segunda-feira, 2 de abril de 2018

Federação das Indústrias do Estado do Amapá - Fieap


Rodolfo Juarez
Depois da anulação da Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Representantes da Federação das Indústrias do Estado do Amapá – Fieap, realizada no dia 9 de janeiro de 2016, e todos os seus efeitos, inclusive o que prorrogava o prazo da diretoria da entidade por mais quatro anos, tudo só não voltou à “estaca zero” porque o tempo que passou foi perdido pela atividade econômica e toda a sua estrutura, que ficou sem poder contribuir com o desenvolvimento industrial do Estado do Amapá.
Aliás, que essa questão deveria ser o principal foco da Federação das Indústrias aqui no Estado Amapá, devido às dificuldades que o Estado encontra para encaminhar os assuntos de interesse do setor que se encontra estacionado e com pouquíssima influência, apesar de ser um dos reconhecidos canais para o desenvolvimento da atividade industrial através das empresas do setor.
A Federação das Indústrias do Estado do Amapá – Fieap, fundada em 14 de dezembro de 1990, tem incumbências específicas e importantes para o desenvolvimento industrial do Estado do Amapá e não pode se limitar a ser um instrumento político, e servindo de barreira para o seu próprio desempenho na corrente do desenvolvimento econômico-industrial do Amapá.
Os setores produtivos de transformação precisam ser encaminhados com a cobertura de uma política industrial que só pode ser desenvolvida com eficácia pelo conhecimento acumulado na Federação das Indústrias.
Nesse contexto são importantes as ações na preservação ambiental, especialmente nos serviços de extração mineral e vegetal onde se destacam a mineração, o oleiro cerâmico, a extração da madeira, o beneficiamento desta madeira e a consecução dos objetos dela derivados, a construção civil, o setor gráfico, a diversidade no aproveitamento da polpa da fruta, dos alimentos do dia a dia como carne, frango e peixe.
Tudo isso tem a ver com o setor industrial.
Concentrar esses conhecimentos na vertente empresarial traz como principal consequência a oferta de emprego e a geração de renda que orientam para tanto a aplicação do capital incentivado ou não, disponível aos empresários e que podem ser suplementados por investidores que agigantam a economia nacional.
É por isso que a Federação das Indústrias é importante, e é por isso que ela precisa de um novo rumo.
E quem pode dar esse novo rumo?
Naturalmente são os principais interessados, os empresários e empreendedores do setor, aproveitando todo o seu potencial, recuperando a importância que precisa ter a entidade, onde deva prevalecer o entendimento de que é uma instituição que precisa cuidar dos interesses da indústria no Amapá e ter a confiança de todos aqueles que pretendam construir uma organização capaz de representar os interesses da indústria e do desenvolvimento do Estado do Amapá.
Há bastante tempo sem capacidade de influir no mercado, a eleição marcada para o dia 28 de abril, pode marcar um novo tempo, mesmo tendo os mesmos eleitores que já erraram várias vezes a interpretação e não sabendo convencer o setor industrial e os demais setores econômicos para construir as condições com potencial para influenciar nas questões de interesse específico do setor industrial do Amapá, como na condução da parte que lhe cabe do interesse econômico do Estado.
Não adianta mais contabilizar prejuízos. É preciso entrar em um novo ciclo, o das reconquistas e da participação no desenvolvimento amapaense, dando fôlego ao setor industrial, gerando emprego e organizando a renda.

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