Rodolfo Juarez
As
pesquisas de intenção de votos ou pesquisas eleitorais realizadas por
diferentes institutos de pesquisas, registradas no Tribunal Regional Eleitoral
e divulgadas por diferentes órgãos de comunicação, refletem o comportamento
contemporâneo do eleitor que tem a responsabilidade de votar no próximo
domingo, dia 7 de outubro.
Por ser
a que chama mais a atenção do eleitor, neste artigo estaremos tratando das
pesquisas de intenção de votos para o cargo de Governador do Estado,
inegavelmente a que prende mais a atenção dos observadores, dos apoiadores, dos
candidatos e dos eleitores.
Considerando
as quatro pesquisas que foram divulgadas: duas do Ibope, uma do Instituto
Guimarães e uma do Instituto Mentor, uma análise atenta chega a conclusões
aparentemente obvias, mas que devem ser tratadas como avaliações de eventos
sociais mutáveis por circunstâncias também sociais e que refletem o momento da
pesquisa, entretanto, dá indicações para tendências com grandes chances de
confirmação.
Então
fica entendido que vamos falar de tendência.
Desde
antes da escolha dos candidatos pelos seus respectivos partidos e a
estruturação das coligações em convenção partidária, já se dispunha de
indicativos captados do histórico das eleições regionais anteriores.
Depois
de definidas as candidaturas pelos partidos coligados o eleitor já pode
observar o potencial de cada candidato que depende do seu histórico político,
de sua aceitação ou de sua rejeição, qualificativos acumulados na história
recente das disputas ou participação nas disputas eleitorais.
A
pré-campanha mostrou os primeiro passos e a campanha direcionou para apoiamento
imediato, aqueles que, por ideologia, partidarismo ou simpatia se identificava
com um dos candidatos apresentados pelos partidos e pelas coligações.
Do
grupo de cinco candidatos, três se destacaram dos demais, por isso vamos
centrar as análises nestes três candidatos: Davi Alcolumbre (coligação Trabalho
e União Pelo Amapá), n.º 25; João Capiberibe (coligação Com o povo pra
Avançar), n.º 40; e Waldez Góes (coligação Com a força do povo por mais
conquistas), n.º 12.
Davi
Alcolumbre (DEM), senador da República; João Capiberibe (PSB), senador da
República; e Waldez Góes (PDT), no exercício do Governo do Estado, buscando a
reeleição.
Dentre
os três o candidatos, Davi Alcolumbre é o mais jovem e ainda não assumiu um
cargo executivo. João Capiberibe é o mais velho e já foi prefeito da capital e
governou o estado por dois mandatos consecutivos. Waldez Góes fica entre os
dois em idade e está exercendo o seu terceiro mandato como governador do
Estado.
Quando
se analisa a rejeição acumulada pelos três candidatos, o candidato Waldez Góes
é que acumula a maior rejeição, seguido por João Capiberibe. Davi Alcolumbre,
entre os três é o menos rejeitado. Para se ter uma ideia o candidato Waldez
Góes tem mais do que o dobro da rejeição do candidato Davi Alcolumbre.
Usando
como ponto de partida a primeira pesquisa divulgada (Ibope/Rede Amazônica, em
17 de agosto) e como ponto de chegada a última pesquisa divulgada (Instituto
Guimarães/Jornal do Dia, em 30 de setembro) percebe-se, claramente a tendências
de crescimento acelerado do candidato Davi Alcolumbre (avançou de 20% para
27,2%); a tendência de queda moderada tanto de João Capiberibe (caiu de 33%
para 26,1%) como de Waldez Góes (caiu de 26% para 24,7%).
Os
números indicam que haverá segundo turno de votação para governador no dia 28
de outubro entre os candidatos Davi Alcolumbre (DEM) e João Capiberibe (PSB).
Nenhum comentário:
Postar um comentário