domingo, 13 de agosto de 2017

Engenheiros e Agrônomos na Semana Oficial

Rodolfo Juarez
A Engenharia e a Agricultura, como ciência, vêm procurando encontrar a melhor solução para os novos problemas que desafiam o as pessoas na cidade e no campo. Na cidade com os problemas que freiam os trabalhos que estão no rumo da melhoria da qualidade de vida e, no campo, enfrentam a produtividade na busca de condições de competitividade, desviando-se dos limites que a lógica social e econômica impõem aos produtores e negociantes.
Na semana passada aconteceu em Belém do Pará o que foi nominado de Semana Oficial de Engenharia e Agronomia, que tinha como proposta central renovar a interpretação da responsabilidade atual da Engenharia e da Agronomia, tendo como foco o desenvolvimento do País.
Um chamamento importante que levou como principal argumento a necessidade de enfrentar as novas exigências de uma sociedade cada vez mais técnica em um ambiente econômico que regras novas para serem seguidas.
Observa-se também que o engenheiro e o agrônomo estão sendo cobrados pelos projetos que assumem a responsabilidade técnica. No novo cenário não é mais possível deixar de entender o papel do profissional das áreas de engenharia e agronomia.
O tamanho do Brasil ainda dá condições diferentes para que sejam alcançados os objetivos esperados, isso não quer dizer, entretanto, que um Estado com o Amapá pode negligenciar nas modernas e rápidas tomadas de decisão por parte do profissional como por parte do próprio Conselho Profissional. Da parte do profissional a exigência é cada vez mais técnico-legal e do lado dos conselhos, cada vez mais gerencial e administrativo.
Os órgãos de controle, depois das operações policias que levaram grandes empresas de engenharia a acordos de leniência e altos dirigentes daquelas empresas à firmarem acordos de colaboração premiada, têm motivos para jogar luz sobre os profissionais e os conselhos profissionais, em nome do superior interesse da coletividade, algumas vezes de forma exagerada, mas sempre para demonstrar que, desta feita, as regras vigentes serão cumpridas.
Enquanto isso o avanço tecnológico não para. A cidade e o campo experimentam novas exigências e os engenheiros e agrônomos têm sido exigidos fortemente para apresentar as soluções que só poderão vir deles.
Por isso temas como “A agropecuária no Brasil”, “Mineração no Brasil”, “Desenvolvimento Sustentável” e “Atualização da Legislação que envolve o exercício profissional” ganharam espaços maiores do que noutros tempo.
Além disso, debater a inserção internacional do Sistema Confea/Crea passou a ser matéria urgentes, para evitar descompassos entre a realidade atual e a possibilidade de inserir-se nesse universo.
Hoje não se pode deixar de fortalecer a forma de inserção do jovem engenheiro e do jovem agrônomo na estrutura operacional da moderna tecnologia, garantindo início e sequência de providências rápidas para necessidades emergentes.
Inovação, ciência e tecnologia, área pouco incentivada pelo Sistema Confea/Crea surgem como necessidade atual e, por isso, precisando constar dos orçamentos dos conselhos e do próprio Confea, para que seja desenvolvido de forma a oferecer condições de equacionar os problemas que desafiam aos profissionais, ao sistema Confea/Crea e à sociedade.
A matriz básica montada para as discussões dos temos relevantes elencados na Programação da 74ª SOEA, apesar dos entremeios e das interpretações políticas havidas, pode ser considerada um marco que deve abrir condições para o desenvolvimento da Engenharia, da Agronomia, dos profissionais, do Sistema Confea/Crea, tudo em favor de uma sociedade tecnológica que precisa assumir o seu papel na comunidade brasileira.

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