Rodolfo Juarez
Domingo,
dia 11 de dezembro, é o Dia do Engenheiro.
Um
profissional que vem contribuindo para desenvolver, entre outras questões,
condições que dê melhor qualidade de vida para a população em diversos
ambientes que forma a sociedade amapaense.
Interpretar
a importância desse profissional é uma tentativa que tem provocado muitos
acertos e alguns erros, pela diversidade de atribuições que tem o engenheiro e
que, por isso, se vê divido em muitas especialidades sem, entretanto, deixar de
ser identificado como aquele profissional que sempre está inovando, buscando,
cada vez mais, a segurança das pessoas e a melhor forma de abriga-las e
permitir que se desloquem.
Desde a revolução
industrial a profissão de engenheiro ganhou muito destaque. Inicialmente a
principal formação em engenharia era a de engenheiro civil, que se tornou uma
das profissões fundamentais do mundo moderno, atuando como responsável por novas
construções e obras civis.
A evolução da
sociedade passou a exigir novas demandas para os engenheiros e, para facilitar
o acesso das pessoas ao que a sociedade sabia que podia exigir, a atuação dos
engenheiros foi ampliada para a indústria metalúrgica, elétrica, aeronáutica,
computação, química, meio ambiente, produção, entre outras, que necessitam de
mão de obra especializada para o desenvolvimento e acabaram por consolidar
diversos ramos da engenharia.
No Amapá os
engenheiros têm desempenhado papel de relevância desde às suas primeiras
necessidades quando teve que construir a Fortaleza de São José de Macapá. O responsável pelo projeto foi de
Henrique Antônio Gallucio, que, guardadas as devidas adaptações à realidade
local, adotou o modelo de bases defensivas conforme fora idealizado por
Sebastién de La Preste, o francês Marquês de Vauban e por Manoel de Azevedo
Fortes.
Quando uma área do Estado do Pará foi discriminada para ser
um novo território federal – o Território Federal do Amapá -, inicialmente com
previsão de ser a Vila do Amapá, no Oceano Atlântico, a capital e, depois, a
Vila de Macapá, na margem esquerda do Rio Amazonas, outra vez os engenheiros
estiveram presentes com suas habilidades para trabalhar a infraestrutura
urbana, identificar os polos rurais de desenvolvimento e conceber e construir
as edificações, inicialmente a dos prédios públicos.
São dessa época os primeiros planos de desenvolvimento urbano
que definiu o sistema viário que hoje tem bons reflexos técnicos nas ruas,
avenidas e praças de Macapá, e as primeiras ligações rodoviárias com núcleos de
concentração de pessoas e produção de bens e alimentos do interior do então
Território Federal, além da definição das áreas comuns. Tudo serviço de
engenheiros.
Hoje a engenharia
está dividida em muitas especialidades nas quais é possível seguir carreira,
dependendo das mudanças no mercado e do desenvolvimento tecnológico esse número
se expande a cada necessidade.
Entre tantos ramos
podemos citar a engenharia civil, que é a responsável por obras e construções;
engenharia mecânica, que atua no ramo da mecânica, metalurgia, indústria
automotiva e outras indústrias; engenharia da computação, que atua no ramo da
informática, seja na construção de novos softwares ou hardwares; engenharia
ambiental, que ganhou grande visibilidade com a crescente preocupação com o
meio ambiente; engenharia de alimentos, que atua em indústrias alimentícias ou
em pesquisas que envolvem alimentos.
Além de outras
especialidades como engenharia de petróleo e gás, que com a constante necessidade
de geração de energia e potenciais crescimentos na extração de petróleo, tornam
esse profissional necessário e por consequência, bem valorizado; engenharia de
segurança do trabalho, que atua de forma a seguir as normas de segurança do
trabalho, que a cada dia se tornam mais rígidas; engenheiro de produção, que
tem como objetivo gerenciar processos produtivos; entre outras diversas, por
exigência das indústrias, dos serviços e das pesquisas que necessitam de mão de
obra especializada.
O Dia 11 de
dezembro é um dia para reflexão, para procurar compreender a realidade atual e
entender a melhor maneira de continuar contribuindo com a sociedade,
desempenhando esse papel, quase um sacerdócio que é ser engenheiro.
Parabéns a todos
os engenheiros que trabalham no Amapá e contribuem com a sociedade amapaense.
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