Rodolfo Juarez
Dirigentes
e alguns influentes ocasionais continuam com medo que o Estado do Amapá se
desenvolva.
Não
assumem responsabilidades e dão a impressão que estão conformados com o status
que o estado sustenta de ser um dos mais dependentes das transferências
constitucionais feitas pela União.
As
oportunidades têm aparecidas, mas, mesmo assim, a competência e o arrojo,
principalmente dos governantes e dos empreendedores locais, tem atuado como âncora
que não deixa o “barco” sair do lugar e, no máximo, movimentação de acordo com
a maré, ficando sempre como quer a corrente natural.
A lei
do menor esforço tem prevalecido de maneira estranhamente solidificada.
Quando
os empreendedores se alinham com o pensamento comodista dos governantes, seja
pelo convencimento ou aceitando as migalhas que o poder impõe para os fracos,
então nesse momento se alcança o extremo do comodismo e da falta de iniciativa.
Mais
uma vez governantes e investidores são desafiados!
Os
primeiros para aceitar a incumbência que a história está lhe oportunizando e,
os segundos, para exigir os limites que os legisladores têm a obrigação de
disponibilizar para toda a sociedade.
Temos
um monte de riquezas, trancadas em um “galpão” que não nos era permitido sequer
saber qual o volume dessa riqueza e, não mais que de repente, a porta é aberta
e os vigilantes, ao invés de entrar para saber o que têm, estão pugnando pela
reposição do “cadeado”, muito embora saibam que ali dentro estão riquezas que
podem ser traduzidas em empregos, renda e melhoria de qualidade de vida.
Basta
estabelecer regras e fazer a parte que lhes cabe – fiscalizar de maneira
eficiente.
Mas
não! Há aqueles que pedem o cadeado fechado com medo que, dali possam surgir,
além dos empregos, das riquezas, da qualidade de vida, pessoas que venham com
outro discurso capaz de substituí-los nos gabinetes confortáveis das câmaras de
vereadores, assembleia legislativa, câmara dos deputados e no senado federal,
como também nos gabinetes das chefias dos poderes.
A
extinção da Reserva Nacional de Cobre e seus Associados (RENCA) uma área com
mais de 46 milhões de hectares, cuja metade está no Amapá e que se sabe ser
rica em ouro, platina, cobre, ferro, manganês e níquel, foi aberta, por um
Decreto Federal, para pesquisa e extração em, aproximadamente 30% daquela área,
ou seja 13,8 milhões de hectares, onde pelo menos a metade está no Amapá.
Alegar
riscos para as áreas de proteção integral, áreas de uso sustentável dos
recursos e áreas indígenas, parece ser ter medo do futuro, só porque ele vai
exigir trabalho duro e atenção redobrada.
Ao
invés de ficar se alinhando às opiniões de top model, de ambientalistas
financiados por potências estrangeiras, os governantes, os empreendedores, os
amazônidas, especialmente os amapaenses, devem arregaçar as mangas, e garantir
que a extinção não afasta a aplicação da legislação específica sobre proteção
da vegetação nativa, unidades de conservação da natureza, terras indígenas e
áreas de fronteira.
Quem
pretende deixar esse monte de riqueza estratégica, da qual o país declara estar
precisando, em áreas do Amapá, que busca, urgentemente, um caminho para o seu
desenvolvimento, não está jogando no time do Amapá, ou se estiver, pode ter
certeza que quer fazer gol contra.
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