sábado, 9 de abril de 2016

O Estado precisa aprende a gastar apenas o que pode gastar.

Rodolfo Juarez
Está absolutamente claro que o problema atual da governança estadual e de todas as governanças em organizações públicas, ou mantidas com o dinheiro público, está precisando passar por reformas profundas.
O avanço do tamanho dos salários e a falta de geração de divisas que possam fazer face a este avanço levaram as administrações públicas, principalmente as locais, a um estado de dificuldades incontrolável enquanto a estrutura atual adotado for mantida.
É preciso uma redefinição das despesas tendo como base as receitas.
É absolutamente necessário gastar com a folha de pagamento o que está estipulado nas regras vigentes e que protegem o cidadão de grande parte dos desmandos e que deveriam ser o manual de gestão de qualquer dirigente público ou de instituição mantidas com dinheiro público.
O Estado do Amapá, neste momento, é um grande laboratório de informações, onde, faz tempo, não se dá condições para a administração. Não se tem um fluxo normal de caixa para cumprir as obrigações contratuais assumidas.
Os prédios próprios do Governo que estão sendo utilizados para sediar repartições públicas estaduais estão sucateados, com sistemas de iluminação e refrigeração completamente vencidos e precisando de recuperação estrutural, verdadeiras reformas, para que o funcionário possa ter segurança e condições de realizar um bom trabalho.
Mas o dinheiro não dá para pagar as obrigações.
Os empréstimos bancários que foram apresentados como solução de todos os problemas tronaram-se outro problema.
Tudo parece que dá errado!
Para esta recomposição geral do Estado todos os órgãos mantidos pelo contribuinte, de forma direta ou indireta, precisam ser reorganizados administrativa e estruturalmente. Se for mantido como está, alguns deixarão de funcionar por absoluta falta de condições e outros serão utilizados apenas para o funcionário passar o tempo e não receber no final do mês o salário que lhe foi prometido.
Ainda pode haver tempo!
É preciso salvar a administração amapaense. A responsabilidade atual está nas mãos dos atuais gestores que precisam ser competentes e realistas; líderes e de confiança; reconhecer as dificuldades e adotar medidas, mesmo duras, que possam deixar todos esperançosos de que pode haver um futuro melhor.
O Amapá tem pouco tempo!
A população tem pressa e precisa ter esperança para continuar acreditando que há tempo para o tempo passar.
Daqui a pouco, quando até esse tempo acabar, todos nós estaremos empobrecidos, até aqueles que hoje “se pagam” os salários que o Estado não pode pagar.
Digo “se pagam” por entender que esse é o termo para o momento, uma vez que os movimentos sindicais e de associações estão nas ruas, querendo entre outras coisas, aumento de salário.
Como resolver um problema dessa magnitude?
Com resolver se todos os tributos pagos pelos contribuintes estão esgotados e não cumprem o caminho natural de ir em forma de impostos, contribuições e taxas, e voltar e forma de serviço e bem estar?
Quando um não dá conta, dois podem dar, ou, se precisar de todos, todos devem estar dispostos a contribuir.

É assim nas famílias e precisa ser assim nos governos: gastar apenas o que tem!

Nenhum comentário:

Postar um comentário