Rodolfo Juarez
O Tribunal de
Justiça do Estado do Amapá experimenta, mais uma vez, o exercício da
recomposição de seus membros desembargadores.
Um colegiado
de apenas 9 magistrados, devido às aposentadorias compulsórias, tem visto a renovação
frequente de seus componentes, em uma tarefa quase impossível, de substituir os
experimentados magistrados, devido à aposentadoria compulsória, por outros
magistrados, naturalmente com outras ideias sobre as ciências jurídicas, mas
com o mesmo princípio que visa a humanização da Justiça.
O Tjap ainda
não está na plenitude de sua representação por causa do impedimento que
enfrenta um dos seus membros que, bravamente, luta para lhe ser reconhecido o
direito que tem ao desempenho pleno de suas atribuições conforme a nomeação que
o levou a ser um dos mais combativos desembargadores amapaenses.
Os problemas
só não são mais evidenciados porque a vaga que o impedimento implica, quando
necessário, é ocupada por um magistrado do primeiro grau do judiciário local
com conhecimento e experiência adequados às exigências do cargo.
O novo
desembargador, além de ser um símbolo do pioneirismo, é um profissional
competente, humano e conhecedor da maioria das dificuldades que a sociedade
amapaense enfrenta no dia-a-dia.
Zeloso,
absolutamente comprometido com as regras vigentes, Manoel Brito sempre soube a
melhor forma de adequar as exigências da lei às necessidades da população, sem
vergar àqueles que, de alguma forma, prejudicam o desenvolvimento local e
nacional; a respeitabilidade das instituições e dos indivíduos; daqueles que
têm menos informação daquele que é detentor do conhecimento.
Conhecedor da
militância política, o desembargador Manoel Brito, na função de membro do
Ministério Público local, não se furtou, em nenhum momento em contribuir com a
distribuição da Justiça. Sempre deu demonstração de seu equilíbrio, mesmo
quando na função de acusador, atribuição que lhe competia como membro do
Ministério Público.
Tem a
capacidade de compreender as dificuldades dos colegas gestores ou dos gestores
de outros órgãos do Estado sem, entretanto, compactuar com qualquer erro,
voluntário ou involuntário, velando pela diferença entre má-fé e a boa-fé.
A posse não
será de um desembargador urbano, muito pelo contrário, será de alguém que
conhece e entende a divisão política do Estado do Amapá, mas principalmente, o
desejo que tem o povo de cada município em desenvolver, à plenitude, cada uma
das unidades federativas, construindo um ambiente onde a qualidade de vida seja
adequada aos direitos da pessoa humana.
O
desembargador Manoel Brito certamente não entendeu a escolha dos seus pares do
Ministério Público e dos seus futuros pares no Tribunal de Justiça, como
prêmio, mas como resultado de uma série de indicadores de mérito que
convenceram o governador Waldez Góes a escolhê-lo para o importante cargo.
Inteligente,
experiente e experimentado, o novo desembargador está pronto para assumir as
suas novas atribuições e destaca-las como as atuais mais importantes de sua
vida profissional. É importante entender que o processo que define a escolha do
desembargador, pelo menos desta vez, foi acatado no sua proposta, mas e principalmente,
no seu resultado, demonstrado que é indiscutível o merecimento, como
indiscutível é a oportunidade para que no Tribunal de Justiça do Estado do
Amapá exerça, na plenitude, as suas atividades, contribuindo com o seu
conhecimento para o fortalecimento do Pleno do Tribunal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário