Rodolfo Juarez
O prefeito
municipal de Macapá escolheu o momento certo para apresentar ao governador o
Estado do Amapá as suas principais necessidades, considerando o encerramento do
período chuvoso e a chegada do período sem chuva, onde o trabalho a céu-aberto
é possível e muito mais em conta.
Apresentou o
prefeito, vários planos ao governador, mas deu destaque para as necessidades
com relação à restauração, recuperação e construção de vias; o término da
construção do Hospital Metropolitano e, noutra área, os custos do programa da
parte da educação básica que está sendo executado de forma compartilhada.
São tantos os
outros casos, mas esses dois simbolizam o clamor da população que está querendo
ver serviço, não os serviços que atendam a pontos isolados da sociedade, ou que
resolvam pontos específicos e de grupos de pessoa.
Não tem como
negar o apoio.
No caso e na
oportunidade, diferenças partidárias, políticas, ideológicas ou históricas não
contam. O que conta é o momento que a população está vivendo, ainda mais
quando, historicamente o serviço de asfaltamento das vias dos núcleos urbanos
amapaenses é executado com verbas do orçamento do Governo do Estado e soba a
orientação técnica dos agentes públicos pagos pelo tesouro do Estado.
O mesmo ponto
de vista pode constituir a avaliação dos serviços para conclusão da obra do
Hospital Metropolitano na zona norte da cidade de Macapá.
Um prédio que
já deixou de ser o “hospital do câncer” para ser hospital metropolitano e que
mesmo assim, apesar de ver o tamanho das necessidades financeiras crescerem
para a conclusão das obras do prédio, não manteve a motivação inicial e se
encontra parado, muito embora coma justificativa de estar pronto e aprovado o
projeto remodelador faltando os recursos para que as obras sejam retomadas.
Não falou o
prefeito de limpeza da cidade, de auxilio para realizar o Macapá Verão 2015, de
recursos para tapa-buraco. Esses “projetos” municipais já saíram de moda e,
mesmo assim, deixaram uma série de problemas que os gestores não estão
dispostos a resolvê-los em curto prazo.
Então que se
cuide do asfalto e da obra do hospital metropolitano.
Nenhum dos
dois dirigentes falou na obra do Shopping Popular, até agora o maior engodo
oferecido à população, tanto pela administração municipal, como pela
administração estadual, em um “deixa-que-eu-chuto” de fazer inveja para
qualquer descuidado ou preguiçoso social.
É claro que os
planos apresentados pela Prefeitura de Macapá precisam estar em condições de
receber emendas, definição de prioridades e utilização de materiais adequados.
Desta feita
não vai dar para o prefeito sair medindo a espessura do asfalto, falando o que
não sabe e afirmando o que não tem nenhuma certeza. Mas é preciso convencer
tecnicamente o governador de que o tema não será utilizado como mote para a
campanha eleitoral de 2016, afinal, os planos dos gestores do governo passam
pela prefeitura de Macapá, exatamente onde está Clécio Luís.
A opção pela
população precisa estar muito clara e o entendimento de que esse não é o
momento para sair capitalizando voto para 2016. Se entender assim, é possível
que haja clima para iniciar a conversação, mesmo que a conversa seja “dourada”
por expressões democráticas ou demagógicas e afirmações que “o momento não é
para isso”.
E não é mesmo,
o momento é de muito trabalho para aproveitar o período sem chuva, mas também
agir sem enganação, falsidade e irresponsabilidade.
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