Rodolfo Juarez
Depois
da anulação da Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Representantes da
Federação das Indústrias do Estado do Amapá – Fieap, realizada no dia 9 de
janeiro de 2016, e todos os seus efeitos, inclusive o que prorrogava o prazo da
diretoria da entidade por mais quatro anos, tudo só não voltou à “estaca zero”
porque o tempo que passou foi perdido pela atividade econômica e toda a sua
estrutura, que ficou sem poder contribuir com o desenvolvimento industrial do
Estado do Amapá.
Aliás,
que essa questão deveria ser o principal foco da Federação das Indústrias aqui
no Estado Amapá, devido às dificuldades que o Estado encontra para encaminhar
os assuntos de interesse do setor que se encontra estacionado e com pouquíssima
influência, apesar de ser um dos reconhecidos canais para o desenvolvimento da
atividade industrial através das empresas do setor.
A
Federação das Indústrias do Estado do Amapá – Fieap, fundada em 14 de dezembro
de 1990, tem incumbências específicas e importantes para o desenvolvimento
industrial do Estado do Amapá e não pode se limitar a ser um instrumento
político, e servindo de barreira para o seu próprio desempenho na corrente do
desenvolvimento econômico-industrial do Amapá.
Os
setores produtivos de transformação precisam ser encaminhados com a cobertura
de uma política industrial que só pode ser desenvolvida com eficácia pelo
conhecimento acumulado na Federação das Indústrias.
Nesse
contexto são importantes as ações na preservação ambiental, especialmente nos
serviços de extração mineral e vegetal onde se destacam a mineração, o oleiro
cerâmico, a extração da madeira, o beneficiamento desta madeira e a consecução
dos objetos dela derivados, a construção civil, o setor gráfico, a diversidade
no aproveitamento da polpa da fruta, dos alimentos do dia a dia como carne,
frango e peixe.
Tudo
isso tem a ver com o setor industrial.
Concentrar
esses conhecimentos na vertente empresarial traz como principal consequência a
oferta de emprego e a geração de renda que orientam para tanto a aplicação do
capital incentivado ou não, disponível aos empresários e que podem ser
suplementados por investidores que agigantam a economia nacional.
É por
isso que a Federação das Indústrias é importante, e é por isso que ela precisa
de um novo rumo.
E quem
pode dar esse novo rumo?
Naturalmente
são os principais interessados, os empresários e empreendedores do setor,
aproveitando todo o seu potencial, recuperando a importância que precisa ter a
entidade, onde deva prevalecer o entendimento de que é uma instituição que
precisa cuidar dos interesses da indústria no Amapá e ter a confiança de todos
aqueles que pretendam construir uma organização capaz de representar os
interesses da indústria e do desenvolvimento do Estado do Amapá.
Há
bastante tempo sem capacidade de influir no mercado, a eleição marcada para o
dia 28 de abril, pode marcar um novo tempo, mesmo tendo os mesmos eleitores que
já erraram várias vezes a interpretação e não sabendo convencer o setor
industrial e os demais setores econômicos para construir as condições com
potencial para influenciar nas questões de interesse específico do setor
industrial do Amapá, como na condução da parte que lhe cabe do interesse
econômico do Estado.
Não
adianta mais contabilizar prejuízos. É preciso entrar em um novo ciclo, o das
reconquistas e da participação no desenvolvimento amapaense, dando fôlego ao
setor industrial, gerando emprego e organizando a renda.
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