quarta-feira, 16 de agosto de 2017

No Amapá: Santana enfrenta caos viário

Rodolfo Juarez
As condições das vias da sede do município de Santana estão desafiando o prefeito Ofirney Sadala e os seus auxiliares e funcionários municipais a dar explicações que possam convencer a população de que não tem como enfrentar e resolver os problemas mais urgentes.
A situação atual é de um canteiro de obras mal cuidado e que não atende nem o morador com níveis altos de compreensão ou desfocado das exigências que pode fazer, considerando os tributos que paga e as promessas que foram feitas, não só agora, mas de muito tempo.
As ruas que foram selecionadas para receber as obras de mobilidade urbana que estavam inseridas no Plano de Desenvolvimento Regional Integrado, programados para serem realizados com recurso dos empréstimos que o Estado fez junto ao BNDES e que está sendo pago por toda a população, são, hoje, obstáculos de toda ordem.
Agora mesmo, quando abriu o sol do verão amazônico, a poeira toma conta das vias e as residências são invadidas deixando tudo completamente sujo e os moradores completamente irritados.
As explicações que são dadas pelas autoridades do órgão gestor do projeto acabam não convencendo nenhum morador, principalmente porque a maioria das ruas quebradas estava em melhores condições antes das obras.
A população da sede do município de Santana já percebeu que o plano de execução de obra não existiu e se existiu foi completamente contrariado pelos executores ou mal elaborado pelos autores.
Essa situação está deixando o atual prefeito completamente fora do eixo, tendo que acreditar nas promessas que nunca são cumpridas e enfrentar, todos os dias as reclamações da população e ainda ter que explicar o inexplicável aos vereadores que são cobrados, pela população, todos os dias.
Sem recurso suficiente para atender às necessidades financeiras da administração, o prefeito elabora projetos parciais no sentido de captar recursos de emendas parlamentares, mesmo sabendo que não conta com caixa (ou orçamento) suficiente para bancar a contrapartida do município, uma comum exigências para que haja a consolidação das transferências voluntárias, pela estrada das emendas parlamentares.
Com a atividade econômica capenga devido problemas havidos no porto e na ferrovia, que implicaram na falência de mais de trinta empresas de pequeno porte que empregavam, apenas em Santana, três mil trabalhadores, o baque na arrecadação estimada de tributos foi decisivo para o aperto ainda maior, além do que ainda tem a administração atual de se ajustar às medidas eleitoreiras da gestão anterior que fez aprovar planos de cargos e salários da Câmara Municipal de Santana que, na atual situação orçamentária e financeira da Prefeitura tornou-se impossível cumprir.
Mas o que parece ser mais grave é o pouco caso, por tudo isso, daqueles que prometem executar serviços e prestar apoio financeiro que acabam não se confirmando e, enquanto o tempo passa, a população acaba somando mais problemas e tendo que ouvir justificativas de todos os lados.
A estrutura urbana de Santana precisa de atenção e a população não merece ser enganada por ninguém. Quer apenas a verdade!

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