Rodolfo Juarez
Estou
impressionado com a falta de instrumentos públicos que possibilitem o
desenvolvimento e a preservação de talentos no Estado do Amapá.
Por
aqui cada um “se vira” como pode, pois os talentos, em qualquer área, não são
recompensados por ser talentosos e por fazer a diferença no meio social em que
todos nós vivemos.
O
talento que vou destacar, de forma indiscutível, vem contribuindo e muito, ao
longo de toda a sua vida, para que a população melhore os seus conhecimentos e
possa encontrar nos seus apontamentos os dados que são inerentes a cada um de
nós e de todos aqueles que participam de qualquer atividade social e econômica
no Amapá.
O
historiador e pesquisador amapaense Edgar Rodrigues, com 62 anos dedicou o seu
talento de escritor e pesquisador para os interesses do Amapá e dos amapaenses
e, de todos, independentes de suas nacionalidades, origens, raças, está sendo
uma referência que nos mostra esse “lado b” da formação de uma sociedade
defeituosa por culpa dos seus agentes sociais, e principalmente políticos.
É
impossível deixar de reconhecer o talento de Edgar Rodrigues e não importar com
o que significa para cada um dos dirigentes públicos e privados, agentes
sociais e daqueles que sempre vão precisar dos dados organizados
cronologicamente por esse homem que o destino colocou a serviço da nossa
sociedade.
Está
claro que ele precisa de mais, muito mais do que os quatro mil e quinhentos
reais para pagar a cirurgia em um dos olhos. Ele precisa ser reconhecido,
também materialmente pelo Estado, que não pode virar de costas para esse homem
que está fazendo o Amapá ser lembrado e conhecido por tantos outros brasileiros
e não brasileiros deste planeta Terra.
Edgar
Rodrigues é um dos maiores pesquisadores da história do Amapá e informa pelas
redes sociais, espontânea e gratuitamente a todos aqueles que precisam dos
dados históricos e não históricos do Amapá.
E faz
isso muito bem!
O
material que conseguiu publicar está em três livros, muito embora tenha
material para mais de 10, tudo de interesse de todos, daqui e de fora, além de
artigos e reportagens que são aulas que comprovam o seu talento.
Para
conseguir o dinheiro que precisa – R$ 4.500,00 – para custear a cirurgia no seu
próprio olho está vendendo apostilas com conteúdo preciso, de valor
inestimável, com objetivo de pagar o sistema privado de saúde uma vez que, se
continuar esperando a fila do serviço público, corre o risco de perder
completamente a visão e a sociedade perder seu talento.
Faz
questão de dizer: “não estou pedindo dinheiro. Eu estou vendendo apostilas
porque estou desempregado há dois anos. Estou tendo respostas positivas, mas
ainda falta dinheiro”.
Entre
tantos absurdos nesta constatação vê-se que um talento do tamanho e significado
de Edgar Rodrigues padecer com a falta de emprego. Está desempregado e com
tantos contratos administrativos distribuídos na esfera pública, não é possível
que nenhum se ajustasse ao talento deste escritor e pesquisador.
Até
quando vamos tratar assim os talentos? Até quando vamos deixar que essas
pessoas, muito úteis à sociedade se debatam para sobreviver? Até quando não
vamos garantir vida digna a um expoente do conhecimento?
É
preciso resolver essa questão.
Mas,
enquanto isso, informamos que as apostilas que estão à venda são das séries
“Conhecendo Melhor as Coisas do Amapá” e “Datas Comemorativas 2017”. Procure as
redes sociais através do nome do autor e pelo número de telefone (96) 9 8402
8693, ou no endereço da Rua Odilardo Silva, n.º 1399 – Centro de Macapá.
Vale
lembrar que o Estado tem obrigação e condição de atender a necessidade desse
talento, e de corrigir essa injustiça, oferecendo-lhe um emprego decente onde
possa mostrar que o talento faz a diferença. Os sem talento, fazem número.
Nenhum comentário:
Postar um comentário