Rodolfo Juarez
O
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amapá – Crea-AP, programou para
o dia 29 de junho, no auditório do Museu Sacaca, a realização do Nono Congresso
Estadual de Profissionais do Amapá – 9.º CEP que apresenta como tema central o
“Sistema Confea/Crea e Mútua em defesa da Engenharia e da Agronomia
brasileiras”.
É uma
oportunidade para que todos os profissionais da área tecnológica se envolvam e
formem no time principal que está sendo escalado no próprio tema motivador e
que dá o endereço da meta pretendida.
Os
engenheiros, os agrônomos e todos os técnicos das áreas afins da Engenharia e
Agronomia, por formação, são objetivos e têm bem definido o que querem e pretendem
para os profissionais que, no momento lidam com dificuldades que estão
precisando ser vencidas e os lutadores nessas contendas orgânicas são os
engenheiros, os agrônomos e os técnicos afins.
O 9.º
CEP/AP é também uma preparação para o congresso que será realizado
nacionalmente no começo de setembro deste ano e que pode, em função da
realidade nua e crua que vivemos atualmente no Brasil, inclusive com relação à
Engenharia e a Agricultura, apresentarem saídas para a retomada organizada e
planejada do desenvolvimento do Brasil.
Os
episódios recentes têm colocado em cheque a capacidade da Engenharia
Brasileira, deixando a sociedade em alerta devido aos desastres registrados,
tanto na zona urbana como, também, na zona rural, causados provavelmente, pela
falência precoce de obras que foram ao chão ou mergulharam nas águas, matando
pessoas que se encontravam no raio de influência, confiando nos cálculos e
planos elaborados com a participação fundamental dos engenheiros.
Não é
sequer razoável qualquer plano técnico ficar aquém dos índices de segurança,
mesmo que a questão seja o preço da obra ou qualquer outro motivo que envolva
terceiros. O terceiro, por mais que possa, nunca deverá influir nos cálculos da
engenharia, principalmente quando a motivação seja política ou financeira.
Três
encontros preliminares, nos dias 17, 21 e 24 de junho serão realizados, sendo
os dois primeiros em Macapá, um no auditório da Faculdade FAMA, dia 17; e outro
no auditório da Embrapa Amapá, dia 21. O encontro do dia 25 será em Santana, no
auditório do Sebrae do local.
Três
eixos temáticos orientam aqueles que pretendam intervir, através de sua
contribuição, no conjunto de propostas que serão analisadas para serem
sistematizadas e inscritas para o encontro nacional. Os temas sugeridos são os
seguintes: “Defesa e Fortalecimento da Engenharia e da Agronomia junto à
sociedade”; “Tecnologia e Inovação”; e “Carreira e Prerrogativas da Engenharia
e da Agronomia”.
O
Estado do Amapá precisa, neste momento especial, onde as dificuldades estão afetando
as famílias, do entendimento dos engenheiros, dos agrônomos e dos técnicos
deste setor tecnológico que são o braço forte em que a sociedade tende a
confiar.
Os
engenheiros, os agrônomos e os técnicos precisam encontrar a forma eficaz de
contribuir com a sociedade, através do seu conhecimento específico e da sua
habilidade em modificar os cenários.
O Amapá
experimenta uma proposta de mudança no seu modo de desenvolvimento em
decorrência da transferência das terras da União para o patrimônio do Estado, um
assunto na área do conhecimento dos agrônomos e dos engenheiros, a contribuição
pode ser por todas as vias, inclusive a pública.
O
maltrato que os engenheiros e os agrônomos recebem dos mandatários é
correspondente ao pouco caso que os profissionais têm da avaliação dos
interesses da sociedade e da capacidade dos profissionais.
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