículos interrompido, devido a queda de pontes de madeira, que sem
manutenção, ou com manutenção mas, sem fiscalização para o peso que poderia
receber, romperam e deixaram pessoas, mercadorias e veículos retidos e sem
poder prosseguir a viagem que faziam.
As
cidades de Macapá e Santana precisam de urgente atenção para que não seja
tomada pelos buracos e se transforme e um risco maior para os condutores
urbanos, tanto de carros leves como de carros de transporte coletivo ou de
mercadorias.
Essas ações
precisam ser iniciadas antes de dezembro ou, no máximo, até o mês de janeiro,
então, precisam ser tomadas pela administração que se prepara para sair e, para
isso, vai ser preciso muito espírito público para que o bem-estar da população
seja colocado em primeiro lugar.
Não são
apenas essas as medidas. Os pacientes internados nos hospitais, os professores
na fase de elaboração do programa anual e os alunos se preparando para começar
o ano letivo. O sistema de segurança social além dos programas que não podem
ser solução de continuidade.
O
empenho do novo governo para compreender essa fase será necessário como o
espírito público do governo que sai que sabe dos problemas que serão gerados
caso os procedimentos não sejam feitos a tempo e a hora. O período é curto e
crítico.
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