Rodolfo Juarez
As
condições das vias da sede do município de Santana estão desafiando o prefeito
Ofirney Sadala e os seus auxiliares e funcionários municipais a dar explicações
que possam convencer a população de que não tem como enfrentar e resolver os
problemas mais urgentes.
A
situação atual é de um canteiro de obras mal cuidado e que não atende nem o
morador com níveis altos de compreensão ou desfocado das exigências que pode
fazer, considerando os tributos que paga e as promessas que foram feitas, não
só agora, mas de muito tempo.
As ruas
que foram selecionadas para receber as obras de mobilidade urbana que estavam
inseridas no Plano de Desenvolvimento Regional Integrado, programados para
serem realizados com recurso dos empréstimos que o Estado fez junto ao BNDES e
que está sendo pago por toda a população, são, hoje, obstáculos de toda ordem.
Agora
mesmo, quando abriu o sol do verão amazônico, a poeira toma conta das vias e as
residências são invadidas deixando tudo completamente sujo e os moradores
completamente irritados.
As
explicações que são dadas pelas autoridades do órgão gestor do projeto acabam
não convencendo nenhum morador, principalmente porque a maioria das ruas
quebradas estava em melhores condições antes das obras.
A
população da sede do município de Santana já percebeu que o plano de execução
de obra não existiu e se existiu foi completamente contrariado pelos executores
ou mal elaborado pelos autores.
Essa
situação está deixando o atual prefeito completamente fora do eixo, tendo que
acreditar nas promessas que nunca são cumpridas e enfrentar, todos os dias as
reclamações da população e ainda ter que explicar o inexplicável aos vereadores
que são cobrados, pela população, todos os dias.
Sem
recurso suficiente para atender às necessidades financeiras da administração, o
prefeito elabora projetos parciais no sentido de captar recursos de emendas
parlamentares, mesmo sabendo que não conta com caixa (ou orçamento) suficiente
para bancar a contrapartida do município, uma comum exigências para que haja a
consolidação das transferências voluntárias, pela estrada das emendas
parlamentares.
Com a
atividade econômica capenga devido problemas havidos no porto e na ferrovia,
que implicaram na falência de mais de trinta empresas de pequeno porte que
empregavam, apenas em Santana, três mil trabalhadores, o baque na arrecadação
estimada de tributos foi decisivo para o aperto ainda maior, além do que ainda
tem a administração atual de se ajustar às medidas eleitoreiras da gestão
anterior que fez aprovar planos de cargos e salários da Câmara Municipal de
Santana que, na atual situação orçamentária e financeira da Prefeitura
tornou-se impossível cumprir.
Mas o
que parece ser mais grave é o pouco caso, por tudo isso, daqueles que prometem
executar serviços e prestar apoio financeiro que acabam não se confirmando e,
enquanto o tempo passa, a população acaba somando mais problemas e tendo que
ouvir justificativas de todos os lados.
A
estrutura urbana de Santana precisa de atenção e a população não merece ser
enganada por ninguém. Quer apenas a verdade!
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