sábado, 4 de julho de 2015

Manoel Brito: o novo nome no desembargo amapaense

Rodolfo Juarez
O Tribunal de Justiça do Estado do Amapá experimenta, mais uma vez, o exercício da recomposição de seus membros desembargadores.
Um colegiado de apenas 9 magistrados, devido às aposentadorias compulsórias, tem visto a renovação frequente de seus componentes, em uma tarefa quase impossível, de substituir os experimentados magistrados, devido à aposentadoria compulsória, por outros magistrados, naturalmente com outras ideias sobre as ciências jurídicas, mas com o mesmo princípio que visa a humanização da Justiça.
O Tjap ainda não está na plenitude de sua representação por causa do impedimento que enfrenta um dos seus membros que, bravamente, luta para lhe ser reconhecido o direito que tem ao desempenho pleno de suas atribuições conforme a nomeação que o levou a ser um dos mais combativos desembargadores amapaenses.
Os problemas só não são mais evidenciados porque a vaga que o impedimento implica, quando necessário, é ocupada por um magistrado do primeiro grau do judiciário local com conhecimento e experiência adequados às exigências do cargo.
O novo desembargador, além de ser um símbolo do pioneirismo, é um profissional competente, humano e conhecedor da maioria das dificuldades que a sociedade amapaense enfrenta no dia-a-dia.
Zeloso, absolutamente comprometido com as regras vigentes, Manoel Brito sempre soube a melhor forma de adequar as exigências da lei às necessidades da população, sem vergar àqueles que, de alguma forma, prejudicam o desenvolvimento local e nacional; a respeitabilidade das instituições e dos indivíduos; daqueles que têm menos informação daquele que é detentor do conhecimento.
Conhecedor da militância política, o desembargador Manoel Brito, na função de membro do Ministério Público local, não se furtou, em nenhum momento em contribuir com a distribuição da Justiça. Sempre deu demonstração de seu equilíbrio, mesmo quando na função de acusador, atribuição que lhe competia como membro do Ministério Público.
Tem a capacidade de compreender as dificuldades dos colegas gestores ou dos gestores de outros órgãos do Estado sem, entretanto, compactuar com qualquer erro, voluntário ou involuntário, velando pela diferença entre má-fé e a boa-fé.
A posse não será de um desembargador urbano, muito pelo contrário, será de alguém que conhece e entende a divisão política do Estado do Amapá, mas principalmente, o desejo que tem o povo de cada município em desenvolver, à plenitude, cada uma das unidades federativas, construindo um ambiente onde a qualidade de vida seja adequada aos direitos da pessoa humana.
O desembargador Manoel Brito certamente não entendeu a escolha dos seus pares do Ministério Público e dos seus futuros pares no Tribunal de Justiça, como prêmio, mas como resultado de uma série de indicadores de mérito que convenceram o governador Waldez Góes a escolhê-lo para o importante cargo.

Inteligente, experiente e experimentado, o novo desembargador está pronto para assumir as suas novas atribuições e destaca-las como as atuais mais importantes de sua vida profissional. É importante entender que o processo que define a escolha do desembargador, pelo menos desta vez, foi acatado no sua proposta, mas e principalmente, no seu resultado, demonstrado que é indiscutível o merecimento, como indiscutível é a oportunidade para que no Tribunal de Justiça do Estado do Amapá exerça, na plenitude, as suas atividades, contribuindo com o seu conhecimento para o fortalecimento do Pleno do Tribunal.

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