Rodolfo Juarez
Está
terminando o mês de março de 2017. Daqui a um ano, no final de março de 2018,
os detentores de mandato, eleitos para o cargo de Governador ou de Prefeito, e
que quiserem disputar cargo no legislativo, Senado, por exemplo, terão que
passar o “bastão” para o vice.
Nesta
situação estão o governador Waldez e o prefeito Clécio que poderiam estar
analisando a possibilidade de serem candidatos, cada um, a uma das 2 vagas no
Senado ou uma das 8 vagas na Câmara Federal, aproveitando a limpa que os
movimentos sociais estão anunciando no legislativo brasileiro.
Ainda
mais se na reforma eleitoral, que está desenhada para ser votada este ano, houver
o fundo misto de campanha e a obrigatoriedade de votar em lista apresentada
pelos partidos.
O
governador Waldez já tentou uma vez essa linha de ação política. Foi em 2009
quando renunciou ao cargo de Governador do Estado e se candidatou a uma das
duas vagas no Senado. Operação Mãos Limpas, deflagrada em 2010, menos de um mês
antes da eleição regional, influenciou nos resultados eleitorais apurados em
outubro daquele ano.
De lá
para cá o cenário mudou muito, mesmo não sendo o suficiente para definir os
impedimentos em função da Lei da Ficha Limpa e resultou em retomada de projetos
políticos que agora pode ser colocado em prática.
No
atual cenário, principalmente em função da limpa que se está esperando no
Congresso Nacional e em muitos cargos majoritários de governador e de prefeito,
se abre portas para candidatos novos que ameaçam a supremacia de alguns
políticos e partidos que até agora foram, sistematicamente, vitoriosos nos pleitos
que disputaram.
E são
legítimas as novas personagens do cenário político devido o desgaste monumental
que os que detêm mandato estão experimentando, desde os deputados estaduais,
por razões locais, e os deputados federais e senadores, por razões locais e
nacionais.
Os
projetos de disputa incluem novas lideranças políticas, pois consideram que o
ambiente é propício para enfrentar os que estão fincados, faz tempo, nos
gabinetes dos diversos níveis de cargo eletivos.
Ao que
parece desta vez, o empresário Jaime Nunes mostra-se disposto a se apresentar
para o eleitor como um candidato viável. Ainda não estão definidos nem o
partido nem o cargo, mas o nome é bem aceito principalmente para a disputa de
uma das vagas ao Senado da República, mesmo não estando descartada a disputa
pelo cargo de governador do Estado.
Citamos
o Jaime Nunes, pois, é um nome sempre lembrado, pelo eleitor, para exercer um
cargo político relevante pelo Estado do Amapá.
Jaime
Nunes como candidato a uma das duas vagas para Senado, enfrentaria João Capiberibe
e Randolfe Rodrigues que estão com mandato encerrando em 2018, além de outros
novatos que estão estudando a possibilidade de disputar essa eleição.
Poderia
também, Jaime Nunes, disputar o cargo de Governador do Estado e, assim, ter
como aliado outros que pretendem oferecer alternativas para o eleitor na
eleição do dia 7 de outubro de 2018.
No
sentido inverso, considerando uma caminhada do legislativo para o executivo,
está o senador Davi Alcolumbre que, depois do resultado espetacular obtido na
eleição de 2014, quando se elegeu senador da República, tornou-se um virtual
candidato ao cargo de Governador do Estado.
São
alternativas que indicam que o Estado do Amapá pode ser governado por
personagens diferentes daqueles que vêm, há 24 anos vêm sendo os dirigentes dos
interesses do Estado do Amapá.
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