Rodolfo Juarez
A
Engenharia e a Agricultura, como ciência, vêm procurando encontrar a melhor
solução para os novos problemas que desafiam o as pessoas na cidade e no campo.
Na cidade com os problemas que freiam os trabalhos que estão no rumo da
melhoria da qualidade de vida e, no campo, enfrentam a produtividade na busca
de condições de competitividade, desviando-se dos limites que a lógica social e
econômica impõem aos produtores e negociantes.
Na
semana passada aconteceu em Belém do Pará o que foi nominado de Semana Oficial
de Engenharia e Agronomia, que tinha como proposta central renovar a
interpretação da responsabilidade atual da Engenharia e da Agronomia, tendo
como foco o desenvolvimento do País.
Um
chamamento importante que levou como principal argumento a necessidade de
enfrentar as novas exigências de uma sociedade cada vez mais técnica em um
ambiente econômico que regras novas para serem seguidas.
Observa-se
também que o engenheiro e o agrônomo estão sendo cobrados pelos projetos que
assumem a responsabilidade técnica. No novo cenário não é mais possível deixar
de entender o papel do profissional das áreas de engenharia e agronomia.
O
tamanho do Brasil ainda dá condições diferentes para que sejam alcançados os
objetivos esperados, isso não quer dizer, entretanto, que um Estado com o Amapá
pode negligenciar nas modernas e rápidas tomadas de decisão por parte do
profissional como por parte do próprio Conselho Profissional. Da parte do
profissional a exigência é cada vez mais técnico-legal e do lado dos conselhos,
cada vez mais gerencial e administrativo.
Os
órgãos de controle, depois das operações policias que levaram grandes empresas
de engenharia a acordos de leniência e altos dirigentes daquelas empresas à
firmarem acordos de colaboração premiada, têm motivos para jogar luz sobre os
profissionais e os conselhos profissionais, em nome do superior interesse da
coletividade, algumas vezes de forma exagerada, mas sempre para demonstrar que,
desta feita, as regras vigentes serão cumpridas.
Enquanto
isso o avanço tecnológico não para. A cidade e o campo experimentam novas
exigências e os engenheiros e agrônomos têm sido exigidos fortemente para
apresentar as soluções que só poderão vir deles.
Por
isso temas como “A agropecuária no Brasil”, “Mineração no Brasil”, “Desenvolvimento
Sustentável” e “Atualização da Legislação que envolve o exercício profissional”
ganharam espaços maiores do que noutros tempo.
Além
disso, debater a inserção internacional do Sistema Confea/Crea passou a ser
matéria urgentes, para evitar descompassos entre a realidade atual e a
possibilidade de inserir-se nesse universo.
Hoje
não se pode deixar de fortalecer a forma de inserção do jovem engenheiro e do
jovem agrônomo na estrutura operacional da moderna tecnologia, garantindo
início e sequência de providências rápidas para necessidades emergentes.
Inovação,
ciência e tecnologia, área pouco incentivada pelo Sistema Confea/Crea surgem
como necessidade atual e, por isso, precisando constar dos orçamentos dos
conselhos e do próprio Confea, para que seja desenvolvido de forma a oferecer
condições de equacionar os problemas que desafiam aos profissionais, ao sistema
Confea/Crea e à sociedade.
A
matriz básica montada para as discussões dos temos relevantes elencados na
Programação da 74ª SOEA, apesar dos entremeios e das interpretações políticas
havidas, pode ser considerada um marco que deve abrir condições para o
desenvolvimento da Engenharia, da Agronomia, dos profissionais, do Sistema
Confea/Crea, tudo em favor de uma sociedade tecnológica que precisa assumir o
seu papel na comunidade brasileira.
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